Ignorance Is Your New Best Friend.
The plan failed.
Aparatamos, e caímos em uma rocha que era cercada por uma maré violenta, as ondas do mar frio e gelado batiam com violência nas rochas, como se a quisesse destruir.
Ao longe, via-se a caverna onde estava o medalhão.
Era uma questão óbvia. O lugar havia feitiços ante-aparatação, assim como em Hogwarts.
Pateticamente óbvio, e como não havíamos pensado nisso?
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!O mar era escuro, realmente violento, se eu caísse lá, sem dúvidas morreria com a pressão de uma onda contra minha cabeça.
Quem sabe, Rony caísse assim... Sem querer...
Desisti desse pensamento. Eu estava tremendo de frio, a barra da minha jeans azul estava encharcada com a água que batia nas rochas de forma violenta.
Mas parecesse que nosso gênio, Dumbledore, já havia pensado no assunto.
Ele acenou sua varinha, e ao mesmo tempo o mar se acalmou e surgiu um pequeno barquinho que suportava nós quatro. Parecia que o barco havia surgido de baixo do mar.
Amos escorregamos pela rocha molhada e sentamos no banco.
Conforme navegávamos, a água salgada entrava no barco e molhava a mim também. Aquele lugar estava terrivelmente frio.
Chegamos até a pequenina caverna, Ronald reclamava que estava com frio, e Harry protestava mandando-o calar a boca.
Desci e pisei na terra molhada, adentramos a escura caverna.
O lugar era opaco e tinha umas paredes em forma redonda para trás, gigante, feitas de pedra.
Não tinha por onde passar ali.
Então, Dumbledore cortou a própria mão.
- Senhor! - Ouvi Harry protestar. Puxa-saco.
- É preciso pagar uma prenda, pra que possamos passar, caro Harry.
- E por que não usou meu sangue?
- Porque o seu sangue, é muito mais valioso.
Sem mais conversas, o velho colocou a palma da sua mão na pedra, que cedeu, rolando para o lado, dando visão a um pequeno lago, e no centro, uma plataforma de vidro, cercada por um punhado de terra, como se fosse uma mini ilha.
Havia um barco também, esse maior e com a forma de um losango.
O restante do lago, era só vazio.
Subimos no barco com a ordem de Dumbledore.
Senti a moeda esquentar em meu bolso.
Estou na mansão Malfoy. Ele já sabe. Onde estão? Ele quer saber. - D.M.
Meu Merlin. Por que eu fiquei TÃO NERVOSA ao ler essa mensagem? Meu coração falhou.
Já estamos na caverna. Rumando para a pequena ilha que há no meio. - H.G.
Guardei a moeda, por sorte os meninos e Dumbledore estavam distraídos o suficiente.
- Quero que me prometam, que vão fazer o que eu mandar. - Dumbledore disse.
Todos assentimos ao mesmo tempo.
- Eu vou estar debilitado. Mas preciso que me forcem a beber aquela poção que há ali - Ele apontou para a plataforma de vidro - Ela vai me fazer implorar pela morte. E outras diversas coisas. Mas não me façam parar de beber.
Em murmúrios, nós concordamos. Olhei para dentro do lago, e havia ossos e corpos formados no fundo. Alguém já tentara estar ali.
Então, pra minha surpresa, esses corpos se moveram. Não eram pessoas mortas definhando, não.
Finalmente chegamos na pequena ilha.
Prepare-se. - D.M.
Foi o que eu li, quando a moeda esquentou mais uma vez.
NÃO! Ele ainda não está debilitado, aguarde! Por favor, avisem-nos. Te mando uma mensagem. - H.G.
Guardei novamente a moeda em meu bolso.
Ali era absolutamente frio, era um lugar sombrio. Olhei para frente, para o outro lago da ilha, e só o que se via era um breu escuro.
- Lumus. - Exigi. Harry e Rony me imitaram. Dumbledore não tinha varinha em mãos.
Pude ver com mais clareza a plataforma de vidro. Havia uma forma redonda a cima e uma poção clara, transparente, que parecia água.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Muito bem. - Dumbledore disse, gesticulando para a poção clara na plataforma de vidro.
- ARANHA! TIRA ELA DAQUI, TIRA ELA DAQUI! - Rony gritou, pulando feito uma garotinha - TIRA, TIRA, ARANHA, ARANHA!
- Ronald, PARA! - Eu gritei, nervosa. Era uma aranha minuscula. Dumbledore deu um risinho baixo.
Harry já tinha uma concha não mão, e o olhou com olhar de protesto. Rony corou, a encarou os próprios sapatos.
Dumbledore ergueu os olhos, e o moreno colocou a concha com a poção na sua boca. O velho tomou de boa vontade, mas sua reação me surpreendeu, fazendo-me recuar.
Ele caiu no chão, com as mãos sobre a cabeça, e começou a chorar, como uma criança de cinco anos fazendo birra quando quer um brinquedo.
- Não! Não.. É ruim. - Estava dando certo. Estava dando certo!
Dumbledore implorava por não tomar, enquanto Harry o forçava. Chegava a ser engraçado, era como um pai tentando dar remédios aos filhos, dizendo que eles têm gosto de chiclete.
Suspirei, e fui até Dumbledore, tentando ajudar Harry.
- É necessário, o senhor disse, lembra? - Eu me agachei, curvando as costas.
- Me mate... Me mate, mas eu não quero.
Suspirei. Era a hora. Me afastei, fingindo estar abalada com tal situação, e mandei a mensagem para Draco.
Agora!
Suspirei, nervosamente, meu estomago revirava. Fui ajudar Harry, e Rony, inutil, ficou ali parado, sem saber o que fazer. Não o culpo, a situação era realmente assustadora.
Estamos indo. Prepare-se. - D.M.
Meu estômago se embrulhou, senti um nervoso estranho percorrer o mesmo, meu coração estava disparado e meu sangue gelado, frio.
Longos minutos se passaram, então o local foi cercado por vultos pretos, fazendo-me rir. Eu não tinha o poder de virar fumaça.
Harry e Rony olharam confusos, Harry derrubou a concha que tinha em sua mão, e substitui-a pela varinha.
Então, um último vulto surgiu bem ao meio, ao lado da plataforma de vidro: Voldemort.
Dumbledore não ligava, estava tão perdido em seu transe.
- Ora, ora, ora, ora. - Voldemort riu, o rosto ofídico mostrando todos os dentes.
- Eu conheço eles... - Dumbledore disse, refletindo - Mas da onde?
Os comensais riram.
- Se afastem! - Harry disse - Ou eu destruo isso aqui! - Ele gritou, apontando pra plataforma de vidro.
Voldemort gargalhou gostosamente.
Saquei minha varinha, e apontei para Harry e Rony, parando do lado de Malfoy, e erguendo a manga da blusa, deixando a mostra minha marca negra.
- HERMIONE! - Harry e Rony gritaram em uníssono, aterrorizados.
- Harry, Rony! - Eu gritei, rindo gostosamente. - É bom o gosto da traição, não é? É bom se sentir traído, não é? - Eu disse, em um tom sarcástico.
- Eu não acredito nisso, você nos traiu! - Harry disse, agora o rosto vermelho de ódio e as lágrimas escorrendo em seus olhos, fazendo-me rir.
- E vocês me traíram antes, queridos! Só estou retribuindo o favor. Agradeçam a Neville. Ou melhor, não agradeçam, porque não vão ter tempo para isso. - Eu ri, feliz. Me coloquei a frente de Voldemort, os comensais apenas observavam nosso duelo. Meu grande momento havia chegado.
Dumbledore apenas observava no canto, como um criança assistindo a um filme adulto e não entendendo nada.
– Hermione – Eram os olhos de Rony, Eu os reconhecia melhor do que em qualquer outro lugar – Por favor, não – Eles imploravam por misericórdia. Esbocei um sorriso maldoso, e ergui a varinha.
– Crucio – Sibilei, e o ruivo a minha frente contorceu-se de dor. Aquilo, por estranho que pareça, me dava prazer.
– Eu te amo! - Ele berrou entre a agonia da dor.
– Lilá não está aqui, Ronald – Eu gritei, e lágrimas escorreram por meu rosto, não lágrimas de tristeza, mas de ódio.
– Me perdoe!
– Eu não vou ser sua corna novamente. Agora aquela vadia tem você só pra ela. Aproveite e chifre ela também – eu ri de forma fria, e cessei o feitiço. Olhei em volta, mas diferente do meu sonho, não estávamos na torre de astronomia. - Pena que você não vai sair daqui vivo para contar a histórinha de como foi herói e impressioná-la novamente, meu amor! - Sarcástica. Irônica. Eu era ótima com isso, eu adorava ser assim!
- Hermione.. - Agora era Harry, quem apontava pra mim. - Não me obrigue a te estuporar.
Então, Malfoy colocou-se a minha frente.
- Se estuporá-la, vai ser pior pra você, Potter. Vocês são três... - Ele olhou pra Dumbledore - Bem, dois contra quinze. Não tem a menor chance.
Voldemort deixou que eu aproveitasse livremente meu momento com os garotos, porque depois disso Harry seria todinho dele.
- Isso está acontecendo desde quando? - Harry perguntou, me fitando.
- Desde o começo do ano, vocês são tão imaturos que não perceberam. Mas eu digo a vocês - Eu me aproximei dos dois, ficando com o rosto bem a sua frente encarando seus olhos - Eu sempre vou estar um passo a frente de vocês dois, SEMPRE - Cuspi as palavras com rancor, com um ódio que somente eu conhecia.
Recuei, Rony estava branco, visivelmente com medo.
- Muito inteligente da sua parte - Eu ri dele, - Neville é um bom amigo, não se esqueça de agradecer a ele, queridos.
Eu me afastei, e chegou a hora do diálogo Harry-Voldemort.
- Potter. - O rosto ofídico se aproximou do moreno, um tanto hesitante. Ninguém se importava com a presença de Dumbledore ali, exceto ele - Quanto tempo eu esperei por isso. Agora, eu posso toca-lo. - Ele disse, e ergueu a mão, tocando na cicatriz de Harry, que dobrou os joelhos em agonia.
- Se afaste dele, Tom Riddle. - Fomos surpreendidos por um Dumbledore de pé, agora "saudável".
- Alvo Dumbledore - Murmurou Voldemort, recuando, tentando não mostrar o medo que tinha do senhor.
Então, Snape tomou posse. Apontou sua varinha para Dumbledore.
- Ava...
- NÃO! - Draco se colocou na frente dele, interrompendo - POR SORTE - o feitiço. Draco era louco, podia ter sido morto! - Essa missão é MINHA! - Malfoy gritou, mais pálido do que estivera um dia.
- Muito bem, Malfoy. - Dumbledore disse, o fitando, erguendo as mãos em rendição - Vou facilitar pra você. Me desarme. - Draco não pensou duas vezes antes de fazer isso.
Seu corpo tremia muito, mal conseguia empunhar a varinha.
- Avada Kedrava! - Draco sibilou, um feixe de luz verde saiu por sua varinha, e atingiu diretamente Dumbledore, como um raio, petrificando todo seu corpo, fazendo-o cair no chão.
Aquela cena foi realmente assustadora. Eu não posso negar que eu fiquei traumatizada. Eu já havia visto Sirius morrer, mas ver Dumbledore ali na minha frente, e saber que eu havia sido responsável por aquilo... Harry fraquejou, caindo no chão. O corpo de Dumbledore escorregou, e caiu no lago. Aqueles ossos que eu havia visto, não eram pessoas definhando, era grindylows.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Que começaram a surgir lentamente do lago e subiram para o corpo de Dumbledore.
- Não. - Voldemort ordenou, e agitou a varinha, fazendo-os recuar. Com outro gesto, Dumbledore voltou a pequena ilha.
Voldemort caminhou até seu corpo desfalecido. Eu estava fraca, queria me ajoelhar e chorar. Draco estava aterrorizado, e os outros comensais riam. Todos, menos Severo Snape. As mangas de minha blusa caíram, cobrindo a marca negra em meu antebraço.
Tom Riddle chutou seu corpo com amargura e voltou-se a Potter.
Rony estava completamente aterrorizado, assim como o moreno.
- Você é meu, agora. - Ele riu, e apontou sua varinha para o rosto de Harry - Cruccio - Sibilou, e o moreno se curvou, contorcendo-se em dor, fazendo me rir.
Então, o feitiço cessou.
- Avada... - Mas vultos brancos entrando no local, assim como fizeram os vultos pretos, tomaram conta do local.
O plano falhou.
Era a Ordem da Fênix.
Não.
Não.
Não.
Não.
Mil vezes não!
Urrei em frustração, e os vultos se materializaram, confirmando meu medo. Era a Ordem da Fênix.
Fale com o autor