HIATUS - Paixão De Aluguel
Capítulo 10
CAPÍTULO 10
Eram 06h30min quando o relógio despertou. Me levantei e fui para o banho, assim que sai arrumei uma roupa para ir para a escola. Sai do quarto e encontrei Meg.
-Bom dia florzinha! – Falei.
-Bom dia Bells. – Falou sorrindo e me abraçando de lado.
-Dormiu bem?
-Sim, muito bem. E você?
-Mais ou menos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Por quê? – Me olhou preocupada.
-Nada de mais, apenas não tinha sono.
-Ah, e o que tirou seu sono?
-Não sei. – Dei de ombros, mesmo sabendo a resposta. – Vamos comer? – Falei assim que chegamos à cozinha.
-Sim, estou faminta. – Falou rindo. Balancei a cabeça.
-Esfomeada. – Cantarolei brincando.
-Hey! – Falando rindo.
-Bom dia amores. – Falou mamãe quando chegou à cozinha.
-Bom dia! – Falamos Maggie e eu juntas.
-Prontas para mais um dia? – Perguntou sorridente.
-Não! – Falei.
-Sim! - Maggie disse.
Ela apenas balançou a cabeça e revirou os olhos.
***
Cheguei à biblioteca praticamente correndo, estava no intervalo e precisava falar com Edward, e acabei achando ele aqui.
-Edward preciso de um favor enorme. – Falei assim que cheguei perto dele.
-Oi pra você também! – Falou me olhando.
Revirei os olhos.
-Preciso que termine com minha mãe!
-Eu nem sabia que namorava ela. – Falou olhando para os lados.
-Não como você, mas como o homem perfeito, Charlie. – Ele riu.
-Ah, é ruim. – Falou voltando a ler seu livro.
-Vai Edward, por favor! Liga pra ela pela 19 horas, faz uma voz grave e dia que esta tudo terminado.
-E qual é o motivo?
-Os homens nunca têm motivo, eles simplesmente vão embora.
-Vem cá, por que você não termina com ela por email?
-Por que é frio demais! E eu quero que ela ouça a voz dele.
-É, mas não seria a voz dele, seria a minha voz já que esse cara não existe né. – Falou indignado.
-Vai, você entendeu, por favor Edward! Se eu disser a ela que foi tudo uma armação ela vai ficar arrasada e ela jamais vai me perdoar. Mas se ele der um fora nela ela... Ela já esta acostumada.
Ele ficou me encarando por um tempo, balançou a cabeça...
-Ok!
-Obrigada, obrigada! – Falei abraçando ele.
***
Olhei para o relógio e eram 19:12...
“Vamos, vamos...” – Pensei.
Minha mãe estava na bancada da cozinha decorando seus cupcakes, eu estava sentada no sofá esperando ele ligar, e Meg sentada no chão fazendo seu dever.
O telefone começou a tocar e meu coração acelerou... Ele estava na mesinha onde Maggie fazia seu dever, o peguei.
-Alô!
-Olha eu não vou fazer isso! – Ouvi a voz de Edward.
-Ah, quem ta falando?
-A gente tem que conversar. – Falou praticamente gritando.
-Claro! – Me levantei do sofá e comecei a caminhar até minha mãe. – Mãe, é pra você!
-Alô! - Falou.
POV NARRADORA
-Alô! – Renné falou.
-Hã, oi aqui é o Charlie! – Falou Edward tentando fazer uma voz diferente.
-Charlie. – Renné que estava distraída percebeu quem era. Mas para ter certeza... – Qual Charlie? Charlie?
-Hã, isso... Isso depende... Quantos Charlies você conhece?
-Nenhum... Quer dizer um... É... Nossa! É... Como esta a China? – Perguntou se afastando de sua filha e indo para a varanda que havia no apartamento. Isabella foi até seu quarto a procura do telefone sem-fio que tinha lá.
-Ah... A China... Bem... Bem chinesa! – Falou nervoso batendo sem querer no caderno que tinha em cima de sua escrivaninha, que assim que caiu fez um barulho. – Ela... Ela ta cheio de gente chinesa e de comida chinesa...
Renné riu.
-Você é engraçado! E esta me ligando do outro lado do Mundo. –Falou Renné sorrindo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Isabella pegou com cuidado o telefone.
-É bem... Por que eu queria te falar uma coisinha. – Falou Edward andando de um lado para o outro.
-É bom finalmente ouvir sua voz. – Falou Renné.
-Espera ai, você ta chorando? – Perguntou.
-Não... Ai meu Deus, estou sim. Mas é porque eu estou feliz! Você me faz feliz...
Edward sentou na cadeira novamente.
-Você entende? –Perguntou Renné.
-Eu acho que... É eu entendo. – Falou olhando para a foto de Isabella que estava no seu computador.
Isabella que estava escutando a conversa não entendeu o porque dele ter falado aquilo.
-Ah, a minha vida inteira... Tudo foi tão confuso e agora que estou começando a conhecer você, e ai eu comecei, sabe a me sentir...
-Relaxada? – Perguntou Edward.
-Isso, isso... Você entende o que eu quis dizer!
-É, eu entendo! É como se todas as coisas ruins pelas quais passou, toda a raiva que sentiu no caminho, as pessoas que decepcionou você, as coisas que não deram certo... De repente você se sentiu grata por tudo isso, porque foi o que fez você chegar até aqui... É isso!
-Isso, exatamente!
-Eu acho que é assim que você, você sabe...
Isabella estava nervosa, porque ele estava fazendo aquilo, era pra terminar com sua mãe!
-O que? – Perguntou Renné.
-Realmente... Gosta de alguém!
-O QUE? – Isabella exclamou. Largou o telefone.
-Então, você gosta de mim? – Perguntou Renné.
-Hã... É, é... –Parecia que ele tinha saído de um transe. Riu. – Eu gosto. É, e até acho que eu...
Isabella saiu do quarto e espiou sua mãe pela janela da cozinha que dava para varanda. Viu a base do telefone.
-Você até o que? – Perguntou Renné.
Bella se abaixou e começou a engatinhar até a base do telefone. Maggie se levantou e foi correndo até sua irmã e subiu em cima dela.
-Me da uma carona cavalinho. – Falou rindo.
-O que?! Não! Que cavalinho... Agora não. – Empurrou com seu corpo Meg para o sofá.
-Eu posso até...
Isabella chegou na base e puxou o fio.
-Amar você. –Falou Edward e viu que a ligação tinha caído.
-Alô? – Falou Renné.
-Alô? – Edward olhou seu telefone.
***
POV BELLA
O sinal tocou e tentei correr até Edward, tinha largado a Meg no prédio de suas aulas e estava tentando achá-lo, já tinha visto ele e estava tentando alcançá-lo.
-Edward! – Falei assim que cheguei perto dele, estávamos na frente da escola. – O que você esta pensando? – Perguntei assim que fiquei de frente para ele. – Não foi isso que pedi pra você fazer! – Falei indignada.
-Eu acho que eu... Me distrai.
-Como o que? Sofreu uma lobotomia? Porque a não ser que me digam que foram lá e retiraram metade do seu cérebro, eu não posso imaginar que você... – Ele pegou meu rosto e me beijou assim me interrompendo de falar.
-Com você! Me distrai com você. – Falou me olhando. Estava estática. Continuei o olhando, ele olhou para os lados e entrou na escola.
***
Entrei em casa ainda atordoada, passei a tarde sem saber o que fazer. Larguei a mochila no sofá e vi minha mãe na cozinha lavando a louça.
Apenas dei um oi para ela e Meg –que vi que estava sentada na mesa desenhando-. Fui para o meu quarto, tomei um banho e troquei de roupa. Voltei para a cozinha e ela estava sentada com a Maggie.
-Mãe? – A chamei.
-Oi! –Falou sorrindo.
-Lembra quando chegamos aqui e você tava se sentindo péssima?
-O que tem?
-Bom, o fato é que eu odiei ver você daquele jeito, e... – Escutei um som alto do lado de fora e parei de falar, mamãe me olhou.
Ela foi até a porta que dava para a varanda e Maggie e eu fomos para a janela, a abri para ver.
-Não acredito. – Falei. Meg riu. Vi mamãe indo até onde ficavam as grades.
Era Ben cantando! Cantando para minha mãe. Ele segurava uma caixa de som e cantava uma música desconhecida pra mim.
Ele largou a caixa de som e começou a caminhar até as escadas que tinham do lado de fora do prédio. Ainda cantando.
Olhei para mamãe e ela estava rindo.
Ele chegou onde era o fim da escada e se segurou na janela para poder passar pro outro lado e ficar na varando do nosso apartamento.
Maggie só ria e eu estava apavorada, Deus do céu.
Ele escorregou e a barriga dele passou na janela, e foi uma coisa nojenta de se ver.
Ele pulou para nossa varanda e caiu ajoelhado bem na hora que acabava a música e abriu os braços.
As pessoas que estavam assistindo o espetáculo –modo irônico de falar, claro- começaram a bater palmas.
Ele abriu uma caixinha de veludo e o anel que estava dentro caiu, ele pegou todo atrapalhado e colocou de volta na caixinha.
-Casa comigo? –Pediu. Eu olhava tudo de boca aberta.
***
Andava de um lado para o outro no meu quarto, Meg estava sentada na minha cama me olhando. Ainda consegui escutar o carro monstro dele sair da frente do prédio.
Mamãe abriu a porta do quarto com a maldita caixinha nas mãos.
-Meu Deus, por favor diz que você não aceitou! – Falei.
-Eu disse que vou pensar. – Falou.
-O QUE? Como assim você disse que ia pensar?
-É mamãe, por quê? – Falou Meg.
-Ele não é sua alma gêmea mãe, é o Charlie!
-Charlie esta na China, talvez eu não tenho certeza. A única coisa que eu sei sobre o Charlie é que ele é um sonho, mas não da pra amadurecer apenas com um sonho.
-Por que ta tão desesperada? – Perguntei me sentando na cama ao lado de Meg.
-Bella, é tão fácil pra você julgar. Você não teve que enfrentar a vida sozinha com duas crianças sem ninguém para ajudar. Eu não estou reclamando, eu escolhi isso. Mas eu estou remando esse barco sozinha há muito tempo! Vocês duas são a melhor coisa que me aconteceu, mas num instante vocês vão crescer e vão embora. E Ben é um doce, talvez seja diferente dos outros, não quero ficar só.
Ela nos olhou e saiu do quarto. Meg ficou me encarando, suspirei. Até que tive uma ideia.
Fui até a porta, a fechei e tranquei com a chave, peguei um lenço que tinha no cabide e me virei para Meg.
-Não abra essa porta até eu voltar.
Peguei meu celular e sai pela janela, desci pelas escadas que tinha. Liguei para o telefone de casa coloquei o telefone no ouvido junto com o lenço e esperei.
-Alô?
-Oi, estou ligando para a senhorita Renné Swan.
-Sim, sou eu.
-Aqui é a secretária do Charlie, ele está de volta a Nova York e gostaria de vê-la.
-É mesmo? – Pude ver a surpresa em sua voz.
-Que tal amanhã à tarde embaixo da ponte do Brooklyn?
-É... É...
-Excelente! Amanhã às quatro horas ele estará lá.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Desliguei o telefone. Fui para o meu quarto, Meg me perguntou o que eu tinha feito, não dei muita explicação, apenas disse que estava tarde e ela tinha que deitar. Deitei na minha cama e pensei:
“Essa mentira estava prestes a acabar.”
LOOKS:
Bella –
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Maggie –
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