Véspera de Natal

Malfoy continuou sorrindo pra ela. Isso a atormentava.
-Ah. Ok. Você quer se trocar, né? Vou sair daqui. – Ele disse, analisando-a – Me desculpe...
-Ahn, não. Pode ficar aí. Eu... Pego minhas roupas e... Não! Espera!Quero explicações. – Hermione disse, fechando a porta do quarto – Comece a falar.
-O que?! – Draco respondeu, surpreendido – Já disse. É Véspera de Natal. Vim te visitar.
-Draco, pare de fingir ser inocente – Hermione o repreendeu – Feche os olhos, e comece por: como você descobriu onde eu moro?
-Fechar os olhos? Pra que fec...
-Apenas feche! – Ela estava muito irritada.
Pegou uma calça jeans velha e uma camiseta branca do armário. Começou a se vestir, enquanto Draco falava.
-Precisei de alguns contatos, e amigos seus, e do Ministério, e de algumas perseguições também – ele disse – Hermione, sabe que você me mandar fechar os olhos não me impede de te ver se trocando, né?
Hermione abriu a boca, em uma expressão horrorizada. Draco riu.
-Termine de colocar suas calças. Já que já te vi sem roupa, posso abrir os olhos? – Draco simulou inocência.
-Não! – Hermione estava profundamente irritada – Eu... Saia do meu quarto. Agora.
Draco se levantou da cama, e, quando passou por Hermione, encostou seus lábios nos dela. Saiu do quarto sorrindo.
-Aliás, me desculpe por ter te chamado de gorda aquele dia. Vejo que eu disse uma grande mentira...
Ele fechou a porta ao sair.
Hermione se viu sorrindo feito uma boba.
Terminou de colocar a roupa e chamou Draco de volta ao quarto.
Se sentou na cama e ele se sentou ao seu lado.
-Draco, você pode me explicar o que está acontecendo?
Draco sorriu para ela.
-Eu só percebi o quanto eu sou idiota. E descobri que eu gosto de você. Só isso.
Draco parecia estar falando a verdade. Ele parecia estar sendo sincero. Isso confundiu Hermione.
-Mas, Draco... Ah droga! Isso é tão complicado – ela disse, frustrada, se levantando. Verificou o relógio. 18h30. – Olha, vamos descer pra jantar. Depois nós discutimos isso, ok?
Draco assentiu e a seguiu para a sala de jantar.