Superficial
Capítulo 15
-Eeeeei acorda garota!
Desperto com alguém gritando e puxando meus pés. É Dean.
-Dean, o que você está fazendo?
-Finalmente! Se tivesse em coma seria mais fácil de te acordar.
-Tá, tá, não enche, já acordei – levanto e vou tropeçando até o banheiro.
Sam havia cedido a cama pra mim durante esse tempo que estou com eles, quando ele me disse pra dormir na cama que ele ocupava, o que o saiu pela minha boca foi “tudo bem, eu durmo no chão mesmo”, mas o que realmente queria dizer era “que nada, você pode dormir aqui comigo”, mas é claro que não disse isso, apenas deitei na cama sem falar nada como uma menina inocente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Essa foi a primeira noite que dormi bem, sem pesadelos, sem acordar durante a madrugada pra checar se não tem demônios me vigiando, eu apenas dormi feito um bebê, mas agora Dean acabou com a tranquilidade do meu dono.
Enquanto escovo os dentes olho pra eles e vejo os dois rindo com cara de deboche.
-O que foi? – Falo com a escova dentro da boca cheia de pasta.
-Nada, só que você acorda horrível – Dean fala, rindo.
- Rá rá – rio sarcasticamente e fecho a porta, o que não adianta muito porque logo saio para pegar uma roupa para usar depois do banho. Ainda estou com meu pijama que a propósito é até meio engraçado, é um baby doll preto com morceguinhos brancos no short. Poderia usar minha camisola de seda preta mas ela é muito curta e sexy, não tenho coragem de usá-la com os garotos dormindo no mesmo quarto, eu sei, sou patética. Graças a Jeová o dia está quente, já que agora não tenho jaqueta o que posso fazer é torcer para não fazer frio. Coloco uma blusa de caveira, short detonado cintura média, meia-calça preta rasgada e coturno.
Depois de tomar banho, fazer meu make nada básico e pentear o cabelo libero o banheiro.
-Arrume suas coisas, estamos partindo.
-Outra caçada? – pergunto animada mesmo a resposta sendo óbvia.
- Um pouquinho mais que isso – Dean responde enquanto faz suas malas.
- Um pouquinho quanto? – desconfio do seu tom de voz.
-Você vai ver. – Ele diz apenas.
Termino de guardar minhas coisas e as levo para o carro, depois entro nele e Dean dá partida.
[...]
Dean estaciona na frente de uma cafeteria e se vira no banco do motorista.
-Olha estamos sem tempo, diga o que quer e coma na viagem.
-Só um café preto.
-Sam, pra mim o de sempre – Dean diz pra Sam.
Com cara de reprovação Sam sai do carro e entra na lanchonete. Depois de um tempo volta com meu café, alguma coisa de comer pra Dean e um café pra ele.
- Muito cuidado para não derramar nada no carro, se cair um pingo no meu bebê eu te mato! – Dean me desafia antes mesmo de Sam me entregar o copo.
-Vai depender do jeito que você dirigir – retruco.
Com cara de quem não gostou ele vira, liga o carro e continuamos nossa jornada.
[...]
Depois de horas dentro daquele carro finalmente chegamos ao destino. Quer dizer, não sei, aqui é só uma estrada.
Eles saem do carro e eu saio também.
- Que lugar é esse? – Pergunto.
- Estamos esperando umas amigas – enquanto Dean responde seu celular toca.
-E então? – Ele diz ao telefone – sendo selado? Ah, tudo bem então só não perde ele de vista – fica mais um tempo ouvindo -Valeu mandou bem, eu assumo daqui - e desliga.
Um carro estaciona atrás do Impala. É um tipo de caminhonete não sei bem, e é um vermelho escuro, mais para bordô. Duas mulheres saem de lá, uma talvez um pouco mais velha que eu e outra com seus quarenta ou cinquenta anos. A mais jovem era bonita, loira, cabelo enrolado e olhos castanhos. Lembra muito minha mãe quando tinha a idade dela. A mais velha é bonita também, de um jeito maduro, ela tem o cabelo castanho claro e liso, olhos castanhos também e parece ser do tipo durona.
- Olá rapazes – a mais velha diz.
- Oi Ellen – Sam responde – Oi Jo.
-Oi Sam, oi Dean – a loirinha responde.
-Você deve ser a Katherine, sou Ellen – a mais velha diz apertando minha mão.
- Agora vamos, temos trabalho a fazer. – Dean fala ao fazer a volta para entrar no carro e elas voltam ao carro delas.
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