Não disse nada, apenas sai de trás da porta, e fui até o meu armário, pegando uma toalha branca, e voltando até a porta.

Destranquei, e olhei pra cara dele.

– Vai deixar? – seus olhos brilharam, seguidos de um sorriso malicioso.

Entreguei a toalha nas mãos dele, e apontei para o banheiro no final do corredor.

– Utilize aquele. – falei.

– Mas, queria esse...

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Mas nada! – falei, fechando a cara.

Ele olhou para mim, e notou que eu ainda estava de toalhas.

– Hum, tá vendo, mais um motivo pra eu tomar ai...

– Não, menos um motivo, porque eu já tomei banho, e tire seu cavalinho da chuva. – respondi, me virando e entrando na porta, deixando uma gretinha para minha cabeça. Olhei para ele.

– Eu vou ficar tão solitário naquele banheiro escuro...

– Não posso fazer anda sobre isso.

– Pode sim, pode ir comigo ou me deixar ir ai.

– Nenhuma das opções foi aceita. Acho melhor você ir logo, senão vai pegar pneumonia, esqueceu? – disse revirando os olhos, e terminando de fechar a porta.

– Você que manda – ouvi ele resmungando por trás da porta, e logo depois, ouvi seus passos se distanciando.

Entrei no meu quarto, e vesti minha roupa, indo direto para minha cama e ligando a TV em algum canal ridículo desses. Fechei os olhos, e quase dormi, quando ouço ele batendo na porta novamente.

Fui até lá, e abri uma gretinha, colocando a cabeça para fora. Olhei, ele estava com a toalha enrolada na cintura. Me apoiei na porta, e ela se abriu, me fazendo tomar um tombo. Me levantei rápido, e ele estava tentando não rir.

– Olha, eu sei que você quer rir, então ri logo, - eu disse, tampando minha cara. Ele soltou uma risadinha, mas logo se ajeitou.

– Caham, - ele tossiu – não vou rir.

Ele fechou os olhos, tentando se concentrar. Continuei olhando para ele, com os braços cruzados.

– O que quer mesmo? – perguntei. Ele abriu os olhos, e olhou para mim.

– Bom, se você não percebeu é... – pausa – esquece. Eu preciso de uma roupa – ele disse mostrando sua toalha.

Tentei não rir e olhei para ele.

– Desculpa. Olha, vai ser difícil... porque aqui não tem roupa de homem. – pausa – E a sua blusa? – perguntei.

– Ah, lógico, eu vestir a blusa, bom que eu ando sem cueca e sem bermuda aqui, você vai adorar, vai morrer de tesão! – ele riu irônico. - mas eu acho que vai mesmo, - ele fez cara de pensativo.

– Seu besta! – dei um tapa no ombro dele - Huum, então, vamos pensar. – pausa – Quer vestir uma calcinha? Nessa casa tem um monte.

Ele revirou os olhos.

– Tá, eu parei. Estou achando que você vai ter que vestir um short meu ou da minha mãe, até chegar em casa.

Ele riu.

– Idiota! To falando serio. Mas se quiser ficar de toalha, fique a vontade, mas LONGE DE MIM – falei.

– Não, mas, isso é vergonhoso – ele retrucou.

– Já te dei as opções. Vai querer? – perguntei, levantando uma sobrancelha.

– Vai, me empresta a porcaria do short, O MAIOR QUE VOCÊ TIVER, que eu vou EXPERIMENTAR – pausa – ao contrario ficarei de toalha, e perto de você.

Revirei os olhos, e entrei no quarto, ele veio logo atrás. Abri a porta do armário, e abri a gaveta de shorts. Revirei bastante, e peguei o maior que eu tinha, mesmo.

Segurei nas duas pontas.

– Ui, vai ficar sexy – falei, rindo.

– Para tá, é uma situação de emergência – ele fechou a cara. Eu dei uma risada na cara dele.

– Minha revanche! – levantei um braço. – Anda, vai se trocar – empurrei ele até o banheiro. Fechei a porta, e me sentei no chão esperando.

Ele abriu uma gretinha da porta, olhei e ele ainda estava de toalha. Garoto lento, --‘

– É... eu preciso de uma cueca.

– Ah Emilio, você tá complicando as coisas, quer que eu arranje uma cueca numa casa que só tem mulher? – disse virando meu rosto para cima e olhando pra cara dele, o fuzilando.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Tá, eu coloco sem... cueca – ele revirou os olhos e voltou para o banheiro. Logo ele saiu.

– Velho, que vergonha, isso é traumatizante! – ele disse, se olhando no espelho.

Olhei para ele, e comecei a rir, rir de dar gargalhadas.

– Emilio, seu gostoso! – gritei, rindo. – você tá uma delicia!

Ele estava com o short coladinho nas pernas dele, parecendo uma lacraia, mas, não deixava de estar gostoso mesmo, mesmo que eu não quisesse admitir isso. O short era roxo com rosa todo estampado ainda por cima, de lycra. Estava muito engraçado.

– Eu to parecendo uma lacraia, um gay! – ele riu, e continuava se olhando no espelho.

Não disse nada, apenas ri.