Memórias Do Passado

1x04. Strange things with a stranger


– Onde estou ? – a voz o mais possivelmente rouca saiu mais que um sussurro, alguns minutos, ou horas, ela estava em um estrada capotando com seu carro, agora ela estava em um quarto desconhecido com suas verdades entaladas na garganta querendo gritar sem poder, deu um suspiro pesado olhando para uma cadeira um pouco atrás do seu quarto, onde estava sentando um garoto, jovem,um homem se for julgar pelo seu corpo, que mesmo por cima de sua camisa e uma jaqueta de couro e suas calças pretas tinha um porte físico, que a garota ficará maravilhada, ela forçou um pouco a vista para tentar visualizar um pouco mais do seu rosto coberto pela pouca luz do quarto, ele se levantou lentamente chamando a atenção. Era ele. Finalmente! Ela gostaria de falar aquilo, despejar tudo e sentiu uma estranha e boa sensação de proteção, amor. Cuidada, isso cuidada, protegida.

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– Desculpe – disse ele sincero. Ela sobressaltou-se um pouco ao som da voz rouca e grossa dele – Eu estava pegando a estrada e te vi, seu carro capotou, então resolvi te trazer – ele disse sentando na beira da cama que Elena estava. Ela o olhou meio hesitante sob seus longos cílios.

– Obrigada – disse por fim olhando nos profundos olhos verdes de Stefan. E então sobressaltando-se disse – Eu preciso ir – disse levantando-se e cambaleando um pouco para trás antes de ser segurada pelos braços fortes e definidos de Stefan.

– Fique – disse olhando com a mesma intensidade nos olhos de Elena – Te levarei para casa, quando estiver melhor – ele disse a ajudando a deitar na cama em um movimento delicado, Elena passou a mão ao sentir uma forte pontada em sua cabeça – Irá melhorar, humm, te dei alguns remédios enquanto dormia – Stefan falará remédio por que em nenhuma circunstância iria falar a duplicata Petrova que deu sangue de vampiro e que se não tomasse cuidado nas próximas 24hrs e sofresse algum acidente grave a ponto de morrer iria se tornar uma vampira, e Elena ao recuperar a memória saberia muito bem o tipo de remédio que ele deu. Ela queria falar a eles sobre os sonhos e tudo o mais, no entanto, ela prometeu a si mesma, não iria abrir a boca, iria deixar rolar ,mas ela sabia que além de tudo, mesmo só se lembrando agora,a tão poucas horas, ela só tinha uma certeza, que sentia algo bom por ele, porque isso era algo que nada mudaria isso, nem uma simples hipnose, que ela não poderia imaginar como acabou.

– Não estarei incomodando-te demais ? – perguntou por educação, por que na mais pura verdade ela gostaria de dizer que ficaria pelo resto de sua vida ali.

–Claro que não – Ela sabia, só podia ser brincadeira ela até podia arriscar dar uma risada irônica por esta pergunta, mas não poderia arriscar o plano.

– Elena – disse ela por fim e estendeu sua mão que Stefan a pegou delicadamente depositando um beijo nas costas de sua mão – Elena Gilbert, e o seu? – disse complementando e tentando entrar no jogo

–Stefan, Stefan Salvatore – disse olhando nos profundos olhos caramelos de Elena

– Prazer – disse fazendo uma reverência e os dois riram.

–Vamos comer? – perguntou se levantando da cama e cessando as risadas

–Claro – Eles seguiram escada a baixo para a cozinha, Elena as vezes se pegava trocando olhares com ele, depois de um tempo com os dotes culinários que Stefan disse e fez, a comida estava fazendo com que o estômago de Elena revirasse ,por conta de tanta fome que ela estava, ela ficará sem comer desde que chegou em Chichago.


****


Elena só reparou agora, mas a casa era bem mobiliada, alguns móveis antigos, mas com toda a certeza sem nenhum mal gosto, até os carpetes tinham a maciez sentida pelos pés nus de Elena.

–Mas enfim – disse no final de tudo quando Stefan voltou depois de lavar as louças, ela tinha insistido para fazer este trabalho, mas ele disse que ela era uma visitante, e ele era um cavalheiro, e então Elena não relutou deixando ele arrumar as louças – Eu preciso ir – disse em uma voz triste – Desculpe – disse realmente triste

–Fique – Disse com um sorriso maroto, os dois olharam um no olho do outro, por um instante eles sorriram – Não sou um assassino em série ou um estuprador – disse descontraindo a tensão causada pelos os olhos –Eu juro – disse fazendo uma careta e Elena não se aguentou e ficou rindo.

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–Ok, desisto, mas por favor, mais tarde - disse autoritária – Você me leva – disse e ele fez um tipo de aceno de capitão

– Ok, prometo – disse Stefan sorrindo torto. Elena o analisou maravilhada, como se quisesse absorver cada parte daquele rosto tão encantador, mas ao mesmo tempo, e isso Stefan percebeu, a morena possuía uma face curiosa, confusa. A cada instante com o loiro, Elena não conseguia deixar de perguntar-se nem por um instante da onde o conhecia. Quais realmente eram todos os significados daqueles sonhos.

– Porque esta me olhando assim? – questionou Stefan entornando a cabeça enquanto a encarava curioso

– Eu estava apenas... – hesitou Elena mordendo os lábios levemente e por fim prosseguiu – Eu sinto como se te conhecesse de algum lugar – disse. Stefan hesitou encarando o chão, pensando sobre o que falar a ela e então a encarou sorrindo.

– Talvez em outra vida? – arriscou ele. Elena sorriu-lhe de volta, porque era impossível não fazê-lo, quando o sorriso de Stefan era tão doce, fazendo com seus olhos verdes brilhassem.

– Seria tão irônico que nos encontrássemos assim – comentou ela com voz rouca. Stefan deu de ombros

– Apenas... Talvez o destino queira que nós fiquemos juntos, que o que aconteceu não teria terminado como deveria – disse ele com um ar misterioso.

– Eu sei que isso pode parecer loucura, mas, quando você fala sobre isso eu sinto como se tudo fizesse sentido. Como se tudo fosse real – disse Elena o olhando hesitante. Stefan suspirou lembrando-se de tudo que os dois haviam vivido, do quanto ele há havia amado e dedicado tanto por ela. Seria possível que no fim tudo isso fosse mais forte que a compulsão vampiresca tão poderosa? Perguntou-se o loiro. Por um instante ele perguntava-se se queria mesmos seguir com tudo aquilo, há instigando a ir tão mais profundamente, correndo o risco dela voltar a apaixonar-se por ele. Ele sabia que no fim tudo isso era egoísmo dele. Elena tinha uma vida diferente. Mas então, pensou ele, se no fim Elena de alguma forma lembrasse-se de tudo mesmo com a compulsão, isso já não seria tão trabalho dele não é? Isso seria culpa da vida e talvez dos sentimentos tão fortes que a morena possuía por ele.

– As vezes isso apenas faz parte do que possamos ter vivido em outra vida – disse Stefan a olhando

– Você acha que a vida, nesse caso, quer que nós voltemos a ser o que éramos? – questionou Elena o encarando curiosa. Stefan franziu o cenho pensando sobre isso. Seria apenas um gosto do destino?

– Eu acho... – ele começou voltando seus olhos verdes para os curiosos de Elena – Que nós precisamos descobrir o que realmente queremos e o que tudo isso significa – disse ele sorrindo torto

– Isso é loucura. Eu aqui falando um monte de coisas estranhas com um estranho – disse Elena de repente rindo um pouco.

– Você disse a pouco que isso tudo fazia sentindo – corrigiu Stefan rindo com ela

– E talvez seja por isso que tudo isso seja ainda mais loucura – disse Elena rindo. Stefan riu com ela, mas por dentro perguntou-se se ela ainda acharia loucura se descobrisse toda a verdade.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.