JANTAR

Ele está me esperando do lado de fora do carro já, me aproximo e lhe comprimento com um beijo na bochecha.

– Você está linda – Ele disse e sorriu.

– Obrigado, você também está muito bonito – Disse, e sorri pra ele.

Ele que abriu a porta pra mim – que cavalheiro - entrei no carro, e fomos ao restaurante, pude ver que era um restaurante chique, sorte que me arrumei bem, entramos lá, era simplesmente tudo muito lindo, nunca tinha entrado num lugar como aquele.

– Espere – Ele disse enquanto eu ia abrir a porta.

Esperei, ele desceu, e abriu a porta pra mim.

– Que cavalheiro você, não sabia desse seu lado – Ele apenas riu.

Pegou na minha mão e entramos, chegamos à recepção e falou.

– Reserva pra dois, Gustavo Bittencourt.

– Claro senhor Bittencourt, por aqui, por favor.

Ele nos levou a uma mesa mais afastada, ao lado de uma parede de vidro, que dava bem na frente do píer, a vista era perfeitamente linda. Fizemos nosso pedido, e fomos conversando por coisas aleatórias até a comida chegar, começamos comer, então, ele do nada me pergunta:

– Então, você pensou? – estava torcendo pra que ele não tocasse nesse assunto tão cedo, afinal não sabia certo se queria, mas ia seguir o conselho da Le.

– Pensei então Gus, eu gostei de você assim que coloquei meus olhos em você, e acho que nós daríamos certo, somos meio que parecidos, gostos iguais – disse, e achava que já tava vermelha de vergonha.

Ele se levantou, e me puxou pra eu levantar também, se ajoelhou na minha frente e tirou uma caixinha do bolso.

– Você aceita namorar comigo? – Naquele momento estavam todos olhando pra nós, eu não sabia aonde me enfiar.

– Aceito – Respondi com um sorriso tímido, e olhando com uma cara de quem tava o mandando levantar.

Ele pegou uma das alianças e colocou no meu dedo, e eu coloquei a outra no dedo dele. Ele levantou e me beijou, e todos ao redor aplaudiram.

Sentamos novamente e ficamos conversando por mais um tempo, logo achei melhor eu ir, ele me levou e logo chegamos, dessa vez ele não desceu, apenas me deu um beijo dentro do carro, eu desci. Minha mãe não estava mais acordada, então só fui tirar a maquiagem e coloquei um pijama, e cai na cama.

P.O.V Gus.

Cheguei em casa e não estava acreditando no que eu tinha feito, afinal eu não amava ela, eu amava outra pessoa, só tenho medo de machucar ela, não sei se fiz o certo, espero que dure, apesar de daqui um mês e pouco ela já ter que ir embora.