O Namoradinho Da Minha Mãe
Capítulo 32
– Assim olha...
Me aproximei dele com pressa, e comecei a beija-lo, rápida e euforicamente. Ele gostou, porque numa fração de segundos começou a me retribuir o beijo. Rapidamente já estávamos sem reação e ele me colocou em cima da pia.
– Uow Julia, você anda selvagem ultimamente – ele disse e riu.
– Seu bobo, agora chega, já dei o que queria – desci de cima da pia, mas ele me segurou.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Mais? – seus olhos brilharam – vai, você gostou.
– Tá bom. Só mais um, sem exageros – disse me aproximando e começando a beija-lo novamente.
Ouvi ruídos do lado de fora, mas não dei confiança, continuei na nossa pegação.
Já estávamos no ritmo rápido de novo, e ele me colocou em cima da pia novamente. Começou a beijar meu pescoço, e eu fiquei toda arrepiada. Ele voltou e me deu um selinho, começando a desabotoar meu biquíni. Não dei confiança, agora eu queria mais é que ele continuasse, estava gostando, por mais que isso seja errado – muito errado. Ele voltou a me beijar novamente, estávamos numa sincronia praticamente perfeita, e eu me sentia quente. Muito quente, estava fervendo. Ele passou minhas pernas pela sua cintura, e apertou minha coxa com uma mão, enquanto a outra continuava tentando desamarrar o nó do biquíni. Senti seu “amiguinho machucado” ficar um pouco inquieto. Emilio tarado.
Continuei o beijando, até que ele conseguiu terminar de desfazer o amarrado. Puxou a parte de cima do biquíni com força, e ela caiu no chão. Olhou pra mim, e arregalou os olhos.
– Julia! – ele disse, mordendo os lábios.
– Ai seu besta! – o puxei, e voltei a beija-lo. Ele me tirou de cima da pia, e se virou, indo em direção a parede, me segurando forte. Com tanta força, que quando me encostou na parede, bati a cabeça.
– Ai! – gritei, colocando a mão na parte de trás da cabeça, sentindo um pequeno galo. O barulho foi forte, e a dor também.
Ouvi risadas por trás da porta, e uma batida.
Tum tum Tum – alguém esmurrou.
– Será que vai demorar muito a diversão de vocês? – ouvi a voz do Luiz. Ah, ele atrapalhou, a parede atrapalhou, rawr, agora acabou, broxou .q
Mas calma, ele não tá sozinho.
– Emilio! – sussurrei.
– Julia! – ele sussurrou.
– Tá fudido.
– E você também, anda, veste rápido – ele disse, pegando a parte de cima do biquíni no chão e entregando nas minhas mãos. - Calma – ele se virou e arrumou alguma coisa na calça. Prefiro nem saber o que é.
Vesti correndo o biquíni e dei um nó mal feito, abrindo a torneira correndo e jogando água gelada na minha cara. Arrumei o cabelo bagunçado, e respirei fundo.
– o que a gente fala? – perguntei.
– Não sei, mas torce pra não ser o Eduardo nem ninguém da “tribo” dele que está junto - Ele disse com os olhos arregalados. Seus olhos castanhos me seduziam.
– Isso, torce – cruzei os dedos de uma mão, e abri a porta com outra.
– O que os dois estavam fazendo – Rafaela perguntou colocando a mão na boca.
– Nada demais, eu fui... lavar as mãos, e ele foi... arrumar... – gaguejei.
– o cabelo. – ele respondeu, passando a mão no cabelo.
– Ah, e a parte : “ me joga na parede e me chama de lagartixa” fica aonde nessa história? – Luiz perguntou levantando uma sobrancelha.
– Uow – Emilio disse com cara de incrédulo.
– Luiz! Não acredito nisso, por que tá perguntando? – perguntei com a boca aberta.
– Nos ouvimos você batendo – ele pegou atrás da minha cabeça – a cabeça na parede meu bem. – ele sorriu.
– Isso mesmo Julia, agora conte-nos, o que estavam fazendo? – Rafaela perguntou, olhando fixamente para nós dois.
– Bom, eu não posso afirmar nada, coisas da Ju, portanto... – olhou no relógio – Julia, já são 18:00, sua mãe num chega as 20:00 ? Tem que arrumar a casa ainda... – Emilio disse piscando pra mim, se virou e saiu andando.
– Gente, tenho que arrumar a casa e colocar umas pessoas pra ir embora, senão to ferrada, então... – me virei, e fui até lá fora.
Estavam todos conversando sentados nas cadeiras de sol.
– Nossa Ju! Aonde estava? – Eduardo perguntou se virando.
– Eu?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– É, você ficou um tempão sumida... – Larissa disse. – Você e o Emilio – ela arregalou os olhos.
– Eu estava... No meu quarto arrumando umas coisas... E o Emilio eu não sei. – disse, um pouco nervosa.
– Ah! Nós já estamos indo, porque, me disseram que sua mãe chega as oito ne? – Lucas perguntou.
– É, e eu ainda tenho que arrumar isso aqui – disse, pegando uma vassoura atrás da bancada da churrasqueira.
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