Mundos Cruzados!O Jogo Começou!
Novos... "amigos"
“Espera aí...! Guardiões?! Elfos?! Asas?! Voar e... Angel?! Eu... eu estou dentro do jogo?!”
- Vem Angel. O rei e a rainha pediram-me que te segui-se para não cometeres nenhum erro assim e para depois te levar até eles. Têm algo para te dizer... não sei é o quê – diz o pequeno elfo levantando-me e colocando um dos meus braços por cima dos seus ombros.
Por incrível que pareça, ela levanta voo e leva-me atrás, mas parece cansada. “Como raio é que as tais asas aparecem?!” penso com pena de ela me estar a carregar sem ajudar alguma.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Ah... Angel... estás... assim tão cansada...? É que... tu és pesada... – pergunta a apequena a arfar da cansaço depois de alguns minutos de voo.
- Bem... eu... como é que isto se faz?
- Estás a falar de quê? – pergunta ainda a olhar para o horizonte.
- Ah... tu sabes. Como é que se faz para voar ?
Ela trava abruptamente e olha para mim de olhos arregalados enquanto vai descendo lentamente até ao chão. Quando poisamos ela senta-me no chão e ajoelha-se ao meu lado.
- Estás a falar a sério?!
Eu aceno positivamente com a cabeça e ela parece entrar em desespero. Levanta-se e começa a andar de uma lado para o outro com as mãos na cabeça.
- E agora?! Os Guardiões foram-se todos e a Angel não se lembra de como usar os poderes! O que será deste reino sem ninguém para nos proteger?! Já sei! Vou falar com o rei e com a rainha... – levanta voo sem mim - ... eles devem de saber o que fazer.
Fico sem reação quando a vejo ir embora e deixar-me ali, sozinha. “Deve ter uma grande consideração por mim...” penso com uma gota na cabeça.
De repente oiço algumas vozes e penso em gritar por ajuda, mas a minha consciência alerta-me para verificar primeiro quem é. Levanto-me ainda dorida e escondo-me atrás de uma árvore mesmo a tempo de ver quatro personagens do jogo aparecerem, e armados. Um rapaz e três raparigas.
- Para onde agora? Alguém sabe onde fica o castelo? – pergunta o rapaz.
O rapaz é bem alto (mas também o resto é tudo raparigas...) e loiro! Que lindo! Não consigo definir bem a cor dos seus olhos porque estão um pouco longe, mas acho que são claros. Toda a sua roupa é negra, tirando algumas barras de verde que contornam as suas vestes escuras e também alguns acessórios nas botas e casaco que lhe dão um ar bem... “virtual”. O que mais me saltou à vista foi a sua espada, bem grande e escura “Só de imaginar aquela coisa a trespassar uma pessoa... até me dá medo...”.
- Pensei que tu sabias onde era, seu cabeça dura! Se calhar ir “por onde as meninas” queriam não era má ideia de todo! – briga uma das raparigas de mãos na cintura.
O seu cabelo é meio acizentado (com uma pequena trança de cada lado do pescoço) e curto, sem posição certa pois cada vez que ela mexe a cabeça ele sai do sitio tomando outra forma ainda mais magnífica. “Sei de uma pessoa que ia adorar ter um cabelo assim...” penso lembrando-me da minha amiga Lorena. As suas vestes também são negras mas com a diferença que a parte de cima tem também finas listras brancas, e a saia é curta e rendada com um pequeno “avental” decorado. Este personagem faz-me lembrar as empregadas de cafés... interessante... Bem, já as armas são bem afiadas né? Facas e navalhas, tudo com lâminas bem afiadas, e um relógio de bolso de ouro.
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- Calma, calma... não é preciso ofender! – diz o rapaz fingindo-se ofendido – É só voltar para trás e... Ei! Onde é que a Dark foi?!
Sem me aperceber, uma das raparigas tinha desaparecido e eu começo aficar nervosa. De repente sinto alguém a agarrar-me pela cintura com força, fecho os olhos com medo e de um momento para o outro já estou ao lado dos personagens que me olhavam confusos.
- Estou aqui Nightwolf. Encontrei esta rapariga ali atrás das árvores. Estava a espiar-nos. Será amiga ou inimiga? – diz a rapariga que tinha desaparecido indo ao encontro dos companheiros.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Bem, vamos já saber – diz a rapariga de cabelo cinzento colocando o relógio de ouro em frente aos meus olhos.
“Oh não... nem penses! Já vi esse truque várias vezes na televisão e não vou cair nele!” penso fechando os olhos com alguma dificuldade.
- Hum! Ela recusa-se a ser hipnotizada... que escondes tu? – diz a rapariga do relógio curiosa.
Volto a abrir os olhos e oiço a rapariga de cabelo preto dizer:
- Se ela não quer a bem... – aparece de repente atrás de mim e encosta uma adaga ao meu pescoço - ... vamos ter de fazer da maneira difícil.
Eu fico com medo e quando isso acontece... bem, normalmente nessas ocasiões perco a razão.
Finalmente aparecem umas asas nas minhas costas. Grandes e brancas, tal e qual as asas dos anjos. Levanto voo e quando já estou livre deles aparecem um arco de madeira escura nas minhas mãos, com alguns detalhes da cor dos meus olhos e um saco branco cilíndrico às minhas costas com flechas de vidro lá dentro.
Os outros olham para mim espantados com a minha reação rápida.
Desço um pouco e, pegando delicadamente numa das flechas de vidro, faço pontaria à Dark.
- Pára!
Olho para a dona do grito. A única rapariga que não se tinha pronunciado. Parecia ser um pouco mais nova que os outros e olha para mim com medo e suplica no olhar.
- Tu não queres fazer isto! – continua a rapariga de braços abertos.
“É a única que não tirou as armas...” penso olhando para o restante do grupo que a tinha rodeado como uma espécie de escuro armado. Aponto a flecha na sua direção mas ela não desiste.
- Tu não és assim! Não és má... não queres fazer-nos mal.
A pequena obriga todos a baixar as armas, sai do escudo e aproxima-se mais de mim. Eu vou descendo lentamente até tocar com a ponta dos pés no chão. Continuo com o arco e a flecha em posição de ataque mas ela aproxima-se ainda mais.
- Como é que podes ter tanta certeza? – pergunto com cara de poucos amigos.
Ela sorri e responde baixinho:
- Eu sei reconhecer a Guardiã de Vidro quando a vejo... Bem, o mesmo não se pode dizer dos meus companheiros...
Fico com uma cara espantada e baixo as armas. O resto do grupo aproxima-se e rodeiam-me ainda desconfiados. A pequena estica uma das mãos até mim e quando toca nas minha feridas eu encolho-me de dor fazendo as asas desaparecerem como fumo.
- Oh não! O que é que se passou?! – pergunta também de joelhos à minha frente – Temos que tratar disto.
- Deixa-a aí Mimi! Ela pode ser inimiga e... – o rapaz é interrompido abruptamente por ela.
- Cala-te Nightwolf! A não ser que queiras ser atacado, ou que ela pior, é o melhor que tens a fazer!
Ele assusta-se um pouco com a maneira como ela fala e tenta revidar mas eu falo primeiro. Tinha acabado de ouvir a voz do pequeno elfo na minha cabeça, a chamar-me.
- Obrigada Mimi... mas tenho de ir... – levanto-me com dificuldade e agarrada ao braço. “Aqueles movimentos bruscos pioraram a minha situação!” penso levantando voo, não muito alto - ... Vemo-nos um dia destes! – grito piscando o olho para ela em forma de agradecimento.
A Mimi acena para mim, contente da vida, enquanto subo mais alto no céu para me encontrar com o pequeno elfo cor-de-rosa.
- Desculpa Angel. Esqueci-me de ti lá em baixo...
Começamos a voar para ir embora e olho para baixo onde vejo a Mimi a discutir com o Nightwolf, mas em tom de brincadeira.
- Sabes? – começa o elfo – Eu vi tudo o que se passou lá em baixo. Felizmente já consegues usar os teus poderes!
Eu sorrio para ela ao ver tanta alegria num rosto só.
- Pois é... ainda bem. Para onde vamos agora? – pergunto olhando para o horizonte.
Ao longe, em vez de árvores floridas, começa a denotar-se o topo de um lindo castelo de mármore branco com detalhes a barras de cristal que envolvem portas, janelas e torres.
- Ali! O castelo! É para onde vamos agora! – diz animada apontando para o nosso destino.
“O castelo?! Então vamos ver o rei e a rainha?! Meu Deus... o que faria a Angel nesta situação?”
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