Os Homens De Nossas Vidas

Um fim distante do que pensavam


18 de dezembro de 2014

Queridxs leitores,

Estavam com saudades de mim? Pois é, eu voltei. É uma volta breve e apenas para encerrar, definitivamente, a minha busca pelo príncipe encantado. "Nossa, Nina! Mas o que houve?"

Ao longo do último ano e meio, eu descobri muitas coisas sobre o mundo e sobre mim. Descobri que as vezes pensamos pequeno demais e que nossos pensamentos estão sujeitos a uma mudança enorme. Bem, por que digo isso?

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Príncipe encantado foi algo colocado para cada menina desde que nasceu. Não sei se o príncipe encantado existe ou não, mas não é essa a questão que importa. Eu descobri que eu posso e sou a princesa da minha própria vida. Não importa as opiniões que homens terão sobre mim, ou até outras mulheres. O que importa é que posso ser o que quiser ser. Eu tenho poder sobre mim, sobre minhas atitudes, sobre o meu corpo.

Não estou dizendo que desisti do amor, porque convenhamos, o olhar de duas pessoas se casando é contagiante. É nítido que o amor está ali. Mas o amor que realmente vale a pena acontece quando e se tiver que acontecer. Não há problema em não achar um relacionamento, porque dá para amar a si mesmo.

Ter alguém é bacana, mas não ter alguém não é um problema. A solidão não é uma desgraça e dependendo das horas, possa até ser uma virtude. Eu sei, vocês devem estar desapontadas com o que lhes escrevo, só que essas foram as minhas descobertas, e sinto-me na missão de passá-las para cada uma de vocês.

É uma pena que achem que uma mulher só pode ser feliz com o homem. Para quem acredita nisso, um pequeno recadinho: eu sou feliz pelo que sou, eu me amo e isso basta.

Amem a si, acreditem no potencial de vocês como mulher, lutem contra as desigualdades, busquem dias melhores, creiam que cada uma pode, e pode bonito!

Nós não precisamos de um príncipe encantado para nos salvar, porque nós podemos nos salvar.

Beijos feministas,

Nina!

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.