A Maldição Dos Malfoy - Dramione

A Quebra da Maldição


Aquela lágrima renovou as minhas forças. Eu consegui abrir os olhos e me apoiar sobre os cotovelos. Hermione estava em cima de mim, agora enxugando o rosto com a mão, envergonhada. Havia umas dez a quinze cabeças de estudantes bisbilhoteiros ou simplesmente preocupados nos observando.

De repente, eu senti uma forte pontada no peito. Um nome veio à minha cabeça: Olivia. Onde ela estava? Será que ela saberia dizer se a maldição havia se quebrado?

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- Ei, vamos para a Ala Hospitalar. Lá, pelo menos, você tem mais privacidade. – Hermione sussurrou, lançando olhares furiosos para os outros. Ela me puxou, abrindo espaço na multidão e fomos trôpegos até Madame Pomfrey.

Adivinhe quem estava lá. Isso mesmo. Eu poderia ser um vidente e não me dei conta ainda. Mas isso fica para outra história.

- Draquinho.

- Olivia.

Pela primeira vez, Hermione estava muito quieta, apenas observando o que se passava ali.

- Eu estava te esperando. – Liv falou pausadamente. Ela usava um vestido preto que se estendia até os pés, com uma gola que cobria todo o pescoço. Senti arrepios só de pensar se aquele era um vestido de luto. Até onde sabia, eu ainda não estava morto.

- Como você sabia que eu sabia da tinta eterna?

- É fácil, porque vocês roubaram o livro que eu usei para lançar a maldição. – ela soltou um risinho de deboche.

- Então por que me ajudar? Por que você iria querer quebrar a sua própria maldição? – Ela riu, mas dessa vez, parecia uma risada infeliz. Olivia Slughorn se sentou em uma das macas e olhou para as próprias mãos. Hermione continuava imóvel, com o cenho franzido.

- Draco, por que você iria querer a ajuda de uma pessoa – ela olhou para a Sabe Tudo – que tanto desprezava? – então, se dirigiu à Hermione: - e por que diabos você ajudaria alguém que te maltratou durante toda a sua vida e te julgou inferior?

Houve um silêncio, no qual eu engoli em seco. A época que eu detestava a morena parecia ter sido séculos atrás. E será que em algum momento eu pedi desculpas?

- Era isso que eu fiquei me perguntando, sabe. Por quê? Essa amizade de vocês não faz nenhum sentido! E ver Draco Malfoy beijando Hermione Granger foi devastador. Eu fui impulsiva e lancei essa maldição. Mas logo, tudo ficou claro pra mim, quando vocês dois se juntaram para quebrá-la, especialmente quando você, Mione, me chamou no espelho do banheiro, pensando nele. Vocês não tinham conseguido enxergar ainda? Draquinho, você se mostrou ser mais lerdo do que eu pensei. Comecei a ajudar na construção do relacionamento de vocês quando eu percebi que o destino havia me colocado no meio do caminho para que pudessem se encontrar. Eu não sou tão cruel como você me pintou, Draco. Eu me preocupei com vocês, principalmente com a Mione, porque eu entendi o quanto você, Draco, poderia amadurecer, passar por cima dos seus preconceitos infantis, e finalmente fazê-la feliz.

Eu estava sem palavras. Liv se levantou e estava prestes a ir embora, quando Hermione segurou o seu braço.

- Obrigada. – A garota abraçou Olivia e notei que ambas estavam chorando.

- Obrigado por tudo. – eu falei, também me aproximando para abraçá-la.

Depois que Liv deixou a ala hospitalar, o silêncio quase palpável pairou entre nós os que ficamos. Eu resolvi mostrar para Hermione o bilhete que eu havia escrito para quebrar a maldição.

Quando ela terminou e ler, guardou-o no bolso da saia e me abraçou.

- Eu queria também te pedir perdão, Mione, por todos os insultos que eu te fiz ouvir durante todos esses anos. – posso dizer que senti uma paz enorme a partir daquele momento.

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Deixamos a ala hospitalar de mãos dadas.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.