Oito horas da manhã e Talita já me obrigava a sair da cama. Ela estava ansiosa pela viagem que faríamos naquele dia onde iríamos para a Amazônia conhecer a vida natural, livre de pessoas, poluição e batatas fritas.

– Já vou, já vou! Ora, eu mal entro de férias e já tenho que voltar a acordar cedo. Isso não é justo.

– Pare de resmungar, vamos para a Amazônia! Conhecer a natureza, as espécies, ouvir o ritmo da selva...

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– Ser picada por mosquitos, cobras, atacada por ursos, tigres, levar cagada de aves na cabeça... E nem venha com aquela musiquinha do Mogli II,o ritmo da selvana vida real é totalmente diferente do 'maravilhoso mundo de Disney'.

– Poxa, você parece mesmo ter uns cinquenta anos. Bem que sua mãe me avisou que não seria fácil cuidar de você por tanto tempo.

– Eu sei cuidar de mim, você é minha colega de quarto e não minha babá.

– Vou comprar maracujina pra você.

Fizemos uma viagem muito tranquila, embora Talita ainda estivesse um pouco pálida de medo por estar a 14.000 pés longe da terra, onde estaria sã e salva. Mas apesar disso, não tardamos a dormir e acordamos apenas quando uma aeromoça nos chamou dizendo que já havíamos chegado.