Eu Sempre Serei Sua...

Capítulo 28 - Como eu sou baixinha, hein!


Desde as dez da manhã até ás quase nove da noite a gente passou enfiada dentro de um ônibus conhecendo os cantos religiosos, históricos e famosos daquele lugar e como devem calcular foi secante. Mal pude ficar perto de Diogo por causa de estar cercada já pra não falar que como eramos muitos a confusão era gigante.

Por incrível que pareça num passeio escolar tem sempre a parte ruim que por coincidência era a parte referente á escola e aos livros e a tudo mais que a gente tinha que saber a estudar no colégio.

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Quando voltamos para as cabanas estava completamente cansada de andar, de correr. Me doía a cabeça e a garganta de tanto cantar pelo caminho, no ônibus ao som do violão de Diogo e de Tomás que para animar a gente começaram tocando.

_ Finalmente, chegamos.

_ Finalmente, mesmo. Estou mega cansada e minha cabeça está em contra relógio, não sei quantos segundos mais, aguenta sem estourar.

Estava pousando meu casaco no roupeiro quando Diogo chega de mansinho e agarra minha cintura me empurrando pra ele.

_ Não, Diogo. Deixa eu acabar de arrumar isso e depois… – ele não deixou eu continuar falando por cima e me virando pra ele.

_ Depois nada. Vamo aproveitar agora, passei o dia longe de você! - ele estava fazendo cara de triste e de birra. - Ainda pra mais, a gente vai embora amanhã e vai arrumar tudo na mala e… - dessa vez fui eu a interromper, não pra contrariar mais sim para pensar alto.

_ Passou rápido. – amarrei sua camiseta e falei olhando em seus olhos escuros, onde conseguia ver meu reflexo.

_ Tudo começa, tudo acaba… - Diogo, apesar de me olhar estava perdido em seus pensamentos que se concentraram em minha frase.

_ Eu sei. Mis, a gente podia passar aqui mais uns dias. Nessa calma, nessa paz, nessa tranquilidade. Sem passar pensando em trabalho de casa, ou em trabalho de grupo, sem pensar em provas, sem pensar em estudar… - ri sarcástica. – E olhe bem pra gente nesse momento. Se preparando pra dormir, sem ir em uma festa ou sem festejarmos.

Diogo começou rindo e não sarcasticamente e acompanhando meu raciocínio, rindo como se tivesse descoberto algo.

_ Tá rindo de quê? È que a mim só me apetece chorar.

_ Tive uma ideia, mega louca.

_ Tá esperando o quê pra falar? – me entusiasmei também pela ideia que ainda não sabia qual era, pois o jeito que Diogo ficou me alegrou.

_ Porque a gente não vai uma ultima vez na praia?

_ Como assim? – não estava intendendo o sentido daquele “ ultima vez “ !!

_ Você não falou que queria se despedir desse lugar? – assenti. – Um ultimo mergulho era dos melhores jeitos, não?

Sorri. Realmente a ideia de Diogo era legal, bem legal.

_ Eu preciso trocar minha roupa e …- dei um passo, apenas um passo em direção ao roupeiro mais a mão de Diogo impediu que eu continuasse, me puxando pra trás e me fazendo voltar a encostar em seu peito.

_ Não precisa! Vá como está. Assim mesmo. Tem um lugar atrás de uns rochedos, que eu e Tomás descobrimos, quero mostrar pra você!

Será que eu era a única que via um pouquinho de malícia naquilo que Diogo falou? Não pios não? Bem me parecia!

Me deixei ser guiada por ele, que cravava as marcas de3 suas pegadas na areia molhada pelo mar. Chegamos em uma área onde reinavam penedos, lavados pelas ondas do mar salgado.

_ Como você não falou esse lugar pra mim antes?

_ Não lembrei! – Diogo me ajudou a descer de uma pedra e me pousou na areia ficando frente a frente comigo.

Corria uma brisa leve quente e que trazia com ela o som do mar e o cheiro da água. Meus cabelos sobrevoavam e Diogo fazia com que ele não interferisse entre a gente. Se aproximou de mim um pouco e segurou meu rosto com as mãos. Enterrei meus olhos nos seus e envolvi minhas mãos em sua cintura.

Estando assim com ele é que eu conseguia perceber como eu era pequena.

_ Que foi? – acho que ele percebeu que eu estava admirando minha estatura perante a dele.

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_ Como eu sou baixinha, hein! – falei franzindo a testa.

_ Eu amo você assim!

_ Pois, mais eu não!

_ Hey, deixe de ser boba vai. Assim eu posso proteger você de abutres que se possam aproximar, posso te agarrar com mais facilidade posso te abraçar e sentir sua cabeça em meu peito!

Sorri com aquilo que eu vi. Apesar de estar desiludida com minha altura, Diogo fazia eu deixar de estar. Ele pegou minha mão e a beijou, me roubando um beijo depois, mais na boca.

Me puxou em direção ao mar e eu o impedi com toda a minha força que entrássemos por ele dentro. Precisava tirar minha roupa. Não a queria molhar. A tirei e antes que ele continuasse de novo, para. E obriguei ele tirar pelo menos a camiseta, que usava.

Demos nossas mãos e enfrentamos a mancha azul que se estendia na nossa frente. A água estava fria o que me fez pensar duas vezes a pensar se mergulharia ou não. Porém nesse curto espaço de tempo, Diogo me agarrou e me mergulhou. Congelei naquele momento ele se abraçou a mim, para impedir eu bater de bater o dente.

_ Cê é louco! Essa água está fria.

_ Ultimo mergulho é ultimo mergulho.

Envolvi minhas mãos em seu pescoço, para não perder o pé e para evitar qualquer que fosse o perigo. Como agora eramos apenas um, me movi para onde ele se moveu e percorri suas mesmas passadas.

Nos beijamos e a parte do frio, estranhamente passou logo e eu nem liguei mais pra esse pormenor. Me deixei levar na onda.

Estava de Bikini e senti a mão de Diogo procurar os fios que o seguravam a meu corpo. Quando os encontrou nas costas puxou um leves e o nó acabou por se desfazer e a parte de sima foi escorregando até descolar de mim. Me cheguei ainda mais pra ele, sem razão nenhuma, apenas para o sentir.

Quando as ondas batiam na gente muitas vezes impediam que nos beijássemos ou que nos abraçássemos. Ele segurou minha lateral com suas mãos firmes e seguras, as fazendo deslizar e escorregar por minha pele molhada.

Cravei minhas unhas em sua pele e mordi seus ombros, marca que eu adorava deixar nesse lugar…

Estava sentada na areia encostando minhas costas ao peito de Diogo, que me deixava sentar entre suas pernas. Tinha sua camiseta azul, que me dava pelas coxas vestida. Meu cabelo estava molhado e por isso colada na pele dele. Diogo tinha seus lábios grudados em minha testa. ME envolvia com as mãos e impedia que a camiseta esvoaçasse. Estava fixo em um pouco qualquer do céu e eu diria até que via um sorriso formado em seu rosto.

_ Esses dias foram tão bons, que até tenho medo de que seja apenas um sonho. – falei quebrando o silêncio.

_ Se fosse um sonho a gente já tinha acordado!

_ O pior é que quando é sonho bom nunca mais acaba e aí a gente se ilude numa realidade que não é a realidade!

Diogo pegou minha mão e a interlaçou com a sua.

_ Minha mãe, quando eu ainda era um menino, que adorava correr atrás de uma bola e de andar de bicicleta e tudo mais, costumava falar pra mim que as coisas boas da vida acontecem em sonhos, mas as melhores, as melhores a gente tá bem acordado pra as viver. – Ele sussurrou no meu ouvido me arrepiando.

_ Será que isso se aplica nesse momento? – perguntei, tentando saber suas resposta.

_ Tenho certeza!

_ Porque eu sinto que tudo isso vai acabar?

_ Tudo isso como? – ele se assustou com a palavra acabar!

_ Eu sinto que a partir do momento que a gente pousar nosso pé dentro do pátio daquele colégio, essa paz, essa calma, essa forma da gente estar, tudo vai acabar!

_ Hey, você quer que isso acabe? – Diogo por um segundo que foi desviou o olhar das estrelas ou do pontinho que retinha toda a sua atenção e me olhou.

_ Não claro que não!

_ Então, estamos os dois querendo o mesmo e sendo assim a gente não vai deixar isso acabar, nem mesmo ninguém destruir.

_ E se formos nós próprios a acabarmos com tudo?

_ Se ainda agora começou, não pense em como pode acabar! – suas palavras foram tranquilizantes e seu sorriso me acalmou

_ Amo você, Diogo! – murmurei!

_ Também amo, Sophia.

Diogo me fez voltar a deitar, dessa vez na areia e me beijou, começando a desabotoar os botões de sua camiseta…