Amando Meu Sensei

O que é isso?


Eu acordara em um lugar branco, que fazia minha cabeça doer. Não lembrava de nada, não sentia meu corpo. Tudo estava confuso de mais.
Eu não conseguir ver nada, por conta de todo aquele branco. Mexi minha cabeça várias vezes, procurando por algo ou alguém. Nada. Simplesmente não havia nada. No entanto, depois de um minuto, consegui ver uma cor: vermelho. Tentei focar minha visão no vermelho, até que consegui ver normalmente. O vermelho era um buque de rosas.
Olhei em volta. Nada. Tentei saber onde eu estava, mas não conseguia ver quase nada. Era um total silêncio, até alguns "bip's" começarem. Logo, reagi rapidamente ao som.
Um hospital.
Eu estava em um hospital, sem saber o porquê. Lembrava-me de tudo, menos do porquê de estar alí.
Procurei por qualquer pessoa que pudesse estar ali. Tentei chamar alguém, mas minha boca estava seca e o ar em meus pumões quase não existia. O ar não voltava para meus pomões e o "bip" ficou permanente. A porta do quarto abriu depressa, sem aviso prévio. Três mulheres, vestidas de branco, entraram no quarto. Uma,começou a me chamar, outra, fazia massagem cardíaca, e a outra, estava vendo os aparelhos.
Para mim, tudo aquilo parecia loucura. Eu não entendia por que estava alí. Eu queria saber porquê eu não estava me preparando para conhecer meu novo sensei. Afinal, eu tinha passado tanto tempo estudando para me tornar Gennin e, antes mesmo de começar minha nova rotina, eu fui parar no hospital.
As mulheres continuaram tudo que estavam fazendo, até os "bip's" voltarem ao normal.
A mulher que observava meus aparelhos colocou algo em minha veia. Outra, me disse: "vai ficar tudo bem. Apenas durma". E depois, eu dormi, sem estar com sono, apenas, dormi.

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Um homem de olhos cabelos negros. Foi isso que ví em meu sonho. Era um homem belíssimo. O mesmo me chamava, com sua mão máscula estendida em minha direção.
Pulei na cama. Que sonho havia sido aquele? Como estou estranha.
– Hana. – uma voz feminina chamou, distante.
– Sim, mamãe? – perguntou uma criança.
Eu não as via, estavam distantes.
– Venha. Itachi está nos chamando. – disse a mulher.
E, sem mais nem menos, as vozes pararam.
Olhei em volta, procurando por alguém que pudesse ter falado algo que parecesse a criança ou a mulher, mas nada foi encontrado por meus olhos, apenas as coisas brancas e as rosas vermelhas ao meu lado.
A porta do quarto abriu-se. Uma mulher ruiva estava entrando e olhando-me intensamente.
– Está tudo bem? – ela perguntou.
– Sim. – eu disse, mesmo não sabendo quem ela era.
– Desculpe não estar aqui, mas ninguém me deixou ficar com você. – a mulher se desculpou e, sem saber o que responder, eu disse:
– Tudo bem.
– Por que fez aquilo? Sabia que não podia e, mesmo assim, fez. – a mulher quase gritou, mas, ao contrário de estar brava, a mulher perguntava com mágoa e tristeza em sua voz.
Espera! Fiz o que?