O que a Akatsuki fez no verão passado

G1 e G2: De volta à floresta!


NO CAPÍTULO 239…


As ruínas do Castelo estendiam-se atrás deles quando caminhavam pelos jardins, rumo ao portão destroçado que os levaria de volta à floresta de pinheiros.

Eram aproximadamente seis da manhã, ainda escuro lá fora.

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Nossos heróis caminhavam num passo rápido sob os galhos de pinheiro. Após ter chovido por quase a noite inteira, o solo sob seus pés estava pegajoso e enlameado, de forma que agulhas de pinheiro cobriam a sola de seus calçados. Entretanto, o ar estava fresco. Estava um pouco frio lá fora. Hora ou outra, um pingo caía das folhas das árvores acima de si, atingindo seus rostos.

O céu estava gradualmente passando de um céu noturno para um azul-escuro. Não conseguiam ver, mas sabiam que, a leste, o horizonte estaria começando a ficar alaranjado.

OROCHIMARU — Alguma ideia de o que encontraremos no chalé?

Até então, eles tinham caminhado em silêncio. Alguns até se assutaram com a pergunta repentina.

HASHIRAMA — Nenhuma. Mas, espero, algumas respostas. Já estou farto de me embrenhar tanto no desconhecido.

E uma voz veio à sua cabeça, quase inconscientemente:

Eu tenho a impressão de que é melhor sermos rápidos, ou haverá consequências.”

LUKE — Eu não estou nem aí para o desconhecido. Só quero dar um jeito de salvar a Leia. E os outros, é claro.

HIDAN — Bom pra você, baka. E é melhor parar de chorar feito um viadinho. Se você está querendo encontrar certas pessoas, eu não estou porras diferente.

LUKE — Eu sei disso! Mas você não pode negar que os três são nossa prioridade.

PAIN — São nossa prioridade, óbvio. Mas… por quê?

ZETSU NEGRO — Como assim, “por quê”?

PAIN — Os membros-chave, como o próprio nome sugere, serviriam como uma chave para que obtivéssemos uma vantagem no final, certo? Mas… como é que eles podem ser úteis, se existe a eterna maldição da Morgan? Não adianta termo-los conosco se seus “poderes adormecidos”, ou seja lá o que forem, estão eternamente bloqueados, digamos assim.

ZETSU BRANCO — Estive pesando sobre isso, também.

ZETSU NEGRO — Você pensou em alguma coisa? Milagre.

ZETSU BRANCO (gota) — Ora, seu filho da tonta! Não sou como você, que só reclama, e… (facepalm) Deixa pra lá. O que concluí foi que, talvez, só o fato de termos o trio ao nosso lado nas últimas fases do jogo já nos garantiria uma vantagem.

LUKE — Até que faz sentido. Caso contrário, simplesmente não teria por que os Saeki quererem tanto possuí-los. Afinal, se a maldição está “eternizada”, eles não precisariam trazê-los para seu lado. Mas, se essa teoria for verdadeira, o fato de os vilões terem controle sobre os três faz com que essa nossa possível futura vantagem seja vencida.

HASHIRAMA — É uma boa explicação. Mas… minha intuição Senju diz que devemos focar no que encontrarmos na cabana. Afinal… parece que a Carol Anne tinha mais coisas a revelar do que pensávamos.

HIDAN — Vamos correr, cacete. Estamos demorando putamente demais. E, além disso… agora, estamos à mercê dos perigos de novo.

PAIN (gota) — Como se não tivéssemos estado até agora.

De qualquer modo, eles aceleraram o passo. Pain ia ligeiramente atrás, pois tomava cuidado excessivo carregando Konan. É claro que a infiltração no castelo tinha tido altos e baixos, mas, pelo menos, o fato de sua companheira ter voltado para si o animava um pouco. Mas não era o suficiente para preencher o estranho sentimento de perda dos dois priminhos.

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Dos que estavam ali, Orochimaru, Zetsu, Hashirama e, talvez, Luke, não tinham tido a oportunidade de passar tanto tempo ao lado de Cole Sear e Carol Anne Freeling. Mas Pain, Konan e Hidan tinham passado poucas e boas junto aos dois. Eles provaram ser mais que especiais para todos. Mas estavam mortos, e nada poderia fazer isso mudar.

Em compensação, em segredo, quase todos ali pensavam em alguém em especial… Pain, talvez o mais sortudo deles, tinha sua atenção em Konan. Mas os demais…

Hidan, é claro, não tinha como saber se Kakuzu estava bem ou não. Fazia tanto tempo…

Eu já disse, porra. Quantas vezes terei que repetir que você não será capturado, merda? Não se preocupe, Kuzu-kun! Eu vou te proteger, não importa o que aconteça...”

Fizera uma promessa que não pôde cumprir. Fora um mentiroso, para não falar mais. Desde a saída da cabana de Cole na busca de Carol Anne, não tinha mais visto-o. Era angustiante. Tinha ficado secretamente feliz quando soube que os prisioneiros tinham-se salvado. Então, pelo menos, até então, ele estava vivo. Mas e agora? Muitas coisas aconteceram, a todos; não havia como saber se o magnata estava são.

E o pior: Hidan não tinha ideia se Kakuzu estaria de bem com ele… depois de tê-lo abandonado descuidadamente do jeito que fez.

Luke pensava em Leia. Sua querida, doce irmã. Ele sabia que era errado. Até mesmo imoral, condenável para alguns. Mas sentia algo pela princesa. E tinha certeza de que ela também sentia algo por ele. Mas não estaria pondo a carroça na frente dos bois?

Constantemente, desde que despossuído, Luke perguntava-se se não deveria esquecê-la. Esquecer o tempo que passaram fugindo de Vader, o tempo que usaram para criar essa tão forte relação. Sentia-se culpado por Leia ter sido “destruída”. A princesa tornara-se uma refém do mal. Para ele, isso se dava por ele ter sido fraco e cultivado o absurdo de os dois ficarem juntos. Não era certo! Ponto final. Os dois eram irmãos. Ele não poderia salvá-la dos vilões se, após isso, ele fosse fraco e se deixasse levar pelos seus sentimentos assim tão fácil.

Não poderia sentir raiva de Kayako. Afinal, ele era um Jedi. Se quisesse salvá-la, precisaria ser forte… e vencer seus sentimentos. Mesmo em relação à sua gêmea. Isso a salvaria, também, ele sabia disso. Seria mesmo preciso?

Já perdera Yoda. Não poderia deixar que levassem Leia também. E o velho… ele era especial, de certa forma. Parecia não ser, mas Yoda tinha sido de ajuda imensa a todos. O poder…

Durante esse tempo todo, um poder eu vim reunindo. A capacidade de ajudar Leia você tem, Luke… Usem a Força, e recompensados serão com aquilo que durante todo esse tempo reuni.”

Ele ainda não tinha certeza do que poderia ser aquele poder. Ele não tinha poder algum…! Como poderia ajudar Leia usando a Força se Yoda tinha morrido? Não pudera perguntar-lhe mais nada. Não havia nada a ser feito?!…

Orochimaru deixava sua mente vagar. Pensava em Sasuke — afinal, ele se importava com o retardado. Mesmo tendo sido tão inútil a ponto de ser capturado tão cedo na floresta. Parecia fazer décadas! Quando o Slender era uma ameaça muito maior… quando o futuro ainda era incerto, e o desconhecido pairava à frente de todos.

Mas, em especial, pensava em Kabuto. Não era novidade para ninguém que os dois tinham uma ligação mais que especial. Entretanto, sempre fora assim! Orochimaru e Kabuto sempre foram próximos. Mas não eram um casal. Sempre tinham sido quem foram um para o outro: aquele que se preocupava com o bem-estar do outro, e que realmente se importava… Mas, até então, não havia tido uma “oficialização” do que cada um sentia.

Na verdade, a princípio, o Sannin sentira-se bastante culpado por olhar para Kabuto dessa outra forma. O garoto não tinha nada a ver com os seus ideais. Mas, quando percebeu que Kabuto não se importava com seu mestre — no sentido de admirá-lo como pessoa, e… olhá-lo de uma forma diferente das demais pessoas —, tocou-se que estava sendo tolo. Talvez.

Em seu subconsciente, ele sabia que não deveria se preocupar com “o que vai acontecer conosco”. Deveria se preocupar com “o que vai acontecer com ele”. No fundo, ele queria apenas que Kabuto estivesse bem — mais que qualquer coisa. Não estava pensando em torcer pela sobrevivência do outro a fim de juntar-se a ele. Orochimaru queria apenas, queria intensamente, que Kabuto simplesmente estivesse bem.

Zetsu e Hashirama, por sua vez, não compartilhavam dos mesmos pensamentos que seus companheiros de Grupo. Estavam com maiores atenções à missão do que à arbitrária situação do G3.

PAIN — Estamos quase chegando ao farol.

HASHIRAMA — Exato. O que me faz lembrar do enigma que encontraram num dos últimos andares.

HIDAN — Ele está contigo, vadia?

HASHIRAMA — YOU SAY WAT?! (le dá um combo de 400 hits no tosco)

TODOS (— os dois) (gota) — Modos, sim?

HASHIRAMA — O bilhete não está comigo. Ficou com a puta do Madara.

ZETSU (facepalm) — Muito bom! Além de não prestar nem para ficar conosco, ainda leva junto consigo o enigma que faltava ser resolvido!

LUKE — Não exagerem. Se me lembro bem, aquele enigma foi quase todo desmembrado. Só faltava entendermos o significado de uma das estofes, especificamente. É claro que seria melhor se o tivéssemos em mãos, agora, mas não é motivo pra choro.

Os retardados continuavam andando rapidamente pela floresta macabra. Tinham decidido por mútuo acordo ir em direção ao chalé pelo lado da floresta que beira a margem direita do rio, de modo que o farol seria circundado por eles à sua esquerda. Essa decisão foi óbvia, pelo simples fato que todos devem estar lembrados: a ponte que ligava a área norte da floresta ao centro, chegando ao norte do vilarejo, fora incendiada pelos vilões… pelo menos, era isso que eles pensavam: não tinham como saber que Dumbledore criara uma nova ponte. Assim, sua “única” opção seria ir em direção ao lago místico pelo extremo oeste dos territórios.

PAIN — Alguém aqui se lembra dessa estrofe?

OROCHIMARU — Era… algo relacionado a “AMA”. E o número “63”. Mas, fora is…

HASHIRAMA — Lembrei! Era algo do tipo… “Um dos que invadiram a mansão sabe de tudo. Poderão mostrar-lhe o filme. AMA! 63, 63, 63! Com a prima. Aqui só tem um esboço.” (le coçando a nuca) É, acho que era mais ou menos isso. Algumas palavras assim.

TODOS (— Hashirama) — AEHOOO! (le comemorando)

HASHIRAMA (pokerface)

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LUKE — Na verdade… a última coisa que falta ser esclarecida é “AMA, 63, com a prima”. O que Palpatines (*momento random do dia: vi teorias de que Palpatine tem voz sexy. (pokerface) Confere, fãs de Star Wars?*) isso significa?

PAIN (pokerface olhando para trás) — B-Bem, isso é realmente muito curioso, Luke. Mas acho melhor deixarmos pra discutir isso mais tarde e corrermos!

ZETSU NEGRO — Por quê? O que aconteceu? (virando-se)

ZETSU BRANCO — O que acha, seu animal? Que fomos sorteados pra um cruzeiro no caribe, e… SAY WAT?

?????¹ — De volta à ativa, então?! (risada maléfica) Infelizmente para vocês, recebemos ordens de capturar pelo menos um desse grupo… Não precisarão de tanta gente pra chegar ao chalé!

?????² — Então… quem vai ser?

Atrás deles, estavam os gostosos Ghostface e Jack Sparrow. Mas não era só isso… com eles, estavam dezenas de veados das trevas sedentos por sangue.

G1 e G2 — Sebo nas canelas!!!

Os retardados saíram correndo como se não houvesse amanhã. O farol estava logo à sua esquerda agora. Estavam numa região pedregosa e montanhosa, de forma que sua corrida era dificultada. Um pequeno grupo de veados estava se aproximando e grunhindo feito loucos. Luke tentava usar a Força para afastá-los, mas não conseguia — estava debilitado e um tanto inútil desde que paralisara todos os inimigos no baile. Suas habilidades de sabre também não estariam tão afiadas no momento.

Orochimaru hora ou outra virava-se e jogava cobras tiradas dos bolsos (?). As serpentes picavam os veados e os matavam na hora. Mas não era o suficiente. Hidan contribuía acertando alguns veados com sua foice. Em certo momento, foi Hashirama quem ganhou um tempo para eles. Ele avistou uma pequena árvore, num nível do solo ligeiramente abaixo dele. Pulou alto, agarrando-se aos galhos, e arrastou-se para cima, sem se importar com as folhas e os ramos batendo em sua cara (*até porque ele já está acostumado com outra coisa de certo Uchiha batendo em sua cara e… (leva com tudo)*). A árvore, de tronco afunilado, rapidamente começou a curvar-se. Quando o Senju atingiu o solo, do outro lado, simplesmente saiu correndo, e a árvore, como um elástico, voltou e acertou em cheio os veados, seus galhos arrastando-os para longe. Apenas mais alguns permaneciam vivos e continuaram a persegui-los.

GHOSTFACE — Seus idiotas! Depois de tudo que passaram naquele castelo, ainda têm a audácia de continuarem?

JACK — Deixe que eu cuido deles, Ghosty. (*apelido carinhoso inventado agora*)

O melhor pirata dos sete mares pegou duas armas no cinto e começou a atirar like a faroeste. Mas, com a mira pior que a de um stormtrooper, ele não acertou nenhum dos heróis. Pelo contrário, acertou todos os veados das trevas restantes.

GHOSTFACE (gota) — Muito bem! Parabéns!

G1 e G2 (se cagando de rir)

GHOSTFACE — Calem essas bocas imundas e tomem isso! (puxa uma bazuca das costas)

G1 e G2 (pokerface)

Sem delongas, o nosso mascarado favorito começou a atirar o que parecia ser esferas do tamanho de bolas de boliche. Mas essas esferas estavam repletas de facas enfiadas na estrutura: com a ponta afiada para fora, é claro.

Os tiros cortantes passavam zumbindo por eles. Os que acertavam árvores ficavam lá, fincados malignamente, mas os que atingiam arbustos e pinheiros pequenos simplesmente arrancava metade da planta e prosseguia a trajetória.

JACK — Muito boa, Ghostface! Mas vê se acerta algum deles!

GHOSTFACE — Deixa comigo, seu retardado! Eu tenho ainda umas cartas na manga.

Nesse ponto, o farol já tinha ficado para trás. Eles conseguiam ouvir o ruidoso som da baía à sua esquerda — a mesma que tinha destruído os planos do antigo G3, que explorara o farol — e, agora, a floresta estava começando a ficar menos densa, mas mais rochosa, pois aproximavam-se da margem do rio e da baía, à esquerda deles.

Mas é claro que os dois vilões não desistiriam tão fácil.

JACK — Voltem aqui, bocós!!! (do nada, pega um canhão e vai rolando-o atrás dos heróis, atirando bolas maciças que explodiam árvores e faziam rochas virarem pedacinhos voadores)

G1 e G2 — WAAA!!! (desviando de tudo ao mesmo tempo like a Matrix)

Ghostface rapidamente usou sua “carta na manga”. Sem demonstrar o menor sentido para os inimigos, ele guardou a bazuca e pôs as mãos sobre a máscara. O conjunto máscara + mãos lhe conferia uma aparência semelhante a alguém gritando de pavor like a O Grito, de Munch. E, repentinamente, nossos amigos foram surpreendidos quando diversos braços surgiram do solo da floresta, desenterrando-se rapidamente e agarrando as pernas de todos!

HIDAN — Mas que porras? (todo o G1/G2 caindo como frutas maduras)

JACK — Muito bom! Agora, eu finalizo…

É claro que o septeto de mocinhos não se deixou abalar e continuou avançando… arrastando-se no chão e puxando os braços mais para fora. Quando olharam para trás, os braços, que tinham se desenterrado mais a ponto de revelar seus donos, perceberam que havia sete Ghostfaces ilusões segurando-os, saindo da terra como zumbis demoníacos.

O verdadeiro Ghostface parou de correr e observou o Sparrow prosseguir. Por sua vez, ele foi andando calmamente em direção às vítimas, tão idiotas por caírem naquele truque.

JACK — Ora, ora, ora… parece que vocês não deram conta do recado. Quem diria?

PAIN — Seu maldito! Suma daqui antes que sua cara fique deformada de tanto apanhar.

O líder da Akatsuki abraçava Konan desajeitadamente, tentando arrastá-la junto consigo. Tarefa que, por si só, já era quase impossível: estavam num terreno cheio de pedras, pequenas formações rochosas e irregularidades. Não seria nada fácil sair dali daquele jeito.

O que pegou todos — inclusive os vilões — de surpresa foi o que Orochimaru declarou logo em seguida.

OROCHIMARU — Nós nos rendemos!

HIDAN — SAY WAT? Você tá fumando pele de cobra, seu animal vadia?

OROCHIMARU — Caia na real! Antes um de nós ser levado na paz do que eles nos torturarem e sabe lá Kami-sama o que mais antes de escolherem sua vítima!

JACK — Ora, veja. (pokerface) Isso é inesperado.

GHOSTFACE — Mas é bom para nós. Viu como é fácil, Jack? Eles finalmente estão começando a entender quem é que manda nesse jogo… E se nós todos dizemos que só um de vocês chegará vivo ao final para conseguir a terceira Relíquia, é porque dizemos sério.

O mascarado foi andando até eles.

JACK — Muito bem. Todos vocês, fiquem quietos, então. Vamos só escolher um de vocês para vir conosco… o resto poderá prosseguir. Afinal, não queremos prejudicar o andamento do jogo, não é? Já que o tempo é tão importante assim para vocês. (risada maléfica)

GHOSTFACE — Ótimo, então. Vou aproveitar para dar o recado que viemos dar-lhes, também… A partir desse momento, os vilões terão prioridade em capturar determinados jogadores. Não é que os outros sejam piores, mas certos indivíduos podem ser mais úteis que outros no corpo de vilões.

JACK — No momento, temos a atenção em você, Luke.

LUKE — Em… mim?

JACK — Sim. Na verdade, especialmente em você. Afinal, já que com o Yoda não deu certo, talvez se dermos conta de você, aquilo tudo acabe.

LUKE — Espera aí… Do que você está falando? O que tem o Yoda a ver com… com… bem, com isso? Tem alguma coisa com relação a ele e… a mim?… que…

GHOSTFACE — Acalme-se, jovem Jedi. Em breve você entenderá, quando voltar para o nosso lado, como sempre foi. Agora, os outros…

Os demais estavam paralisados, sem saber exatamente o que fazer. Estavam presos por ilusões mascaradas. Hidan e Zetsu, por exemplo, já haviam tentado chutar os braços cobertos por roupas negras, mas eles eram inflexíveis: não soltariam de jeito algum.

Poderiam usar algum poder? Kamehameha, olha só quem poderia voltar… mas… se algum dos heróis ali presentes tivesse essa ideia, não daria conta dos dois: eles estavam muito próximos, e com a vantagem. E, além disso, se esse “algum dos heróis” tivesse essa ideia, não poderia comunicá-la aos demais para agirem em conjunto. Estavam sem escolha, a não ser deixarem-se ser vítimas e assistir a Luke ser levado. Ghostface continuou a linha de raciocínio:

GHOSTFACE — Vocês ficarão sabendo, cedo ou tarde, o que houve por trás da morte de Yoda. Um passarinho mascarado (?) me contou que talvez Saruman tivesse algo a dizer sobre isso… (tamborilando os dedos like a vilão) (risada maléfica)

G1 e G2 (pokerface)

LUKE — Então… eu serei levado para o Dark Side?

JACK — Claro, se quiser chamar assim.

LUKE — Eu…

O Jedi parecia estar num dilema. É claro que não revelaria isso aos outros mas… aquela ideia lhe era tão, tão erroneamente deliciosa… Ele voltaria a ver Leia. Ficariam, os três: pai, filho e filha. Ele não se lembrava de como era o funcionamento de sua mente quando estava possuído por Samara. E olhe só, a vitória de Gandalf! Samara morta, um a menos capaz de possuí-los. Mas com Kayako, não deveria ser diferente. Mas, pelo fato de não se lembrar de como pensava quando outrora estava do lado do mal, ele supunha, naquele instante, que passaria a ver Vader com outros olhos. Ele não seria, então, bom, para ele e para Leia? Os três estariam, pois, reunidos, como sempre idealizou, antes mesmo de Leia perder-se dele e ser capturada pelo Darth. Antes de tudo. Mas…

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Prometa-me que Darth Vader você e sua irmã irão deter no final disso. Pelo Dark Side não seja seduzido. Cuide… cuide… cuide de Leia… por mim. Luke, que a Força com você esteja… e com sua irmã.”

Não. Ele não poderia ser tão estúpido e ter uma mente tão fraca. Era claro o que ele devia fazer: salvar Leia do Lado Negro, e derrotar Vader. Não podia dar-se ao luxo de se deixar ser seduzido por aquela falsa esperança… E Yoda… ele tinha lhe confiado uma tarefa. Algo que ele ainda não compreendia, mas sabia que teria que, dentro de si, salvar Leia e cumprir o legado do “avô” deles.

Entretanto, os pensamentos do jovem Skywalker foram interrompidos.

OROCHIMARU (like aloka) — YAYYYAYYAAY! (WTF?)

O tosco Sannin, do nada, pegando todos desprevenidos mais uma vez, começou a girar o cabelo like a Calipso, e bateu com ele com tudo no rosto da ilusão que o segurava. Era como ele pensava: o rosto das ilusões, diferente dos braços, eram vulneráveis. Por isso, apenas os braços eram para estarem à mostra. Ghostface não esperava que eles se arrastassem, puxando para fora até o tronco das ilusões — e as cabeças. Elas podiam ser atacadas.

O Ghostface ilusão guinchou e chiou como uma cobra atiçada, soltando a perna do tio Oro e agarrando o rosto. Aparentemente, a pancada fora tão forte que seus olhos tinham sofrido com o impacto.

O ofídico rapidamente ergueu-se, girou e deu um paranauê no Jack Sparrow, que foi pego desprevenido.

JACK — AAAHH! (vai parar a dez metros de distância)

GHOSTFACE — SAY WAT?

O mascarado rapidamente começou a preparar um poder qualquer, mas Orochimaru atirou-se sobre ele, derrubando-o da grande rocha na qual ele estava dando seus discursos fail.

Hidan, por sua vez, aproveitou a deixa e acertou a cabeça da ilusão que o prendia com sua foice, o que também o libertou. Em poucos instantes, todos estavam livres e Orochimaru juntava-se a eles. O grupo continuou correndo como se não houvesse amanhã, deixado os dois vilões atordoados para trás. Conseguiram atalhar pelas rochas íngremes e fendas escuras. Até os vilões levantarem-se, perceberem o que estava acontecendo e irem atrás deles, pelo terreno desvantajoso, os heróis já estariam longe. Mas ainda não era motivo para gritar vitória…

A baía estava visível, à sua esquerda. Mas eles ainda precisariam subir um bom tanto de aclives pedregosos até chegarem nela. A seguir, teriam que descer uma grande ladeira que os levaria para o nível da água. Eles estavam quase chegando ao topo do morro de rochas quando escutaram os vilões aproximando-se novamente, e furiosos.

ZETSU NEGRO — Eita, porra! Vamos mais rápido, ou, dessa vez, não teremos a mesma sorte.

OROCHIMARU — Em primeiro lugar, ninguém vai me elogiar ou agradecer, não?

HASHIRAMA — Ora, Orochibambi, não vá se achando tanto.

OROCHIMARU — De novo esse “Orochibambi”?!

PAIN — Bocós! Olhem lá!!

O líder apontava para a ponte de cordas que cruzava o ponto em que a baía voltava a ser um comum e veloz rio (*se não estiverem lembrados (o que eu acho que não é o caso, mas…), consultem o mapa da floresta no Capítulo 158*).

Do outro lado da ponte, havia alguém gritando, pulando e acenando para eles.

????? — Por aqui! Rápido!!

G1 e G2 (pokerface) — Mas o que…?

Os vilões malditos aproximavam-se, mas eles sabiam o que tinham que fazer.