Ignorance Is Your New Best Friend.
Diagon Alley.
Ouvi um ronronado no meu ouvido e algo peludo e fofo contra a pele que estava exposta.
– Sai daqui, Bichento – Empurrei a bola de pelos para longe e fechei os olhos com mais força ao sentir o sol bater em meu rosto. Só então me lembrei, eu estava na casa dos Malfoy, e... Abri os olhos, e olhei em volta. Era realmente meu gato ali – Bichento! – Sorri contente, e abracei a grande bola de pelos laranja fazendo vários pelos soltarem.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!O soltei e olhei em volta no quarto. Minhas coisas já estavam ali, acho que os Malfoy mandaram os elfos. Dei de ombros e me troquei de roupa, coloquei uma roupa minha. Uma blusa de mangas curtas e uma jeans, já que eu estava dentro da casa dos Malfoy e não ia sair não havia problema em deixar minha marca exposta. Arrumei minha cama, dobrei a camiseta que Narcisa tinha me emprestado, do Draco e deixei sobre ela. Escovei os dentes e sai pela porta.
Desci as escadas e o café da manhã já estava na mesa. Todos estavam acordado.
– Bom dia – Eu cumprimentei a família, tentando ser educada.
– Bom dia – Draco e Narcisa responderam em uníssono, e Lúcio apenas me olhou com nojo.
Narcisa me convidou a me juntar a mesa para tomar café. Me sentei educadamente ali. Peguei um prato e separei uma panqueca, bacon e ovos. Peguei um copo de suco de laranja.
Comecei a comer e uma coruja parda apareceu na janela.
Lúcio se levantou, e pegou as cartas.
– Tem duas pra você, Hermione – Oh, ele se referiu ao meu primeiro nome! E me entregou as cartas. Uma era com o material escolar de Hogwarts, e a outra, me deu nojo.
Abri o papel pardo e li o que havia dentro.
Meu amor. Que saudades de você. Esqueceu de mim, foi? Não me mandou cartas nessas férias. – Ah, idiota, sentiu falta, é? - Podíamos combinar de nos ver, venha aqui para A'Toca, eu estou com saudades, eu amo você princesa, não se esqueça disso.
Rony.
Bufei e amassei o pergaminho em minhas mãos. Pedi um papel e uma caneta e eles me entregaram.
Meu amor! - Nojo, nojo, nojo, nojo - Me perdoe, mas eu não estou em casa, estou acampando com meus pais, volto pra casa só no dia que tiver que ir para o beco diagonal fazer as compras. - Menti, obviamente. Ele não podia descobrir que eu estava na casa dos Malfoy. Seria suspeito. - Nos vemos lá, se tudo der certo! Eu te amo. – NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOJO.
Hermione.
Entreguei a coruja que passou pela janela a fora e foi em direção A'Toca. Depois abri a lista de materiais. Não era muita coisa.
– Vamos a Beco Diagonal comprar as coisas hoje – Ouvi a voz de Narcisa – É melhor, é o dia que está menos cheio, pois acabamos de receber a carta.
– Tudo bem – Draco concordou. Eu apenas assenti.
Após terminar o café da manhã, nós subimos e eu coloquei uma blusa de manga comprida. Dei comida a Bichento e o deixei dentro da sua gaiola – ampliada com magia – pra que ele não fizesse bagunça no quarto.
Draco apareceu na porta.
– Vamos logo, ou vamos nos atrasar – Ele disse, e gesticulou com a mão.
Descemos as ecadas, ele dois degraus a minha frente. Ele me guiou até um lugar da mansão dos Malfoy que eu não conhecia – bom, os únicos lugares que eu conhecia da mansão eram a cozinha, o quarto de hóspedes, a sala e a sala de jantar. Entramos em uma sala escura, e havia uma lareira ali no fundo. Iriamos viajar por pó de flu – algo que eu odiava, mas ok.
Narcisa foi primeiro e depois Lúcio pediu pra que eu fosse acompanhada com Draco. Acho que ele não iria. Ambos entramos na lareira, e pegamos um punhado de pó de flu na mão, jogamos dentro e gritamos em uníssono:
– Beco Diagonal!
Então, as chamas verdes que não queimavam, lamberam o vento até o teto da lareira e eu sentir ser puxada dali. Caímos em outra lareira, só que aí dentro do Caldeirão Furado. E aí, o panico tomou conta da gente: Nós não podíamos ser vistos juntos!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– EU FALEI PRA VOCÊ NÃO ME ARRASTAR COM VOCÊ! VAI FAZER O QUE AQUI, ME TORTURAR MALFOY? - Eu dei uma piscadela discreta pra ele como quem diz “finge que nós não estamos juntos”
– NÃO FUI EU QUEM TE TROUXE PRA CÁ, FOI O POTTER QUE TE EMPURROU AQUI PRA DENTRO. E VOCÊ SABE DISSO! - Ele berrou, entendendo meu recado.
– ESQUECE! - Berrei em resposta, ignorando os olhares confusos dos bruxos que estavam dentro do Caldeirão Furado. Saí andando e passei pela passagem para o Beco.
Mandei uma mensagem na moeda de Malfoy.
Vou fazer as compras, nos encontramos em duas horas na frente do banco Gringotes – H.G.
Guardei a moeda no bolso e passei pelo grande arco. O que eu vi a seguir, me surpreendeu, e me deixou triste ao mesmo tempo – o Beco Diagonal, que costumava ser um lugar alegre, estava vazio e deplorável.
Lojas estavam destruídas, o aspecto de lá estava sombrio e escuro. O Olivaras que era a loja mais solicitada do Beco estava caindo aos pedaços, e em paredes do lado havia um cartaz com a foto do Harry escrito: O indesejável número 1.
Hm. Interessante.
Passei em Gringotes, e peguei alguns Galeões.
Senti algo esquentar em meu bolso – Era a moeda.
O Beco está destruído. Essa não. Nos encontramos em duas horas na frente do banco. - D.M.
Mandei um “OK” pra ele, e caminhei em direção a uma Floreios e Borrões escura e sem vida.
Comprei os livros necessários pro sexto ano, e em seguida fui até a loja de materiais. Comprei também o necessário, e quando estava indo pra loja de animais comprar comida pro Bichento, eu ouvi vozes que eu não queria ouvir no momento.
– FRED! CUIDADO! - Sra. Weasley.
– Ai, você me machucou! - Gina.
– Problema seu! - Gêmeos.
– Parem vocês três! - Sr. Weasley.
– Eu to com fome – Óbvio, Ronald.
Tentei apressar o passo, mas não deu certo.
– HERMIONE! - Berraram os Weasley presentes ali. Forcei meu melhor sorriso e me virei pra eles.
– OI! - Eu disse tentando parecer animada, e surpresa ao vê-los ali.
Rony caminhou em minha direção e me beijou. Retribui seu beijo com amargura e nojo, por saber que essa língua já havia passado pela boca de Lilá Brown, e quem sabe por onde mais? Senti meu chifre imaginário latejar e tive vontade de rir.
– Meu amor, que saudades – Ele exclamou assim que nos separamos, e me deu um abraço. Tentei não demonstrar nojo e sim felicidade.
– Meu Deus! Que saudades meu ruivo. - Sorri falsamente – Por que vieram pra cá cedo? - Perguntei e eles entenderam a pergunta.
– O Beco acabou de sofrer um ataque de comensais. Achamos melhor virmos agora porque se eles forem atacar de novo, será depois. Foi pelo menos isso que calculamos – Quem explicou-se foi o Sr. Weasley.
– E você meu amor, por que está aqui tão cedo? - Rony perguntou mexendo numa mecha de meu cabelo.
– Meus pais queria acampar até dia 31 de julho... então resolvemos vir comprar os materiais pra já ficar livre – Menti muito mal, mas por minha sorte, ambos caíram.
– Ah. - Ele pareceu desapontado – Eu ia chamar você pra passar o resto das férias nA'Toca. Mas tudo bem.
– Se tivesse se lembrado de mim antes e me convidado, talvez eu fosse, mas agora eu marquei compromisso com os Mal... meus pais – quase deixei escapar, e infelizmente eu fui grossa.
– Tudo bem, eu entendo. Me acompanha até o fim das compras?
Sorri falsamente mais uma vez.
– Claro.
Ele pegou em minha mão e fomos fazer as compras.
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MERDA! – Soquei a parede lateral que ficava de frente pro banco – Merda, merda, merda, merda! - Dei outro murro na parede.
– O que foi, histérica? - Draco perguntou em um tom divertido. Nós tínhamos acabado de nos encontrar em frente ao banco dos bruxos.
– Eu encontrei Rony! Que inferno, sabe o quão foi difícil não enfiar um murro na cara dele? - Perguntei irritadiça, com vontade de arrancar todos os meus cabelos. Malfoy gargalhou de rir – Não tem graça seu imbecil! - Berrei.
– Desculpe – Ele disse, cessando seu riso – Mas você não deixou escapar nada, né Hermione?!
– CLARO que não Malfoy, CLARO que não. - Bufei. Lúcio e Narcisa apareceram ali.
– Vamos embora. Amanhã o dia vai ser longo, temos que ir na casa dos Riddle. Voldemort tem um plano. - Foi tudo que Lúcio disse antes de unirmos nossas mãos e aparatarmos na grande casa dos Malfoy.
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