-Me expliquem que palhaçada é essa! –Já cheguei chegando.

-Hãm? –A família inteira falou.

-O cara estranho sem nariz de orelhas pontudas, o elfo esquisito com capa, a cobra falante, o cara com nariz de porco e os outros mutantes que fugiram do inferno. –Falei rápido, que era uma coisa que eu fazia quando eu queria acreditar nas coisas que eu falava. –E essa maldição de Allihanna.

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-Droga, eles nos encontraram. –Falou Felix. –Amanda, vá até o arsenal e pegue as armas, Caios, pegue as moonstone da Amanda, Felícia, Jonathan, Carol, a de Keane e a minha.

-Pode pegar uma moostone pra mim também, seja lá oque diabos for isso. –Eu disse.

-É moonstone, e você não vai pegar uma porque você vai ficar aqui. –Keane disse em um tom chato e serio.

-MANDÃO! Eu vou, então é melhor vocês pegarem uma arma e uma “moonstone” pra mim, ou eu vou escondida e desarmada, oque vai ser um peso morto para todos!

-Pegue as coisas pra ela, e a moonstone também. –Felix falou para Caios. -Agora eu preciso te explicar umas coisinhas, primeiro: Você não é humana. Segundo: Demônios, fadas, lobos, mutantes, pessoas que caçam as trevas, vampiros, e todos os tipos de seres mágicos existem. Terceiro: Nossa família é inteiramente Caçadora das Trevas. Quarta: Keane é adotado, tecnicamente, e é um vampiro.

Meu queixo caiu e então Caios apareceu com um tipo de estojo de couro marrom, e o jogou em cima da mesa, ele se abriu e dentro dele tinha varias armas. Ele jogou pra mim uma pedra.

-Tá ai sua moonstone baixinha.

-Uma pedra? Serio isso? –Falei irônica.

Amanda veio até mim e puxou meu braço, então virou a palma da minha mão.

-Vai doer, um pouco. –Ela fez um desenho de um olho egípcio com algumas coisas que eu não entendi, e aquilo doeu muito.

Ela soltou a palma da minha mão e eu olhei, ela parecia em chamas, e estava em uma cor de fogo o desenho que ela tinha feito.

-Esta no sangue dela, nenhuma runa de Caçador jamais brilhou assim. –Felícia falou, pela primeira vez sem arrogância e descaso na voz.

Eu segurei a moonstone e ela queimou acesa, fazendo um brilho, que parecia fogo iluminar a sala, e então o brilho voltou para dentro da pedra.

-Vamos, peguem as armas, não temos tempo a perder. –Felix falou, ainda com um mesclado de surpresa e preocupação na voz.

Felícia pegou uma adaga, que tinha alguns desenhos iguais ao que estavam na minha mão, e Amanda pegou um tipo de Katana*, que era maior que ela, e Jonathan apertou um botão e então um quadro na parede se moveu e virou um tipo de arsenal de varetas de ferro, que reluziam como ouro.

N/A: Katana: Sabre longo de origem japonesa.

Peguei duas adagas e Jonathan me jogou uma das varetas.

-Oque eu vou fazer com isso. –Falei da vareta.

-Se souber usa-la, pode ser mortal. –Keane disse, e seus olhos pareciam ouro derretido, eles brilhavam selvagens, um sorriso perigoso brincava em sua boca, eu mal tinha reparado, mas ele usava um longo, sobretudo preto de couro, e luvas de motoqueiro, ele usava um coturno e sinceramente, ele parecia perigoso.

E todos estavam vestidos perigosamente perigosos, e eu parecia uma monga de calça jeans.

-Vamos. –Felix saiu pela porta, nós adentramos a floresta, quanto mais fundos íamos, mais escuro ficava, e então chegamos a uma clareira.

-Porque paramos? –Perguntei.

-Shi! -Keane assoviou para eu calar a boca.

-Shi o caramba, vai fazer “Shi” pra tua mãe. –Começamos uma discussão.

-Você quer que eu vá ai calar sua boca? –Ele ameaçou.

-Vem, vamos ver quem sai queimado aqui. –Eu comecei a sentir um calor subindo no meu corpo, eu olhei para as minhas mãos e elas estavam reluzente cor de fogo.

-Nossa, a sua mão pega fogo é? Tem mais alguma coisa que pegue fogo ai que eu queira saber? –Ele falou malicioso.

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-Já falei pra você vir.

-Shi! –A família inteira falou, e então eu pude ouvir passos de alguém correndo, sussurros, e então eles entraram na clareira.