Caixa em Forma de Coração - Dramione

Caixa em Forma de Coração


O jantar foi normal.
Os pais de Hermione gostaram de conhecer Draco. O acharam muito simpático e carismático.
Draco também parecia ter gostado dos pais de Hermione. Mesmo com sua aversão a trouxas.
Após o jantar terminar, os pais de Hermione tiveram que sair para uma festa na casa de alguns amigos deles. E Draco e Hermione ficaram sozinhos.
Hermione acendeu a lareira da sala de estar, e se sentou junto com Draco no chão.
-Seus pais são muito legais... – Draco começou.
-Obrigado. – Hermione respondeu, hesitante – E seus pais? Sabem que você está aqui?
-Eu, supostamente, estou passando o Natal em Hogwarts com meus colegas. Precisei de ajuda de alguns empregados, mas, tudo bem. – Ele sorriu.
-Hum, entendo... – Hermione respondeu, analisando Draco.
Ele estava usando roupas trouxas. Uma calça jeans azul, camiseta preta, camisa xadrez vermelha por cima. Estava usando um paletó preto e luvas quando chegou, mas, tinha deixado na entrada.
-Já passou da meia noite? – ele perguntou, procurando por um relógio na sala.
-Sim. – Hermione respondeu, verificando seu relógio de pulso.
-Ah, ótimo. – Draco falou, materializando uma caixa em formato de coração – Feliz Natal, Hermione. – Ele disse sorrindo e oferecendo a caixa a ela.
Hermione aceitou o presente e sorriu para ele. A caixa estava lotada de chocolates de todos os tipos. Suíços, belgas, franceses, alemães.
-Chocolate é bom. A maioria das pessoas gosta de chocolate, então... – Draco parecia inseguro.
Hermione sorriu para ele, agradecida.
-Obrigado, Malfoy.
-Por nada...
Draco estava sorrindo, inocentemente. Hermione o beijou. Pra que esconder? Ela também gostava dele.
Ficaram se beijando pelo o que pareceu dois minutos. Quando Hermione percebeu, eles estavam deitados no chão, conversando sobre histórias do passado. Draco contou para ela de quando ele era uma criança, e explodiu seu urso de pelúcia quando ficou nervoso. Contou sobre quando ele fez voar sorvete para todo lado, enquanto seu pai estava em uma reunião importante com seus “amigos” e ele queria atenção. Contou sobre sua mãe, a única pessoa de sua família que ele gostava. E sobre quando um macaco roxo que ele havia conjurado o perseguiu dentro de sua casa. Ele tinha as marcas das mordidas até hoje.
Em algumas horas, Hermione sabia tudo da vida de Draco.
-Minha vida não é tão interessante assim. Acho. – Hermione respondeu, decepcionada.
-Conte. Nunca ouvi nada sobre a vida de uma trouxa. – Malfoy sorria para ela. Ele não falava “trouxa” como uma ofensa mais. Era mais uma palavra carinhosa, direcionada especialmente a ela.
De repente, Draco já sabia da maioria das histórias dela.
Como ela havia quebrado um dente quando era criança, o porquê dela estudar tanto e seu amor por sorvete de abóbora.
Draco sorria a cada história que ela contava. Hermione começou a amar aquele sorriso, e esperar ansiosamente para ele aparecer.
-Que horas são? – Hermione perguntou afinal, sonolenta.
-Você que está com o relógio, Mione... – Draco respondeu, distraído.
Mione? Ele havia chamado-a de Mione? Por quê? Droga. Estava tudo tão perfeito.
Malfoy percebeu seu erro rapidamente.
-Desculpe, Hermione. Eu não...
-Não. Sem problemas, Malfoy – ela o interrompeu – Já são 3h47. Hora de ir dormir?
-Hum... Pode ser – Malfoy se levantou.
Hermione também, e foi surpreendida quando ele a pegou no colo.
-Draco, me coloque no chão – ela disse, entre risos.
-Tarde demais. – Draco respondeu, enquanto subia as escadas.
Colocou ela em sua cama, delicadamente. Deu-lhe um beijo na testa.
Estava quase na porta do quarto quando Hermione o chamou de volta.
-Quer dormir aqui comigo?
Draco sorriu para ela.
-Seus pais...
-Eles só vão chegar amanhã à tarde.
Draco se deitou em sua cama.
E ela dormiu rapidamente.

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