O que a Akatsuki fez no verão passado

G1 e G2: Ahab ficaria orgulhoso


NO CAPÍTULO 244…

KONAN — Eu estava… (balançando a cabeça) Não consigo me lembrar onde estava. Só sei que estava com o Team-7. E, então, poucos segundos depois de eu voltar à vida real, as Gêmeas Grady apareceram, contaram-me que vocês tinham conseguido a última página do Slender, que os membros-chave tinham sido possuídos… e, então, elas apertaram no meu nervinho do pescoço e eu desmaiei.

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TODOS (— Konan) (pokerface) — Pior nervinho.

KONAN — Só não sei por que temos que ir ao chalé da Carol Anne…

PAIN — Vamos explicar logo o que temos em mente…

E assim, enquanto continuavam o caminho, contaram a Konan sobre sua próxima missão — e sobre as atuais descobertas junto ao misterioso e fabuloso Tio.

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Anyway, acontece que nada de mais tenebroso e satânico aconteceu a eles durante sua caminhada rumo ao lago místico. Puseram as conversas em dia com Konan, e voilà: todos estavam boiando tanto quanto antes (todos os leitores capotam). Não era por mal. Entretanto, a conversa com o Tio não teve uma importância real para eles… fora o fato, é claro, daquela sala de realização da transferência. Se aquilo era verdadeiro, então, significa que uma transferência realmente tinha acontecido, estava acontecendo ou aconteceria. Mas a pergunta que, certamente, não queria calar era: o que capirotos seria o congênere em questão?

LUKE — O ar está mais úmido. Acho que estamos chegando ao lago.

OROCHIMARU — Sim, na verdade, estamos a 640 metros dele.

ZETSU — WAT? Como você tem tanta certeza, hein, espertinho?

OROCHIMARU — Porque acabou de passar um avião carregando uma faixa que dizia: “VOCÊ ESTÁ A 640 METROS DO RIO!”.

TODOS (— Orochimaru) (facepalm)

Sem discutir ou criar teorias absurdas a respeito de avisos como esse aparecerem quando menos se esperava, eles continuaram correndo.

Parecia ser até estranho ter tais pensamentos àquela altura do campeonato, mas… eles temiam. Temiam que as aranhas aparecessem. Que vissem alguma aparição diabólica. Alguns vilões eram bem capazes disso. No fundo, mesmo sabendo que alguns eram retardados aos extremos… eles sabiam que os vilões eram perigosos. Não eram apenas os Saeki e as Gêmeas que deveriam deixá-los temerosos. E não era somente aquele vulto diabólico que deveria causar-lhes pavor. A floresta… ao amanhecer, ela parecia menos enredada em seus pensamentos, como se a luz do sol aparecendo lentamente por sobre as folhas fosse um prelúdio à calmaria e à segurança.

Mas é claro que isso não era totalmente verdade.

O lago místico apareceu diante deles. O terreno tinha ficado mais baixo de forma tão gradual que eles não notaram. As árvores deixavam apenas dez metros de distância entre os galhos e a beira d'água.

O ar estava nebuloso, como sempre tinha sido naquela região. À direita, o rio entrava, calmo como uma brisa, na elipse irregular que era o lago. Da fúria da baía à extrema calma e serenidade. Mas os sentidos enganavam — e naquela região, descanso das flores ilusórias do Slender, os sentidos enganavam mais que qualquer outro.

No horizonte, conseguiam ver a silhueta da ilha que deveriam alcançar. Mas como?! Não poderiam ir a nado até ela. Muito menos despender de tempo para construir uma balsa, como Cole tinha ridiculamente sugerido tempos atrás. Sua esperança estava presa a ele…

HIDAN — Cadê o filho da puta da esquina do Tio? Quando eu me encontrar com ele, eu vou arrancar as bolas daquela bicha louca e fazê-lo engoli-las por ter nos feito de porras de antas!

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HASHIRAMA (gota) — Quem é a bicha louca?

HIDAN (capota)

ZETSU NEGRO — Mas é verdade. Não se lembram do que ele nos falou? (le começa a saltitar like a baitola para ridicularizar ainda mais o pobre Tio) (voz afeminada ON) “Quando avistarem o lago, avistarão a mim também.”

ZETSU BRANCO — Realmente, é muita palha assada (?), e… AI, CACILDA! (le cai para trás)

KONAN — O que houve, bocó bipolar?

OROCHIMARU — Talvez ele tenha visto que o Tio está logo à nossa frente.

TODOS (capotam)

TIO (tamborilando os dedos num pilar de madeira na beira do lago) — Ora, ora, ora… Como sempre, eu sou o herege da vez!

Ele estava sombrio em meio à neblina, segurando uma lamparina que atraía algumas mariposas.

G1 e G2 (vão ajoelhados até ele, jogando pérolas, flores e joias no Tio) — Era tudo brincadeira! Tínhamos te visto logo de cara!

TIO (facepalm) — Beleza. Estão prontos para a viagem mais alucinante de suas vidas?

LUKE — Hã, Tio, uma pergunta! (le erguendo a mão like a escolinha)

TIO — Fale.

LUKE — Como é que vamos até a ilha?

O maravilhoso Tio suspirou, com uma gota enorme. A seu lado, estava um barco a remo, de madeira, com capacidade para oito pessoas. O barco estava amarrado ao pilar no qual o Tio escorava-se.

TIO — Será que preciso mesmo responder?

LUKE (pokerface) — Opa. Não tinha visto.

TODOS (— Luke) (capotam)

TIO — Bem, como prometido, eu estive aqui os esperando. Agora, vamos lá.

HASHIRAMA — Você vai conosco até a ilha?

TIO — É claro. Aluguei esse barco por uma fortuna. Não vou deixar vocês explodirem-no, deixarem-no ser engolido por algum monstro aquático, quebrarem os remos ou afundá-lo.

HASHIRAMA (gota) — Obrigado pelo voto de confiança.

TIO — Não sou obrigado a confiar em ninguém; agora, vamos.

Obedientemente, os bocós logo foram entrando cuidadosamente no barco. Pain e Konan ficaram mais à proa. Atrás deles, sentaram-se Hashirama e Hidan, seguidos por Luke e Orochimaru. O Tio entrou logo em seguida, sentando-se sobre o banco da popa, e Zetsu — adivinhem? — foi por último, sentando-se ao lado do Tio.

ZETSU (gota) — Ainda me pergunto quando é que não vou ser o último em alguma coisa.

TIO — Não comece com frases de Facebook pro meu lado.

ZETSU (facepalm)

No fim das contas, Pain, Hashirama, Orochimaru e o Tio ficaram a bombordo, enquanto o restante sentou-se a estibordo. Todos prontos para serem piratas (-sqn).

TIO — Tem remos para todos. Podem usá-los à vontade, mas não os quebrem, por favor.

PAIN — Ah, tá. E você?

TIO (ergue o rosto de detrás de uma revista de fofocas de celebridades) — Hein?

PAIN (capota)

Sem muita escolha — afinal, reclamar, eles não poderiam, pois receber aquela mãozinha era muito mais que bem-vindo —, os sete remadores olímpicos (-sqn) que deixariam até o velho Ahab orgulhoso (-sqn²) puseram-se a mover o barco, navegando irregularmente pelas águas frias e nebulosas do lago (*não, da nuvem*).

O vento estava a favor deles (não que mudasse muita coisa, afinal, o barco não tinha vela), e aproximavam-se gradativamente da ilha. De certa forma, aquela atividade foi até revigorante para eles (*claro, afinal, estar num barco no meio de um lago é muito mais “passeio em família” do que “Crystal Lake” naquelas condições (e, falando em Crystal Lake, eu imagino o lago místico bastante semelhante a ele, acrescentando a névoa, apenas (o que, pensando agora, não faz o menor sentido, porque que diferença faz imaginar um fucking lago de um jeito ou de outro? (capota)))*).

Mas é claro que alguma merda tinha que acontecer.

Repentinamente, eles ouviram uma batida no casco do barco de madeira. Foi tão alta que todos pararam de remar ao mesmo tempo e ficaram olhando-se silenciosamente, à espera de uma segunda pancada.

TIO — Hein? (abaixando a revista) Por que pararam? Viram o passarinho verde?

OROCHIMARU — Não, mas tô achando que vamos ver algo pior daqui a pouco.

TIO — Ora, não sejam idiotas. O que houve?

KONAN — Não ouviu a pancada? (olhando sobre a amurada) Pain, eu tô cagada de medo. Vamos embora logo.

PAIN — Calma, Konan. Não foi nada. Deve ter sido só uma truta.

KONAN — Uma truta? Estamos no meio de um lago cheio de neblina numa floresta assombrada pelo demônio e você me diz que o que bateu no casco foi uma TRUTA?

PAIN (pokerface)

Nesse momento, outra batida os acometeu. Eles perceberam a água ficar mais agitada a seu redor.

HIDAN — Eu não quero saber o que porras é. Se for algo ruim, é melhor estarmos bem longe desse caralho.

TIO — Deixem de tolice. O máximo que pode acontecer é ser um crocodilo luciferiano passando por aqui. Mas eles são burros. Não pensarão em escalar o barco.

TODOS (— Tio) — WAT? (do nada, abraçam-se bem no centro da embarcação, ficando longe da beirada)

TIO (abraçado por Zetsu) (gota) — Chega de babaquice. Se vocês não vão remar, eu vou.

O valente, bravo e corajoso homem pegou um remo e continuou levando o barco, muito lentamente — por ter que constantemente revezar o lado das remadas, com Zetsu o atrapalhando nessa tarefa.

LUKE — E se for algum monstro marinho?

TIO — Monstro marinho? Pra início de conversa, estamos num lago, não no mar. Em segundo lugar, você espera o quê? Que o santo Cthulhu em pessoa fosse aparecer?

HIDAN — Não! Em primeiro lugar, porque esse Felipe baka nunca chegará aos pés de Lovecraft.

FELIPE (gota) — Obrigado por alegrar o meu dia assim. Mesmo sendo verdade.

HIDAN — De nada, porra. Mas, em segundo lugar… seria algum puto monstro asqueroso, cheio de escamas, garras e tentáculos, pronto para foder com a gente. Não literalmente, eu espero.

TIO — Bobagem! Esse lago já existia antes que essa mansão fosse construída e não existem mais monstros aqui há milhares de anos!

Nesse mesmo instante, um som bestial surgiu de debaixo d'água. Uma garra gigante emergiu, apontando para o céu, tapando a lua — que ainda brilhava! Afinal, o amanhecer estava demorando mais que o esperado para surgir de fato. Ela estava cheia de pedaços de alga e corais grudados em sua casca. Era, aparentemente, um caranguejo gigante, do tamanho que seria uma casa. Uma casa das grandes.

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Todos começaram a gritar, sem ouvir uns aos outros devido ao som da criatura. A garra desceu, pingando sobre o barco, e agarrou alguém. O sortudo da vez foi…

HIDAN — WWWAAAAAAAAAAA!!! (se debatendo feito louco) Alguém me ajude, por…

Mas ele foi submergido na velocidade da luz, interrompendo seu pedido de socorro e sua esperança de escapar.

TODOS (remando em círculos (*eita…*)) — Essa não! O que vamos fazer?

Silêncio. Sem sinal de Hidan. O monstro o levara para as profundezas do lago, e já devia tê-lo devorado. Todos, do nada, estavam vestidos de preto, e choravam com lencinhos e liam trechos da bíblia de Jashin. Quando, de repente…

MONSTRO — RRROOOOOOOOAHHHHHHHGGGGGGG!

HIDAN — É isso mesmo! SAI DE MIM, DIABO!

TODOS (— os dois batalhadores) — SAY WAT?

Hidan perfurava a garra do monstro com sua foice. Fazia-o com dificuldade, já que era um caranguejo do caralho, coberto de uma carapaça mais dura que diamante. Mas nada era páreo para a foice de nosso Akatsuki favorito (-sqn).

A besta não era um caranguejo comum. Claro, fora o fato de ter cinco metros de altura e garras do tamanho de ônibus sanfona (?)… ele também tinha olhos tão escuros que eram como uma fotografia para a morte (*profundo…*). Além de ser bastante agressivo, o que já era motivo para se desesperar o suficiente.

PAIN — Hidan!! Vem logo pra cá!

LUKE — Tio! Faça alguma coisa!

TIO — Mas… mas…

ZETSU (novamente, levanta-se e fica saltitando com a voz afeminada) — “Não existem mais monstros aqui há milhares de anos!”

TIO (facepalm)

KONAN — Pain-kun! Acho bom cê dar um jeito nisso, ou vai sofrer as consequências.

PAIN — Minha querida… o que foi que EU fiz?

OROCHIMARU — Parem de discutir! Temos que puxar o mongo para cá!

Hashirama pegou um dos remos e esticou-o para cima (*não, jogou-o para o fundo do lago!*).

HASHIRAMA — Aqui, idiota! Agarre-se nisso.

HIDAN — Não é tão simples assim, se vocês ainda não perceberam!

MONSTRO — WWWWRRRRAAAAAAOOOOOOOOFFFFFFFFFF!

O satanás segurava Hidan com a garra esquerda, enquanto a direita tentava atingi-lo para acabar com aquela foice cortando desconfortavelmente seu bracinho (*claro, por que não?*). Mas o Aka lutava ferozmente.

LUKE — Então esse é o “presentinho” do Jack e do Jason? Aqueles orokanas malditos!!

TIO — Vamos logo, Hidan, não temos o dia todo pra você brincar de domador de golfinhos.

HIDAN — DOMADOR DE FODENDO GOLFINHOS? Eu tô sendo atacado por um caranguejo gigante, porra!

ZETSU — Tente agarrar o remo, e…

Mas, nesse instante, eles começaram a ouvir outro barulho. Era um som baixo, gutural, grave, lento e profundo (*quantos adjetivos pra um substantivo só, afinal?*), vindo de baixo deles. E, então, lentamente, tentáculos começaram a surgir da água, balançando-se diabolicamente, num círculo gigantesco ao redor deles (*não, ao redor da lua!*). E, sem aviso, uma besta-fera apareceu atrás deles, ao lado do caranguejo. Apenas o rosto surgiu — era um rosto humanoide, um tanto quadrado, esverdeado, com uma boca enorme sorrindo cheia de dentes afiados, e olhos vermelhos. Os cabelos eram esbranquiçados. Só o rosto daquele demônio era do tamanho do crustáceo sozinho. As mãos surgiram, uma em cada lado do barco. Cinco garras enormes flanqueando-os de cada lado, do tamanho de postes de luz, mais afiadas que navalha do barbeiro de Sevilha (?).

TODOS (extreme pokerface)

HIDAN — FODA-SE ESSA MERDA!

Ele jogou a foice mirando na cara do caranguejo, e acertou em cheio! O demônio soltou-o. O que talvez nem tenha sido tão bom assim, já que ele caiu na água (*não me diga!*).

OROCHIMARU — NADE, seu inútil! Encarna o Phelps e vem!!

HIDAN — TÔ INDO, PORRA!

Ele começou a nadar na velocidade da luz, enquanto os demais já iam remando para não perder tempo. Zetsu esticou seu remo para trás, e Hidan o agarrou. Nesse exato instante, a foice voltou like a bumerangue e foi agarrada por ele, numa cena épica e impossível.

TODOS — Pé na tábua!!!

O monstro maior erguia-se, revelando as costas cheias de tentáculos e o tronco repleto de escamas e carapaças. Felizmente, ele era mais lento que o esperado, e eles conseguiram escapar — ou, pelo menos, tomar uma boa distância dos capirotos. Não ousavam nem pensar se haveria mais deles.

KONAN — A ilha tá logo em frente!!

HASHIRAMA — Então aproveita e rema mais rápido!

LUKE — Vai dar bom. Eu sinto.

OROCHIMARU — Não é hora de papinhos desse nível, Lukestúpido!

LUKE (capota)

O albino gostosão favorito de todos os tempos foi puxado para dentro do barco, ofegante. Mas, graças a Kami-sama, eles remaram com tanto desespero e velocidade que afastaram-se dos demônios, que, ao verem suas presas escaparem, imergiram novamente, escondendo-se para sempre… ou não.

O barco bateu com tudo na praia da ilha, e todos foram jogados dele para a superfície, batendo na única palmeira que havia lá e caindo feito idiotas.

TODOS — AHH!! (e, como brinde, cocos caem em suas cabeças (*não era uma palmeira, não? Foda-se!*))

O barco estava virado de ponta-cabeça.

TIO — Meu pobre barquinho!! (vai lá abraçá-lo)

G1 e G2 (gota)

HIDAN — Depois dessa porra que eu enfrentei… posso dizer que já passei por tudo nessa vida de merda.

ZETSU NEGRO — Não diga isso que aparece coisa pior.

ZETSU BRANCO — Afinal, o otimismo está sempre do nosso lado.

TIO (depois de amarrar o barco na palmeira) — Chegamos!!!

TODOS — AEEHOO! (abrindo garrafas de champanhe e comemorando)

KONAN (pokerface) — Não deveríamos ir pra dentro e ver do que se trata toda essa encrenca que nos metemos?

TODOS (— Konan) — Boa ideia.

KONAN (facepalm)

E assim, eles prepararam-se para fazer uma visita ao chalé mais lindo de todas as ilhas do mundo!