Sweet Lie

Velha Infância


Velha Infância

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor


POV ANNABETH

– Hum... que tal Grace? - tentou Percy.

– Não... - disse tentando evitar uma careta.

Estávamos deitados no chão da sala, com todos os móveis afastados,enquanto ouvíamos a chuva castigar as janelas e a porta de vidro da varanda.

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Enchemos um colchão inflável, pegamos duas lanternas, já que havia faltado luz , e fizemos uma espécie de barraca em volta.

No exato momento discutíamos possíveis nomes caso o bebês fosse uma menina, e devo confessar que estava bastante chocada. A cada nome que o Percy sugeria, eu tinha vontade de berrar um sonoro e bravo: Não!

Okay, eu fiz isso, mas depois que ele sugeriu Elliot Prim,concluí que tinha total razão.

– Tá, mas que tal Drew? - tentou mais uma vez.

Levantei num pulo batendo a cabeça no topo da barraca, o que apesar de não ter doído absolutamente nada, quase a desmontou. - Não!

– Você enlouqueceu? - perguntou-me bravo,

–Eu? Você enlouqueceu, não é? Nem pensar que colocarei, na minha filha, o nome daquela... Daquela vaca! - berrei lembrando da Drew original.

– Hãn? - perguntou ele confuso.

Respirei fundo e disse num tom mais baixo, afinal, ele não tinha culpa, nem a conhecia.

–Na 7ª série tinha uma garota chamada de Drew, e ela era a pior pessoa do mundo! - Percy me olhou como se pedisse para contar a história.

Sentei-me novamente e coloquei a cabeça no colo dele, deitando.

– Eu tinha doze para treze e a Thalia e a Silena não estavam estudando comigo na época. Essa garota infernizava minha vida. Uma vez, me lembro, tinha me apaixonado por um garoto e eu não sei como, mas ele descobriu... -soltei o ar dos meus pulmões. - Eu... eu comecei a receber bilhetinhos anônimos e um certo momento meu "admirador" marcou um encontro comigo, e qual não foi a minha surpresa ao ver Troy, o mesmo garoto por quem eu era apaixonada, lá, parado me esperando.Era ele o admirador, e daquele dia em diante, também passou a ser meu namorado. Só durou uma semana! – exclamei com desgosto. Apesar de não doer mais era algo que eu não gostava de lembrar ou contar – Ele terminou comigo na frente de toda escola e disse que só tinha namorado comigo por causa da Drew. Tudo não tinha passado de um plano... E sabe o que é pior? O pior é que esse babaca foi o primeiro menino pelo qual me apaixonei, ele foi primeiro beijo e minha primeira decepção também. – suspirei chateada – E foi tudo culpa dela...

– Então Drew está fora de cogitação – disse enquanto fazia carinho em meus cabelos. – Que tal Sophie?

Ronronei ao sentir o toque de Percy. Não conseguia me lembrar da última vez que tinha me sentindo tão segura e tão confusa ao mesmo tempo... acho que a última vez foi quando nos beijamos no baile, só eu e ele, mas ninguém...

Suspirei tentando me concentrar em suas palavras, Sophie me parecia um bom nome.

– Tudo bem, gosto desse nome... Mas e se for menino? – perguntei encarando suas belas íris verdes.

– Bom, não ria de mim... – acenei com a cabeça sorrindo involuntariamente – Em 1996, existia uma saga de livros chamada A Song of Ice and Fire, na verdade ela ainda não terminou, sabe, o cara ainda vai lançar mais livros... – disse meio sem jeito.

– Eu conheço essa saga, na verdade é uma das minhas preferidas, mas, espera aí... - controlei o riso – É por causa do Bran?

–É meu personagem preferido! – se defendeu fazendo um biquinho ridiculamente adorável e assumindo uma coloração rosada nas bochechas.

– Ownt, ele ficou vermelhinho! – disse gargalhando;

– A é? – ele perguntou levantando uma sobrancelha. – você vai ver...

Antes que pudesse perguntar o que ele queria dizer com isso, senti suas hábeis mãos avançaram até minha barriga, fazendo-me rir descontroladamente.

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– Ahh... Não... Cos.... Cócegas é-é-é... cor-corvadia! – disse me debatendo.

– Só paro se você disser: Percy é o cara mais bonito, legal e inteligente que já conheci! – declarou se divertindo com meu sofrimento.

– Men-Mentir... é... feio! – exclamei entre risadas.

– Então não paro! – rebateu.

–Nã-ão eu falo, eu fa-falo! – minha barriga já doía de tanto rir – Per-c-cy é o ca-ra-a mais bonito, leg-gal e inteligente que já conheci!

Ele parou instantaneamente e me olhou convencido.

– Eu já sabia disso! –falou só para irritar, mas eu ainda não tinha me recuperado totalmente, então lancei apenas um olhar de deboche.

Assim que consegui parar de arfar, pedi a Percy que pelo menos se dignasse a pegar um copo d’água para mim. De início ele não se animou muito, mas depois que aleguei que nosso filho estava com sede, levantou rapidamente e atendeu meu pedido. Ainda bem que a luz tinha voltado se não ele provavelmente teria se caído no caminho.

– Quer comer alguma coisa? – indagou Percy da cozinha.

– Alguma coisa doce! – berrei de volta.

Estava concentrada em batucar meus dedos na minha coxa, quando escuto a campainha tocar. Já passava das dez, e quem quer que fosse tinha um assunto urgente para tratar com Percy.

Saí da “cabana” com cuidado e fui até a porta, abrindo-a em seguida. Para minha surpresa, parados a porta estavam: Silena, Thalia, Bernaro, Nico e mais duas pessoas que eu não fazia a menor ideia. Um homem muito bonito, com olhos castanhos e cabelos pretos; e uma garota com o cabelo castanho puxado para o loiro e olhos verdes bem vivos.

– O que vocês... – mas antes que eu pudesse terminar a frase, Bernardo empurrou-me bruscamente, tirando-me do caminho.

–Cadê o filho da puta que engravidou minha irmã? – berrou procurando Percy por todos os cantos.

– Bom, o filho da puta eu não sei, mas eu sou o pai do filho da Annabeth, por quê?

– Eu vou quebrar sua cara imbecil! – exclamou.

E o que era uma tarde agradável, acabou virando uma tremenda confusão. Uma palavra: F%@#&