Katniss e suas histórias

Annabeth

Estava sentada na fogueira do acampamento, depois do jantar, de mãos dadas com Percy, quando vejo Katniss, Peeta e Gale chegarem um do lado do outro.

– Desculpem pelo atraso! - Desculpou-se Katniss.

Quíron fala para o Chalé de Apolo parar com a cantoria e ele se levanta da cadeira de rodas, monstrando sua verdadeira forma: Um centauro.

– Bom, como todos sabem, hoje recebemos três novos campistas: Katniss Everdeen, Gale Hawthorne e Peeta Mellark. - Anunciou Quíron.

– O tal Gale é gatinho. - Ouvi uma das meninas do chalé de Afrodite dizer.

– Por favor, o Peeta é mais lindo. - Outra disse.

– Não acho! - A primeira retrucou.

– Gente, vocês já viram a tal Katniss? Ela é linda! - Um menino do chalé de Hermes disse.

– Tá bom, chega! - Silenciou-os Quíron. - Vamos ouvir as REAIS histórias de nossos campistas! Eles não são campistas comuns!

– Claro, eles são mais gatinhos, tirando é claro, a garota, ela já se olhou no espelho? - A menina do chalé de Afrodite comentou.

– CHEGA, DREW! - Gritou Quíron.

– Tá bom, desculpa. - Desculpou-se ela, falsamente.

– Katniss - Chamou Quíron. -, Conte-nos sua história.

– Está bem. - Ela disse. E assim nos contou. como ela mora em um país chamado Panem, que vem da destruição dos Estados Unidos, como o presidente Snow criou os Jogos para lembrar os jovens quem é que manda, como ela foi para os Jogos no lugar da irmã dela, como os atos delas foram recebidos como ameaça, como ela teve que fingir que amava o Peeta, como ela ganhou, o que aconteceu na arena, como ela teve que se esforçar para convencer Snow, como ela foi para a Arena de novo, como Peeta se voluntariou para ir com ela, como ela conheceu Finnick, e etc. Só se ouvia a voz de Katniss, Peeta e Gale. Sem falar, é claro, dos suspiros e "anw" "ownnt" das filhas de Afrodite.

Quando ela terminou, todos encaramos ela boquiabertos.

Fui a primeira a falar.

– Acho que você tem a benção de minha mãe. - Comentei, pra tirar a tensão da sala. Meus irmãos concordaram.

– O Snow morreu, né? - Perguntou Clarisse.

– Sim. - Respondeu Peeta.

– Ótimo, por que se não tivesse morrido, eu mesma o mataria. - Comentou ela.

– O que eu realmente não sei, é como Hera espera que eu os ajude. - Disse Katniss.

– Se você não sabe, imagina a gente. - Comentou Percy. - Aquela mulher é louca. - Trovoada. - Desculpa!

– Por enquanto que não saibamos, temos que nos preparar para explodir o Princesa Andrômeda. Percy, conte a Katniss, Gale e Peeta tudo o que aconteceu desde que você chegou ao acampamento. Depois chame Beckendorf que está nas forjas. - Eu disse. - E por fim, me encontrem no Riacho Zéfiro. Em trinta minutos. Levem suas armas. Explicarei tudo depois. Quíron, temos permissão?

– Acho que a pergunta seria, se eu os dei permissão. - Sr.D disse se levantando.

Todos os campistas suspiraram e reviraram os olhos.

– Mas sim, semideusa, vocês tem permissão. - Ele disse por fim.

Dei um selinho em Percy, soltei suas mãos e corri para meu chalé.

GALE

Depois de Percy nos contar todas as suas aventuras, eu ficava cada vez mais incrédulo com essa história de deuses. Mas não tenho escolha a não ser acreditar, né. Eu estava nas forjas procurando o tal Beckendorf porque Percy me pediu. Percy tinha descrito Beckendorf como um rapaz negro, com uma carranca permanente, com músculos de um jogador de beisebol profissional, e com as mãos que parecem luvas de beisebol que eram calejadas de trabalhar na sala de armas. Percy diz que "ele era forte e ameaçador o suficiente para fazer a maioria dos monstros chorar para a mamãe".

Andei por entre todas os balcões que continham ferramentas que eu provavelmente conseguiria fazer umas vinte armadilhas para caçar. E vi um sujeito..

– Beckendorf? - Perguntei.

O sujeito se virou, e ele é exatamente como Percy o descreveu. Só que mais alto.

– Sim? - Respondeu ele.

– Percy mandou eu te chamar. - Expliquei. - Sou Gale Hawthorne. - Me apresentei. - Seu irmão e fui trazido do futuro pela Rainha Hera. - Disse rapidamente.

– Ah, sim. Está na hora de explodir aquele maldito navio? - Perguntou ele. Como se eu vir do futuro fosse a coisa mais normal do mundo. Não me importei, e assenti.

– Annabeth disse que era pra gente encontrar ela no Riacho Zéfiro. - Contei.

– Ah, sim. Vá indo pra lá que eu só vou passar no nosso chalé para pegar o fogo grego.

Assenti e saí.

PERCY

– Oi. - Dei um selinho em Annabeth que nos esperava sentada em um tronco.

– Oi. - Respondeu ela. - Cadê Gale?

– Pedi para ele chamar Beckendorf. - Respondi.

– E onde está Peeta e Katniss? - Perguntou ela.

– Foram ficar um pouco juntos. - Respondi.

– Hum. - Ela disse, erguendo a sobrancelha.

– Quero ficar um pouco com você. - Eu disse ficando vermelho.

Ela corou e apertou minhas bochechas.

– Owwwnt! Não é a coisa mais fofa do mundo o meu namorado? - Ela disse. Namorado? Ela disse namorado? A ANNABETH É MINHA NAMORADA! *Momento Percy vomita arco-íris* (n/a: Íris desapproves)

– Namorado? - Perguntei, abrindo um sorriso.

– Sim, qual o problema? - Ela erguei a sobrancelha ainda sorrindo.

– Eu sou o seu namorado! - Eu disse e ergui ela no ar.

– Percy, seu idiota! Me põe no chão, agora! - Ela gritou em meio a risos.

– Tá bom, tá bom, madame. - Disse, a pondo no chão e erguendo os braços em sinal de rendição. - Agora vem aqui, madame. - Eu disse indo beijar ela.

– Será que a gente já pode ir ou vocês querem ficar se agarrando o dia inteiro? - Ouvi a voz de Beckendorf. Me virei e vi Gale, Peeta, Katniss, Beckendorf e Silena nos olhando fingindo cara de bravos, mas querendo rir.

– Olha, se eu puder escolher, eu escolho a segunda opção. - Eu disse brincando.

– Percy! - Annabeth bateu no meu ombro.

– Tá bom, desculpa! - Ergui as mãos.

Annabeth nos explicou o plano. Depois de eu me despedir de Annabeth com um beijo, Beckendorf de Silena e Katniss de Peeta eu chamei BlackJack e seus amigos, e partimos em direção ao Princesa Andrômeda.

Chefe, se você sobreviver a mais essa. Você vai me dar donuts? Perguntou BlackJack.

– BlackJack, eu já te disse que donuts te faz mal! - Censourei-o.

Mas você vai me dar? Implorou ele.

– Vou. - Revirei os olhos sorrindo, e acareciei sua crina.

Observei meus amigos: Katniss motanda em Porkpie observando a cidade. Gale montado em Thust, também observando a cidade. Beckendorf checando as coisas em sua mochila. Olhei para o Acampamento Meio-Sangue pela última vez, rezei para meu pai, e ordenei aos cavalos para nos deixarem em um dos longos corredores dos barcos.

– BlackJack, pode voltar com seus amigos para o Acampamento. Se eu precisar de ajuda eu assobio. - Avisei.

Tem certeza, chefe? Perguntou ele.

– Tenho, acho. - Respondi. - E não me chame de chefe!

Tudo bem, chefe. Ele respondeu e eu revirei os olhos sorrindo.

KATNISS

Depois de montar em um pégaso, achei que já tinha visto de tudo na vida. Até eu ver a mulher vampira com pernas de burro.

Depois de descer do pégaso na popa de embarcação, eu, Percy, Gale e Beckendorf fomos procurar a Sala de Máquinas.

Antes de começarmos a andar, ouvimos um barulho. Percy destampou sua caneta, que a pouco tempo descobri ser uma espada, e eu peguei uma flecha de meu aljava. Percy e eu avançamos para frente e espionamos para ver quem era.

– É um telquine. - Murmurou Percy para mim. - Fale para Beckendorf e Gale irem para o outro lado, vá com eles, eu distraio essas coisas.

– Percy, acha mesmo que eu vou abandonar você? - Revirei os olhos. Me virei e falei para Beckendorf e Gale irem para o outro lado procurar a Sala de Máquinas enquanto eu e Percy distraímos os telquines. - Vamos fazer assim, eu ataco de frente, já que eles não sabem quem eu sou, e você espera, pelo meu sinal, certo? -

Relutante, ele assentiu. Arrumei minha flecha novamente, dou um passo a frente, para pegar melhor ângulo de pontaria, e atiro no telquine que se desintegra em pó.