Encontros e Desencontros

Quando tenta ser romântico.


GG: Adivinha quem é?- Falou com em sussurro, fechando os meus olhos com a mão.

CW: O bobo do Gil.- Ri. Ele me puxou pela cintura, me virando para ele.

GG: Acertou.- Sorriu, passando a mão no meu rosto e me beijando. Ele aprofundava o beijo, me encostando na minha mesa. Até que eu dei um basta, o empurrando.- O que houve?- Falou surpreso.

CW: Nada, só que aqui não é lugar para fazer isso.- Disse pondo a papelada na minha mesa.- Eu estou ocupada com um relatorio que o Jim me mandou fazer.

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GG: Mas, o turno já acabou.

CW: Eu sei, só estava finalizando algumas coisas.- Peguei o meu molho de chaves e a minha bolsa.- Já estou indo para casa.

GG: Ah não.- Me puxou pelo braço devagar.- Eu quero te mostrar um lugar.- Sorriu.

CW: Meu bem, eu já conheço tudo em Las Vegas.

GG: Eu sei, mas eu quero te mostrar um lugar diferente.- Sorriu.

Saimos da sala, um ao lado do outro. Entrei no seu carro, com ele dirigindo. Joguei a minha bolsa no banco de tras e sentei no banco do passageiro. Ele dirigia devagar, até chegar ao seu destino. Era por volta das 20:30.

GG: Chegamos.- Disse saindo do carro e abrindo a porta para mim.

CW: Aqui não é Las Vegas.- Disse olhando em volta.- Cade os cassinos? Cade as luzes?- Falei surpresa. Era um lugar deserto, com um gramado e uma arvore. Dava para ver as gloriosas luzes de Vegas, mas muito distante.

GG: Aqui é uma cidade vizinha.- Disse indo até o seu porta malas e saindo com muitas coisas na mão. Ele fechou o carro e andou na minha frente, eu o seguia.

CW: O que são essas coisas?

GG: Uma cesta, uma barraca de acampamento e um telescopio.- Disse ajeitando o telescopio no chão e montando a barraca perto da barraca. Ele colocou um pano sobre gramado e a cesta sobre o pano. Se se encostou ao tronco da arvore.- Vem cá, Cath.- Sorriu, me chamando com a mão. Andei devagar até ele, o abraçando, com a cabeça no seu peitoral.

CW: Voce planejou isso tudo sozinho?- Falei baixo.

GG: Sim, por que?- Perguntou curioso.

CW: Nada, só que eu achei fofo.- Sorri.

GG: Como foi o seu trabalho hoje?

CW: Cansativo, eu nunca pensei que fosse tão dificil avaliar voces.

GG: Voce nos avaliou?

CW: Sim, o Jim me pediu.

GG: Pensei que esse era o trabalho do supervisor.- Passou a mão no meu cabelo, beijando o meu rosto.

CW: E, é.- Sorri.- Ele me indicou para ser a nova supervisora, já que o mesmo quer voltar a homicidios.

GG: Isso é otimo, meu amor.- Sorriu.

CW: Amor?- Falei surpresa, saindo de seu abraço e olhando nos olhos.- Foi isso que voce disse?

GG: Foi.. É.. Foi por impulso.

CW: Não se explique- O interrompi rindo.- Eu não escuto essa palavra vinda de voce a tanto tempo, meu bebê.- Sussurrei.- Repete.

GG: Meu amor.- Se aproximou de mim, falando baixinho no meu ouvido.- Meu anjo.- Eu o segurei pelo queixo, o olhando diretamente e dei um selinho demorado. Ele me abraçou, voltando a me por em seu colo. Olhavamos para o ceu, observando as estrelas, em absoluto silencio. Ele passou as suas mãos em volta da minha cintura, enquanto eu as segurava.- Como voce me avaliou?- Falou baixo.

CW: É segredo.- Ri.

GG: Sério?- Sussurrou, mordiscando a minha orelha e dando leves beijinhos no meu pescoço. Ele me puxava mais para ele, colocando meu cabelo no lado esquerdo e mordendo o meu ombro.

CW: Isso é golpe baixo.- Sussurrei. Ele riu, ainda beijando o meu pescoço.- Eu disse que voce é uma das pessoas mais aplicadas daquele departamento, que não confunde casos com a vida pessoal e disse que voce tambem é muito valente e sabe por todos em seus devidos lugares... Satisfeito?- Me virei para ele.

GG: Ainda não.- Passou a mão no meu rosto e me beijou intensamente. Deitamos na cama nos beijando, comigo sobre ele. Passava a mão no seu rosto devagar, sorrindo. Deitei ao seu lado, sobre o seu peitoral, olhavamos para o ceu em absoluto silencio.

CW: Olha bebê, uma estrela cadente.- Sorri, apontando.- Faça um pedido!- Disse fechando os olhos. Os abri devagar, olhando para Gil.- Voce não o fez?

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GG: O meu pedido ja se realizou.- Sorriu, segurando o meu queixo e me dando um selinho.

CW: Gil, eu posso te fazer uma pergunta?- O olhei diretamente.

GG: Pode.

CW: O que realmente nós temos?- Falei direta.- Uma atração, um caso, um namoro.. É o que?

GG: Para mim, isso tudo é mais do que uma atração, é mais do que uma coisa momentanea. Falar caso, seria vulgar. Eu acho que namoro, é a palavra certa... Concorda comigo?- Sorriu, olhando-me nos olhos.

CW: Concordo sim.- Ri.- Mas, vamos manter isso em segredo, pelo ou menos por enquanto.

GG: Eu não sei se consigo trabalhar com voce o dia inteiro sem ao menos te dar um selinho. Não sei se consigo escutar aqueles desoculpados falando sobre voce, te desejando e não poder dizer nada, não poder falar: “ Ei, ela é minha! Ela é minha namorada, somente minha”.- Riu.

CW: Eu digo o mesmo de voce. Não sei se aguento ver aquelas garotas atiradas em cima do meu nerd, não sei se consigo escutar elas suspirando por voce, toda vez que voce passar por aqueles corredores.- Sorri timida.- Mas, eu vou me segurar para não pular em cima delas, prometo.- Ri. Ele ficou em silencio, passando a mão no meu rosto, apenas com um sorriso nos labios.- O que foi? Por que me olha assim?

GG: Porque eu nunca acreditei que depois de anos, iria ter voce novamente voce nos meus braços. Nunca imaginei que voce iria me fazer sentir a mesma coisa que eu senti quando era apenas um garoto. Nunca pensei que iria me apaixonar por uma única mulher pelo resto da minha vida... Nunca.- Sussurrou, ele aproximava os seus labios do meu devagar.- Eu posso ficar assim, pelo resto da minha vida, apenas a admirando e a beijando.- Sorriu bobo. Segurei o seu rosto, o fazendo fechar os olhos, dei um selinho demorado.

CW: Eu tambem Gil, eu tambem.- Sussurrei- Aqui fora já está esfriando, melhor entrarmos nessa barraca.

GG: Voce tem razão.- Ele se levantou e me puxou pela mão. Entramos na barraca a fechamos e deitamos um de frente para o outro. Ficamos entre sorrisos, palavras boba, trocas de caricias e beijos até pegarmos no sono.

No dia seguinte, acordei com a luz do sol refletindo o interior da barraca. Sai da mesma, olhei ao redor e vi Gil, arrumando uma cesta perto do tronco da arvore. Andava devagar até, me ajoelhei atras do mesmo e fendei seus olhos. Beijei delicadamente seu pescoço, o fazendo mordiscar os labios. Ele me puxou pelas mãos, me fazendo cair no seu colo. Me olhou com um sorriso lindo.

GG; A senhorita já acorda querendo seduzir?- Brincou. Eu ri, o puxei pelo rosto e dando-lhe um beijo.- Isso que eu diria de um bom dia.- Suspirou.

CW: Bobo.- Sentei em seu colo, ele passou as mãos em volta da minha cintura.- Anda me protegendo, amassou meu masso de cigarros, fez curativo no meu machucado, é a segunda vez consecutiva que voce faz café da manha, me trás para um acampamento onde dá para ver todas as estrelas, longe das pessoas, da cidade, de tudo, um lugar onde parecer existir somente nós dois. Se declara, diz coisas bonitas... Por que voce está tão romantico?

GG: Não estou romantico, apenas demostrando um pouco do que eu sinto por voce, do que voce significa para mim.- Falou ao pé do meu ouvido.

CW: Para mim, isso é um novo Gil, só um pouquinho diferente.- Me virei para ele, sorrindo. O beijei levemente e voltei a olha-ló.

GG: Voce não vai comer?- Passou a sua mao no meu cabelo, brincando com a minha franja.- Não precisa ter medo, não foi eu que fiz.- Brincou.- Eu comprei quase tudo pronto.

CW: Se é assim, eu como.- Passei a geleia na torrada e me virei para ele.- Voce quer uma ?

GG: Voce vai me dá na boca? Se for assim, eu quero,- Sorriu. Me aproximei dele, segurando a torrada entre os labios e o beijei intensamente, fazendo-a quebrar em ambas bocas.

Ficamos assim, nestas trocas de caricias e brincadeiras durante todo o café da manha. Riamos como criança de cada coisa boba feita.

CW: Temos que trabalhar... Que horas são?

GG: Hora de voce parar de se preocupar com casos, assassinatos e Las Vegas. Hora de voce pensar somente em nós dois.- Sussurrou.

CW: Queria muito, voce sabe. Mas, temos trabalho, temos um compromisso com a sociedade de Las Vegas. Não somos mais adolescentes, crescemos, temos obrigações.

GG: Não hoje.- Me puxou mais pela cintura.- Hoje nós vamos fazer esse dia somente nosso.- Sussurrou, mordiscando a minha orelha.- Nada de relatorios, laboratorio, trabalho... nada.- Beijou o meu pescoço, passando a mão nas minhas pernas.

CW: E o que diremos ao Jim?- Me virei para ele.

GG: Que estamos doentes.- Sorriu, pondo uma mecha do meu cabelo atras da orelha.

CW: Que criativo voce senhor Gilbert... Ex namorados, que viraram amigos, ficarem doentes no mesmo dia e faltar trabalho? Pura coincidencia ou levantar muitas suspeitas?- Ironizei.

GG: Ué, falamos que pode ser uma epidemia ou que eu fiquei doente e voce está cuidando de mim.

CW: O senhor está me saindo um grande mentiroso.- Brinquei.- E mesmo assim, a resposta para faltar trabalho hoje é não!

GG: Qual é Cath, um dia não faz mal a ninguem.

CW: A mim faz. Eu quero esse cargo e, eu faltando pode ameaçar minha autoridade e contar na minha indicação.

GG: Ta bom... Um cargo é mais importante do que eu.- Falou baixo, em um tom dramatico.

CW: Para Gil.- Sussurrei.- Deixa de drama, voce tambem é importante para mim. Mas uma promoção como essa é só uma vez na vida, se eu fui indicada agora, dificilmente serei novamente. Uma oportunidade única para mim, para minha carreira e até mesmo para nós dois. Por favor, me entenda.- Sorri, passei a mão no seu rosto e o beijei.

Logo levantei, ele se levantou tambem. Arrumamos as coisas e entramos no carro, comigo dirigindo. Seguia para o departamento direto. Estacionei o seu carro, saimos do carro, olhei em volta do estacionamento, certifiquei de que não havia ninguem e o encostei ao carro, o beijando intensamente.

GG: Uau.- Riu, abrindo os olhos devagar.- O que foi isso?

CW: Uma amostra do que voce terá a noite.- Sussurrei em seu ouvido.

GG: As cameras capturaram, sabia?

CW: Capturaram nada, porque voce acha que eu pus seu carro aqui atras?- Sorri. Saimos do estacionamento um ao lado do outro e entramos assim no departamento. Ele seguiu para a sala de descanço e eu para o vestiario. Entrei no banheiro e tomei um banho. Sai enrolada na toalha, em busca da minha roupa no armario. Olhei para o corredor e não vi ninguem vindo, fechei a porta do vestiario e tirei a toalha.

Nick abriu a porta, me fazendo olha-ló assustada, pegando a toalha rapidamente.

CW: Nick! O que voce faz aqui? Como voce entra assim? Por que não bateu?- Falei nervosa, ele ficou parado em um profundo transe me olhando.- Está surdo? Responde!

NS: O vestiario é de todos... Então, não preciso bater.- Sorriu.

CW: Quando um deles fecham a porta, voce precisa sim bater.- Falei séria.

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NS: Calma Cath, eu não vou te agarrar... Só se voce quiser.- Disse se aproximando de mim.

CW: Sai de perto.- Recuei.- Eu vou me trocar, saia por favor.

NS: Desde quando voce toma banho aqui?- Falou desconfiado.

CW: Desde que me atraso para o trabalho.

NS: Mas, voce não está atrasada.- Retrucou.

CW: Nick, sai logo!- Gritei, segurando a toalha e abrindo a porta para ele. O mesmo saiu e eu a bati forte.

Troquei de roupa rapidamente, antes que mais alguem entrasse ali. Pentiei o meu cabelo e sai, em direção a sala de descanço. Chegando lá, já estavam todos. Nick sussurrando algo com o Warrick, assim que me viu chegar. Sentei ao lado de Sara.