Juntos até o Fim em Hogwarts

Conselhos de um Malfoy


LEIAM AS NOTAS INICIAIS PODE SER QUE LHE AJUDEM NA LEITURA DO CAPITULO.

Scorpius Hyperion Malfoy

Filho de Draco e Astoria Malfoy

Casa: Sonserina

Idade: 17 anos


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Estávamos todos no quarto comendo doces e conversando sobre garotas e Quadribol, quando Alvo chegou e foi direto para o banheiro, nos olhamos estranho, aquilo não era típico dele, até mesmo John que o conhecia pouco, sabia que ele não parecia bem. James deu de ombros e resolveu ir dormir, continuamos a conversar quando o Potter mais novo saiu do banheiro e se jogou na cama com uma expressão nada boa, tentei perguntar o que ele tinha, mas Alvo não respondeu e decidimos que assim como os dois Potter, deveríamos tentar dormir. Todos acordamos um pouco tarde no outro dia e combinei com os garotos que iríamos irritar Alvo até que ele decidisse contar o que havia o perturbado ontem á noite. Como parte do plano, começamos com algo leve, como por exemplo, jogamos água na cama do Potter mais novo e esperamos, o resultado foi imediato. Alvo deu um pulo da cama, assustado e olhando em volta para ver o que acontecera, quando percebeu nossas varinhas apontadas para sua cama, ele revirou os olhos, mas assanhou os cabelos e se sentou na mesma, mesmo molhada. Com certeza havia algo de errado com ele, não esperava que ele ficasse tão calmo, que não nos xingasse, nem tentasse revidar, aquilo não era típico do Potter.

– O que você tem, Alvo? – Perguntei preocupado. Apesar de gostar de irritá-lo, ele é meu melhor amigo, me importo muito com o que acontece com ele.

– Nada! – Respondeu secamente, mas pude ver em seus olhos que ele parecia querer contar, mas não tinha certeza sobre isso.

– Você não se estressou com a gente por ter te acordado desse jeito e vem dizer que não tem nada?! Isso é estranho. – Comentou James.

– Já disse que não é nada! – Disse Alvo irritado.

– Aff, isso é tão gay! – Falei o repreendendo por ficar com suas frescuras, porque ele simplesmente não podia dizer o que está acontecendo em vez de ficar cheio de mimi como as garotas?

– ERA SÓ O QUE FALTAVA, VOCÊ TAMBÉM ME ACHA GAY, MALFOY? – Alvo fazendo com que ficássemos surpresos. Hugo que era o único ali que parecia não se interessar muito sobre o assunto, aproximou-se alarmado, pois até ele sabia que Alvo não estava bem.

– Quem mais te acha gay, Alvo? – Perguntou Hugo tentando esconder o sorriso.

– Hum... Foi alguma garota? Você tá afim de quem, irmão? – James perguntou um pouco preocupado, mas parecia gostar de saber que estava certo, afinal, Alvo o olhara em concordância e abaixara a cabeça como se quisesse criar coragem.

– Foi uma garota ai, NÃO VOU DIZER QUEM É... – Berrou antes mesmo que pudéssemos perguntar. - Mas ela me acha gay! – Explicou um pouco depressivo.

– Mas isso aconteceu com todo mundo, relaxa, Alvo. – Falei tentando animá-lo.

– Jura? – Perguntou curioso.

– Não, só aconteceu mesmo com você. – Respondi dando de ombros e rindo.

– Cara, ela ao menos te explicou porque te acha gay? – Meteu-se John tentando entender a situação assim como nós.

– Ela disse que era porque eu não tinha ficado com nenhuma garota de Hogwarts e que eu não fazia o tipo pegador ou namorador, sei lá, e... Ainda disse que falaram para ela sobre você e eu, Scorpius... Alguma conversa que alguém escutou na sua casa. – Explicou nervoso com a situação, nos encaramos e começamos a rir, Alvo revirou os olhos e baixou a cabeça, paramos de rir no mesmo momento nos dando conta de que a situação dele não parecia fácil, afinal, nenhum homem na face da Terra merecei ser chamado de gay por uma garota, ainda mais não sendo.

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– Mas é verdade que você nunca ficou com nenhuma garota de Hogwarts? – John parecia curioso.

– Claro que já fiquei com uma garota de Hogwarts, somente uma, Melody April, ela é linda, mas o grande problema é que mesmo sendo tão meiga e inteligente, ela gosta de um idiota, ficamos umas três vezes até ela me dizer isso. Prometemos sigilo e nos separamos, foi isso. – Disse Alvo, o Longbottom o encarou com olhos semicerrados como se ele tivesse lhe insultado, confesso que não entendi muito bem o motivo daquilo, mas o problema maior agora é o Alvo e não o John.

– Hum... Mas e sobre à casa do Scorpius? Quem será que contou? – Perguntou Hugo ainda mais curioso.

– Acho que alguém que já foi lá, a garota disse que ficou sabendo nas férias, que eu estava no quarto de Scorpius dando gritinhos e gemidos. – Alvo revirou os olhos diante da ideia, aquilo era maluquice, não me aguentei vendo sua expressão e assim como todos comecei a rir.

– Isso não foi no dia que você tava imitando a Rose e a Lílian? – Perguntou Hugo dando risadas.

– Foi sim! – Alvo deu de ombros, ainda irritado.

– Eu me lembro desse dia! – Falei pensativo e depois sorrindo, aquilo tinha sido engraçado, merecia ser contado para os meninos, então assim o fiz.

~~ Flash Back On ~~

Estávamos Hugo, Alvo e eu em meu quarto e Sara, Rose, Lilian e Dominique encontravam-se lá embaixo, apenas o James havia faltado na festinha, pois iria se encontrar com a Emmanuelle Wilson que agora dava em cima de mim.

– Tive uma ideia, que tal se imitássemos as meninas? Vai ser divertido. – Falou Hugo nos animando com a ideia idiota.

– Gostei! Alvo você é o rei das imitações, começa com a Lílian. – Respondi apontando para o Potter que estava deitado na cama enquanto Hugo e eu deitávamos no chão.

– AI MANINHO, TAVA PENSANDO EM CUSTOMIZAR O MEU UNIFORME, O QUE ACHA? VAI FICAR SEXY, ME FALA O QUE ACHA, VAI? – Gritou Alvo pulando da cama, aquela não se parecia em nada com a Lílian, mas vê-lo fazer aquela voz de mulher, era engraçado.

– Agora a Rose! – Falei rindo.

– NOSSA! SCORPIUS TO LENDO UM LIVRO TÃO BOM, É SOBRE OS TRATOS DAS CRIATURAS MÁGICAS, VOCÊ NÃO QUER LER COMIGO?! POR FAVOR, AIN AIN SCORPIUS POR FAVOR, LÊ COMIGO. – Berrou parecendo com a Rose quando fica dengosa.

– Cara, você parece que ta gemendo ou sei lá! – Disse Hugo rolando de rir no chão.

– Eu sei, é que a voz das meninas ficam assim quando elas vêm me pedir alguma coisa. – Alvo deu de ombros e continuamos a rir.

~~ Flash Back Off ~~

– Também me lembro desse dia foi, muita onda. – Hugo começou a rir se lembrando.

– Mas só por isso, a garota acha que você é gay? – Perguntou James. – Ela não suspeitou do seu cabelo bem arrumado, seu jeito quietinho e suas ótimas notas, Alvinho? – Riu James. Alvo mostrou o dedo do meio para ele aumentando as gargalhadas do Potter mais velho.

– Vai ver que as meninas que estavam nesse dia na casa ouviram meus gemidos e não escutaram o resto da conversa, então contaram pra alguém. – Deduziu Alvo incerto.

– É, vou perguntar pra minha irmã, para saber se ela sabe de alguma coisa! – Disse dando de ombros, Alvo imediatamente levantou-se da cama, preocupado.

– NÃO! – Disse rapidamente. - Quer dizer, não faz mal, as meninas com certeza não fizeram por mal. – Esclareceu ainda me parecendo esconder algo.

– Tudo bem! - Dei de ombros ainda achando aquilo tudo muito estranho. - Escuta, Alvo... Quando uma mulher acha que você é gay, simplesmente você faz assim... – Aproximei-me do Hugo e o chacoalhei-o olhando em seus olhos. - ESCUTA AQUI MULHER, EU NÃO SOU GAY E VOU TE PROVAR ISSO. – Aproximei-me um pouco mais, não iria beijá-lo, apenas iria colocar a palma da minha mão na boca dele e depois o abraçaria, mas James foi mais rápido.

– Cuidado, Malfoy, daqui a pouco vão dizer que você é gay também! – Alvo e eu mandamos olhares irritados para ele, larguei Hugo de todo jeito indo correr atrás do James, mas ao ver o ruivinho cair com tudo de cara no chão, não me aguentei, começando a rir e fazendo com o que os meninos fizessem o mesmo.

– Tudo bem, Scorpius, entendi o que você quis dizer e vou fazer isso quando tiver uma chance, com a exceção de que não usarei o cabelo de fogo ali como vitima. – Disse Alvo divertido.

– Ei! Cabelo de fogo não. – Reclamou Hugo.

– Tá, já chega de piadinhas por hoje! Melhor descermos. – Falei firme e os meninos foram tomar banho (um de cada vez logicamente) e quando todos estávamos prontos, seguimos para o Salão, para almoçarmos, pois dormimos até tarde e perdemos a hora do café da manhã! Todas as meninas já se encontravam no Salão, almoçando, nos sentamos à mesa e começamos a encará-las com acusação, percebendo aquilo, Alvo ficara atordoado.

– Boa tarde, meninos! Acordaram tarde, né? – Comentou Rose.

– É, para variar! – Disse Lilian dando de ombros.

– Como se você fizesse coisa melhor, Lilian, tipo escutar atrás da porta! – Retrucou James acusando-a, só nós sabíamos do que estávamos falando, as meninas não pareceram entender e nem iriam.

– Você está me acusando de escutar a conversa dos outros, maninho? – Perguntou Lilian inocentemente, James e nós sabíamos que a garota podia ser muita coisa, mas fofoqueira não.

– É, pensando bem, não é sua cara fazer isso! – Disse Hugo.

– Mas e você, Domi? Está com mais cara de culpada do que todas aqui. – Acusei.

– Escuta aqui, Malfoy... A única conversa que ouvi foi a do Hugo e da Sam e não escondo isso de ninguém, mas era algo sobre... – Domi sorriu divertida. – “Vou te chamar de A Sírius”, “E eu irei te chamar de Atria.” – Imitou o casal arrancando risadas de todos e fazendo Hugo e Sam ficarem envergonhados, provavelmente reconhecendo a conversa. John ria da irmã e James sorria divertido encarando Dominique.

– Assírios? Atria? Que papo doido é essa? – Perguntou John interessado.

– Não é Assírios, é A SÍ-RI-US, referindo-se a estrela mais brilhante vista á noite, e Atria é a estrela de número 40 que... – Começou Rose sabe-tudo.

– Tá, ta, Nerd, para de tagarelar! – Interrompeu James. Admirava a inteligência de Rose, eu era que nem ela, só que preferia manter isso em segredo para não perder a fama, pessoas assim costumam ser ignoradas por outras mais populares, mas não era o caso da Rose, já que Philip se interessava por ela, o que me deixava com muita raiva. Quem era Philip? Apenas um garoto idiota que agora pertencia á Sonserina, graças a Minerva e sim, ele dava em cima da Rose, muito aliás.

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– Então só sobra a Rose, o que você andou escutando sobre... – Comecei acusando-a, adorava fazer isso.

– PAROU! – Gritou Alvo atraindo olhares das outras mesas. Todos os meninos ficaram em silêncio e não ousaram mais fazer perguntas acusadoras para as meninas. Todos se separaram depois do almoço, Alvo e Lilian foram ler livros trouxas sobre deuses gregos, Domi foi nadar em algum lago, James deve estar por ai estudando alguma menina boa o suficiente para ele, Hugo devia estar com Sam na torre de Astronomia já que o ruivo começou a dar aulas para ela que não entendia muito da disciplina. John foi correr, já que ele adorava fazer exercícios físicos, minha irmã foi tocar um pouco de violão, ela costumava fazer aquilo todo domingo sem se cansar (ela era uma santa, não admitia nenhum menino perto dela, nem que ele fosse muito meu amigo, para mim não se deve pegar a irmã do parceiro). Rose, bem, a Rose eu não sabia o que estava fazendo, mas ficava torcendo para ela não estar com nenhum garoto, não que gostasse dela, mas é que ver uma amiga minha com outro cara me enchia de ódio (já disse que era ciumento? Bem eu sou e muito), direcionei-me para o campo de Quadribol com minha vassoura e resolvi praticar, eu era o artilheiro no time da Sonserina, mas agora não sabia o que seria, os testes começariam apenas na segunda-feira. Precisava extravasar, rir um pouco, me divertir, procurava algo novo, algo excitante. A última vez que fiz sexo com alguém foi com a Emmanuelle, ela era boa de cama (OPPS, muito boa de cama, adorava quando as mulheres me deixavam comandar na hora h), mas não queria ficar com nenhuma garota agora, muito menos levar as coisas a um estado mais... Intimo. Mudei o rumo, voei para o Três Vassouras no Vilarejo de Hogsmeade, deixei minha vassoura na frente do bar e assim que entrei, me deparei com uma cena nada bonita de se ver, que me fez perder completamente o juízo. Rose agarrava-se com Philip em uma mesa do recinto lá no fundo, e havia cerca de uns dez copos vazios que sabia que era de cerveja amanteigada (na verdade demorava para gente ficar bêbado com cerveja amanteigada, mas depois de dez copos, nem o Dumbledore se estivesse vivo não estaria bêbado). A Weasley o beijava enquanto o babaca praticamente tentava engoli-la ali mesmo. Com certeza os dois estavam muito bêbados porque se a Rose estivesse sã, não beijaria esse idiota, não assim pelo menos. Rose nunca havia bebido, sempre era uma aluna exemplar e uma pessoa que não gostava muito de festas, nem de confraternizações, para ela estar se agarrando com esse garoto daquela forma, devia estar muito bêbada mesmo. Fiquei com extrema raiva do Philip porque sabia que provavelmente ele a havia embebedado para ficar com ela. Levando em consideração o estado da ruiva e a companhia dela, me preocupei e um amigo de verdade tentaria levá-la de volta para o castelo, seria isso que faria. Aproxime-me da mesa e nenhum dos dois pareceu sequer notar minha presença.

– Rose, você está bem? – Pigarreei chamando a atenção dos dois ali que se desgrudaram por um momento, senti meu corpo tremer vendo olhá-la para mim daquele jeito. Me sentia um idiota, e que tipo de pergunta besta eu fiz em? Só pra piorar tudo mais ainda.

– Claro que estou bem, Malfoy, me deixe em paz! – Disse Rose quase trocando as palavras.

– Não parece, só de seu estado deplorável com esse estúpido, não me parece que você está bem! – Apesar de tentar me controlar por ver seu estado, quase cuspi as palavras.

– Não se meta nisso, Malfoy! – Interviu Philip tentando se levantar da cadeira, mas parecia um pouco tonto, mas ainda sim, menos que Rose.

– EU ME METO ONDE QUISER, PHILIP VOCÊ QUE NÃO DEVERIA ESTAR TENTANDO EMBRIAGAR A ROSE SÓ PRA LEVA-LA PRA CAMA DEPOIS! – Berrei e todas as pessoas do recinto me olharam curiosas.

– COMO PODE DIZER UMA COISA DESSAS, SCORPIUS? – Rose berrou de volta.

– CLARO QUE POSSO, SENHORITA WEASLEY, DESDE QUE VEJO VOCÊ AGINDO COMO UMA TOLA PARA IMPRESSIONAR ESSE CARA. – Cuspi as palavras sendo firme com Rose. Odiava pronunciar seu sobrenome dessa forma, fazia parecer que éramos desconhecidos.

– NÃO PODE CHEGAR AQUI E SIMPLESMENTE ME OFENFER, MALFOY! - Rebateu Rose mais próxima de mim.

– PAREM OS DOIS, MELHOR SAIR DAQUI, MALFOY! – Gritou Philip.

– NÃO IREI SAIR DAQUI COISISSIMA NENHUMA! – Berrei mais alto.

– IRÁ SIM, ASSIM COMO VOCÊ E VOCÊ! – Gritou um homem apontando para Rose e Philip, ele parecia o dono do recinto, não demorou muito e ele colocou nós três para fora, assim que pegou o dinheiro das bebidas.

– TÁ VENDO O QUE VOCÊ FEZ, SEU INÚTIL? ESTRAGOU O MEU ENCONTRO. – Rose falava chorosa, não queria a ver chorar, mas eu tinha que protegê-la daquele cara.

– DESDE QUANDO SE AGARRAR EM UM BAR DEPOIS DE TER ENCHIDO A CARA É UM ENCONTRO? PARECE QUE VOCÊ É UMA ESTÚPIDA QUE NÃO SABE BEBER E FICA CHORANDO POR NADA. – Gritei me arrependendo um pouco depois.

– ENTÃO PORQUE AINDA SE IMPORTA COMIGO, MALFOY? PORQUE SIMPLISMENTE NÃO ME ESQUECE E ME DEIXA SEGUIR MINHA VIDA SOZINHA? – Rebateu Rose agora chorando desesperada.

– FIQUE LONGE DELA, MALFOY! – Gritou Philip. O que esse cara estava pensando? Quem lhe deu autoridade para falar assim comigo? Não aguentando aquilo tudo, dei-lhe um soco de forma tão ágil que ele nem pôde se defender, devido ao seu estado e a minha força. O garoto simplesmente caiu no chão com sua face vermelha enquanto seu sangue pingava na grama. Rose me olhou chocada e logo me arrependi do que fiz, ele era um completo idiota, mas ninguém merecia apanhar naquele estado. Não sabendo o que fazer, Rose caminhou para longe de mim, mas mal conseguia andar de tão bêbada e apesar de deixar Philip inconsciente no chão, decidi levá-la até o seu dormitório. Depois muito trabalho tentando levar uma Rose cambaleante pelos corredores de Hogwarts e ainda dizer a todos que perguntavam que ela só estava passando mal, finalmente cheguei em seu quarto. As meninas perguntavam o que aconteceu, mas apenas não tive vontade de explicar, porque era muita coisa e as palavras de Rose ainda não cicatrizaram, apenas resumi dizendo que ela estava bêbada. Dominique se ofereceu para levá-la ao chuveiro e depois colocá-la na cama com a ajuda das meninas, me dizendo que eu poderia falar com ela amanhã se quisesse, mas ainda sim me agradecendo de forma exagerada. Resolvi ir para meu quarto e os meninos estavam jogando Poker, pareciam tão concentrado que nem perguntaram o que eu tinha. Tomei um banho e me joguei na cama, já era tarde e fiquei pensando em como as coisas que Rose falara parecia verdade, como se ela estivesse guardando aquilo há muito tempo e resolvesse despejar em mim de uma vez por todas. Fiquei chateado principalmente porque havia perdido de me divertir por sua causa, poderia estar bebendo no lugar de ficar cuidando de bêbados por aí, ou quem sabe poderia estar na cama com a Wilson, isso parecia errado anteriormente, mas não agora. É claro que se eu fosse me encontrar com a Wilson não seria quando os meninos estivessem por perto, aliás a ultima vez que transei com ela, coloquei uma barreira de proteção no quarto ainda quando para que Alvo não nos ouvisse ou visse, ainda quando pertencia á Sonserina e ela saíra bem cedo no outro dia, porque não queria que soubessem o que havíamos feito. Apesar de tudo isso estar martelando em minha cabeça, me senti bem por salvar Rose das garras do Philip e a levá-la em segurança para seu quarto, de certa forma, aquilo compensara o meu dia e com esses pensamentos, finalmente adormeci.