Prólogo

Ele não poderia ter feito isso, a criança não poderia ter nascido, mas aconteceu, pelo menos sua mulher não o acusaria de traição.

Ele olhou para a mulher sentada no trono ao lado do seu, ele observou cada detalhe, sua pele palida, seus cabelos negros, seus olhos verdes, tudo.

A criança que ela embalava no colo tinha os olhos da mãe, verdes como floresta, tinha a pele do pai, mas uma coisa ela não herdou de ninguem: os cabelos loiros com um mecha branca.

-Meu senhor - falou uma criatura ajoelhada na frente do homem - O que irá fazer com a criança?

-Não sei, talvez manda-lá para o acampamento - ele falou pensativo, mas a mulher ao seu lado balançou a cabeça negativamente.

-Ele não pode ir para o acampamento, é jovem demais, e nem uma semideusa ela é.

-Persefone, não complique as coisas - o homem repreendeu-a - Ela irá para o acampamento e ponto final.

-Meu senhor, se me permite a palavra - falou a criatura - Eu recomendo que a mande para morar com um mortal.

-NÃO - Pérsefone gritou - Minha filha crescerá comigo.

-Persefone, não me desafie, concordo com Alécto, mandaremos a criança para morar com um mortal - decretou o homem com a voz firme.

-Mas... - ela tentou argumentar, mas o homem interrompeu-a.

-Alécto, procure uma mortal que... Que se encaixe nessas condições - com um estalar de dedos, as informações surgiram na mente da criatura.

Ela sumiu, o homem se virou para sua mulher e falou em grego:

-χρησιμοποιούν την προστασία που του είχε χορηγηθεί!

A mulher respirou fundo e colocou um dedo na testa da criança.

-Η κόρη μου, που μεγαλώνουν να είναι η κόρη της Περσεφόνη και τον Άδη, κανείς δεν είχε λάβει αυτό το βάρος σε σας, το δαχτυλίδι των λουλουδιών θα σας βοηθήσουν, να θυμάστε πάντα ότι είναι λυπημένος ή θυμωμένος, σ 'αγαπώ! - com essas palavras, ela beijou a testa da menina.

Um pequeno anel de fogo surgiu no dedo da menina, depois se trasfprmou em um anel com o formato de uma rosa dourada.

O rapaz falou:

-Eu te abençoo, voce é a verdadeira filha de Hades e Persefone.