Guilherme veio e parou na minha frente, me deu outro beijo na testa e sorriu.
Houve um problema– disse Carolina. Justin ficou ao meu lado e pegou minha mão entrelaçando nossos dedos -. As entradas para Eclipse estavam esgotadas, e só restavam oito – ou seja... - Então um de nós não pode entrar.
Bem, eu vou embora– eu disse e comecei a andar, mas Guiulherme pegou minha mão e me colocou na frente dele de novo.
Só havia oito, então como te conheço o suficiente para saber que você iria dizer isto,compramos só sete, então eu vou com você – ele disse e sorriu.
Mas... – Colocou um dedo na minha boca como sinal de silêncio.
Sem "mas" – disse e desta vez foi ele quem me puxou.

Quando nós estávamos um pouco longe do centro de compras soltou minha mão, ficou atrás de mim e me abraçou. Já era hora, o que era que ele queria? Por que... porque tanta atenção e carinho comigo mim?

O que quer? – Eu disse.
O que quero de que? – Disse meio rindo. Separei-me dele e virei para ficar na sua frente.
Por que... porque você e assim comigo?
Eu fiz algo errado?
Não, não, é só ... apenas não,não entendo você. Quero dizer, no começo ...Eu entendia. Era o novo garoto, era óbvio que você queria ter um conhecido na escola e mesmo que fosse a menina estranha. Mas agora ... Eu não entendo.Carolina está babando por você, é uma das mais populares, e você nem caso faz para ela. Além disso, você fala comigo e não com ela – balancei varias vezes a cabeça-. Está muito confuso.
Bufou, me olhou nos olhos e suspirou.

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Uma vez eu disse a você, que você me lembrava alguém ... alguém que era ... a pessoa mais importante para mim na época.
Só por isso?
Não.
Então?– Suspiro de novo e olhou em volta.
Não é o lugar certo para falar.
Vamos para minha casa– eu disse. Ele sorriu, mas... não era o seu sorriso, era somente... um ... "sorriso”.
Ele pegou a minha mão e fomos para minha casa. Na chegada eu o olhei e ele sorriu, mas, novamente, era apenas um ... "sorriso".

Tem um papel? Ou um cartão?– Ele disse, eu olhei no bolso de trás da minha calça e puxei meu cartão de crédito, eu dei a ele e colocou através da abertura na porta. Então, ele lutou um pouco até que ele abriu.
Como...?
Meu pai me ensinou. Por alguma razão, eu sempre esquecia minhas chaves e... Eu não podia ficar de fora da casa até que ele ou a minha mãe chegassem.
Aham... – entrei um pouco -. vem– eu disse.
Ele entrou e fomos até as cadeiras na sala, que estão um pouco mais além da porta. Ele se sentou e eu sentei ao seu lado. Ambos olharam para o chão.