NO CAPÍTULO ANTERIOR…

GÊMEAS (tinham aberto a porta) – Não venha nos bajular, Hashirama… Venham logo, idiotas. “Aquilo” irá começar.

Sem mais uma palavra, todos se dirigiram calmamente às portas do casarão. Cada uma das portas (eram portas duplas) estava aberta ao máximo, com uma Gêmea de cada lado. Depois que todos passaram, nossas queridas Grady fecharam as portas atrás de si, preparando-se para conduzir todos à praça do vilarejo.

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“Aquilo” finalmente aconteceria, de fato… Depois, a luta pela sobrevivência continuaria, mais perigosa que nunca.

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GÊMEAS – Avante, desgraçados.

Foi uma surpresa quando eles notaram que as Gêmeas estavam com roupas diferentes do usual. As duas estavam com o mesmo estilo de roupa, porém, preto. Vestidos, meias e sapatilhas pretas. Mas ninguém falou a respeito…

Todos perceberam que, fora do casarão, tinha sido formada uma fina névoa que, estranhamente, chegava apenas à altura dos joelhos. E a névoa era quase transparente, e não tapava completamente a vista. Digamos que era apenas uma pequena neblina bruxuleante que fazia a atmosfera do local ficar maligna (like a Resident Evil 4).

As Gêmeas Capetady passaram à frente, liderando a fila. O restante ia em ordem aleatória, apenas com Hashirama logo atrás das demônias. Elas guiaram-os de volta à praça, abriram o portão, deixaram todos passar e logo o fecharam. Havia coisas esquisitas acontecendo na praça do vilarejo.

A fonte tinha sido acionada, e ela liberava uma água translúcida, que escorria pelas esculturas nela presente. O bordo japonês, é claro, ainda estava lá, com suas folhas vermelhas balançando ao vento e na chuva. O palco de madeira tinha sumido de lá (por certo, ele tinha sido apenas usado na “farsa” da execução do Hashirama, e já tinha sido mandado pras colinas).

Havia sido formado uma trilha da área do bordo e da fonte até o outro portão da praça. Várias estacas de madeira haviam sido fixadas, uma em cada lado da “trilha imaginária”. Elas estavam distantes dois metros umas das outras, e o caminho ficara com cinco metros de largura. A fina e fraca névoa rodeava os pés de quem passasse.

Cada estaca de madeira segurava uma tocha acesa. Eles conseguiam ver uma grande linha de luzes amarelas e tremeluzentes, lutando contra a chuva, que diminuíra. Ah, sim, a chuva diminuíra. Caía pingos esparsos, ali e aqui, mas sempre constantes. De qualquer jeito, qualquer um que saísse, seco, naquela hora, se ficasse alguns segundos ali, iria se molhar completamente. Em outras palavras, a chuva diminuíra a intensidade, porém ainda estava presente.

A linha de tochas terminava no primeiro portão da praça, que estava fechado, pelo que eles conseguiam enxergar. As tochas vinham do portão até poucos metros antes da fonte/bordo. Elas terminavam subitamente, deixando uma área de uns 7 metros entre o começo das tochas e a fonte/bordo. Mas não havia nada mais que aquilo.

GÊMEAS – Vocês todos, fiquem ao lado da árvore. Não embaixo dela! Ao lado, perto das tochas. E fiquem calados, se prezam por suas vidas.

Os retardados logo foram correndo para o local especificado e esperaram. As Gêmeas Grady deram-se as mãos, e foram para dentro do caminho das tochas, em direção ao outro portão.

GÊMEAS – Fiquem parados aí, imbecis. Nós já voltamos.

E, assim, elas começaram a andar, lentamente, para longe deles, seguindo a trilha das tochas em direção ao exterior da praça. Chegando lá, elas abriram o portão, passaram e fecharam-no atrás de si. Andaram alguns metros mais, e, devido a névoa, eles não conseguiram ver mais que isso.

KONAN – O que será que está acontecendo?

NAGATO – Isso está me parecendo um ritual ou algo do tipo.

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MADARA – WTF? Você está cheirando pó? Ou é o vinho chileno, mesmo?

NAGATO (gota)

DEIDARA – Então, isso é “aquilo”, un?

HASHIRAMA – Parece que sim… Mas temos que esperar o que mais vai acontecer.

LEIA – Mesmo eu sendo um membro-chave foda, não consigo achar uma explicação.

LUKE (gota) – Leia, não precisa exagerar tanto.

LEIA (pokerface)

TSUNADE – O que será que as Gêmeas foram fazer fora da praça?

SASORI – O que você acha que elas foram fazer? Cagar?

ITACHI (facepalm) – Quanta bakice… Elas provavelmente foram buscar alguma coisa, ou alguém.

PAIN – E por que nós temos que ficar aqui feito uns bocós, nos molhando?

ZETSU PRETO – Ui, a donzela não pode se molhar?

ZETSU BRANCO – Desculp… (leva um combo de 300 hits)

PAIN – SAY WAT?

OROCHIMARU (gota) – O que interessa é que, daqui a pouco, algo me diz que teremos que partir.

HASHIRAMA – Sim, é como eu disse: depois de “aquilo”, teremos que ir imediatamente para nossas missões.

JIRAIYA – E rezar para que nada de satânico aconteça.

YODA – Será possível isso acontecer?

HIDAN – Querendo nós ou não, porra, é o que nos resta fazer.

COLE – Carol-chan… Espero que você esteja bem, depois de tudo isso que passamos.

CAROL – Não se preocupe, Cole-kun. Eu sou uma pessoa forte.

DUMBLEDORE (pokerface) – Mas que diabos?

PAIN – Atenção, mulas! Os portões foram abertos novamente.

TODOS (viram-se num movimento Seda para o portão)

Dos portões abertos, vinham um grande número de indivíduos. Todos eles estavam vestindo roupas pretas. Eles seguiam, em uma fila, pela trilha de tochas. Quando chegaram ao fim dela, foram para a esquerda, indo mais para o lado da fonte do que para o lado do bordo.

ITACHI – O que vocês estão fazendo aqui?

Lá estavam alguns dos vilões… Jack Sparrow, Ghostface, Edward Cullen, Mortícia Addams, Lord Voldemort, Severus Snape, Freddy Krueger, Jason Voorhees, Michael Myers, Jeff the Killer, Jane the Killer, Smile Dog, Slenderman. Todos eles estavam vestidos de preto (claro, alguns deles já tinham suas roupas pretas antes). Até mesmo o Smile Dog estava com uma roupinha para cachorro preta.

SNAPE – Estamos apenas brincando de roda!

VOLDEMORT – Snape! Não é hora para brincadeira.

SNAPE – Foi mal.

EDWARD – Calem a boca, todos vocês.

GHOSTFACE – É. Logo, ela chegará.

DARTH VADER – E, mesmo que ela chegue divando como sempre, não é momento para ficarmos feito uns bocós.

LEIA – O que vocês querem dizer com isso?

FREDDY – Vocês irão descobrir em breve… Apenas fiquem em silêncio.

JANE – Fiquem todos em meia-lua, assim como nós estamos.

JEFF – Isso… De frente para a fonte e para o bordo, por favor.

HERÓIS – Assim?

MORTÍCIA – Perfeito. À nossa frente, defronte ao bordo e a fonte, acontecerá “aquilo”.

HASHIRAMA – E como diabos o Slender está aqui? Não há como ele entrar no vilarejo, justamente por causa desse bordo! (*lembrando que as árvores místicas são o ponto fraco do Slender, e aquele bordo devia ter a função de não deixar o Slender entrar lá*)

JACK – O bordo foi, sim, plantado para que o Slender não invadisse o vilarejo… Afinal, antes do bordo, ele não parava de vir pra cá, querendo jogar Sonic.

SLENDER (gota)

JEFF (facepalm) – E eu tenho que aturar esse Slendemônio ganhando de mim!

JACK – Em todo o caso, hoje, a magia do bordo foi amenizada, e o Slender teve permissão para vir aqui.

PAIN – Ótimo. Mas o que está acontecendo, afinal?

GHOSTFACE – Vocês verão agora… (barulho de portão de ferro rangendo)

Todos viraram-se para o portão, no começo da trilha de tochas. Quem havia o aberto fora Kayako Saeki. Ela estava com o mesmo estilo do vestido, só que preto. E, por algum motivo, aquilo deixava-a mais misteriosa, junto com seus cabelos negros. Ela deixou o portão aberto, e foi andando pela trilha, com a cabeça baixada e os cabelos tapando-lhe o rosto.

HERÓIS (cagados de medo)

KAYAKO (andando até o fim da trilha)

Sem som algum, Kayako chegou ao final, e, diferentemente dos outros, avançou, ficando num ponto mais ou menos entre a fonte e o bordo.

Ela virou-se de frente para a trilha, e de frente para todos os outros. Os vilões estavam à sua direita, fechando “1/4” de círculo, do final da trilha ao começo da fonte. Os bocós heróis estavam à sua esquerda, fechando outro “1/4” de círculo, do final da trilha ao começo do bordo. A trilha estava logo em frente de Kayako. Um pouco atrás, à direita, estava a fonte. À esquerda, estava o bordo, e os galhos carregados de folhas vermelhas pairavam acima dela.

Grosso modo, se tivesse que desenhar, o local estava assim:

Em todo caso, logo depois que Kayako se posicionou de frente para a trilha, do portão, todos viram chegar algo. Entrando na praça, indo em direção ao centro e passando pelo meio das tochas, estava vindo Toshio Saeki, à frente. Ele carregava uma tocha na mão. Atrás dele, vinham as Gêmeas Grady, uma em cada lado, segurando um…

Caixão…!

Não dava para ver o que estava dentro do caixão. Toshio foi conduzindo as Gêmeas até o centro da praça. Quando as Gêmeas chegaram mais perto, eles conseguiram ver o que estava dentro do caixão. Não teve como não soltar um suspiro de surpresa.

Toshio, já no “espaço aberto”, depois de acabar a trilha de tochas, passou a chama que segurava à Kayako, e posicionou-se ao lado dela. As Gêmeas, por sua vez, deitaram com todo o cuidado do mundo o caixão no chão, de frente à trilha. Elas logo se afastaram, ficando uma em cada lado dos Saeki.

Nossos amigos estavam simplesmente estupefatos. E não era pra menos.

Dentro do caixão estava o corpo de Samara Morgan.