Inconsequentes
Capítulo 9 - Conhecendo.
Quando apertei o interfone, ele não atendeu. Apenas desceu, todo arrumado.
- Que tal irmos almoçar em um restaurante aqui perto?
- Por mim tudo bem mas...
- Não amor, não vão nos ver, relaxe.
Caminhamos até um pequeno restaurante, perto de um parque. Era arrumadinho, com tema italiano.
- Gosta de comida italiana, não?
- Adoro.
- Edward! O garçom cumprimentou.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Oi Charles! Edward retribuiu. - Como vai tudo por aqui?
- Vamos bem, e você?
- Tudo ótimo.
- E quem é essa moça?
- Bella, minha namorada.
- Prazer. Eu disse.
Espera, ele me apresentou como namorada dele? Não era á toa que eu me apaixono á cada dia por ele.
- Vão querer a massa que você sempre pede Edward? Ele perguntou, sorrindo.
- Sim. Edward respondeu.
- Porque não me acompanham para uma mesa mais reservada?
O restaurante era completamente italiano, e simples. Ele nos acompanhou até uma mesa no canto, mas bem localizada.
Charles voltou rapidamente com uma travessa, nela havia uma massa com um molho por cima.
- Molho branco especial da casa. Ele disse, nos servindo, e depois saindo.
Eu provei a massa. Era muito boa, tinha um gosto especial. Não era o molho branco comum.
- Gostou amor? Ele disse.
- Amei. Sorri.
- Sempre venho aqui. Charles fé o amigo com o qual eu morei aqui.
- Ah, adorei o lugar. Ele? Foi bom conhecer.
Então eles já eram amigos de tempos.
Comemos e conversamos um pouco, até que Edward foi pagar a conta. Insistiu em pagar tudo, e eu deixei. Depois fui ao banheiro e o deixei conversando com Charles.
Logo após saí e me despedi deCharles, eu e Edward fomos em direção á seu apartamento.
- É ótimo passear assim com você. Ele disse.
- Verdade. É perfeito.
Ele me pegou pela cintura e nos beijamos no meio da rua.
- Edward! Alguém pode nos ver. Falei.
- Você está certa, desculpe.
- Não por algo tão bom. Dei um sorriso safado.
Entramos no prédio e pegamos o elevador para subir no seu andar. Junto havia uma criança, que deveria ter uns três anos, rindo.
Olhei para Edward com um olhar confuso, o que ela fazia no elevador sozinha?
- O que faz aqui sozinha? Perguntei.
- Fugi da mamãe. Ela riu.
Por coincidência, quando o elevador parou em nosso andar, era lá onde a mãe da menina esperava.
Eu olhei para cena da mulher abraçando a filha e senti algo que eu não sabia definir. Foi forte, mas decidi ignorar.
Eu e Edward passamos reto e entramos em seu apartamento. E o telefone estava tocando.
- Alô? Edward disse.
- Filho?
- Oi mãe.
- Liguei para avisar que eu estou indo passar umas semanas aí. Minha vida anda muito parada aqui.
- Mas mãe...
- Até mais, temos muito o que conversar.
Ele me olhava triste, e sério.
POV EDWARD.
Isso não poderia estar acontecendo. Porque minha mãe tinha que vir, justo agora que estava tudo perfeito?
Ela poderia facilmente por defeito em minha relação com Bella. E o pior, colocar defeito na Bella.
Minha mãe era assim, ela sempre coloca defeito em tudo o que vê. Ela não percebe o quanto isso incomoda as pessoas.
Desliguei o telefone sem dizer nada, e fui até minha princesa, a envolvendo nos braços.
Ela era tão moldada para estar ali. Tão moldada para mim.
- Minha mãe vai vir. Eu falei baixinho.
- Isso é bom, não é? Ela sorriu.
- Somente por um lado. Ficamos tanto tempo afastados, não me parece coerente ela voltar do nada.
- Relaxa Edward, ela pode ter mudado.
- Porque você é tão perfeita?
Sorri e a abracei. A envolvi em meus braços, do jeito que ela gostava. Ela merecia isso. Bella sempre me ouvia, me aconselhava, ajudava. E eu sempre me sentia em dívida com ela.
- Eu te amo. Ela murmurou no abraço.
-Eu que te amo pequena. Disse á ela.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Depois de nosso momento meloso, eu e Bella nos deitamos no sofá e ficamos abraçados. Era tão perfeito cada momento com ela.
- Que tal um cinema esse final de semana? Falei.
- Eu topo. Ela sorriu. – Mas Edward, você não acha que... Digo, se alguém nos ver juntos, o que pode acontecer?
- Shiu, não pensa nisso. Vamos aproveitar o que temos.
Ela sorriu de novo, e me beijou. Nossas línguas dançavam em uma harmonia incontestável.
- Tenho que ir, sabe, eu ainda tenho que cumprir os horários do papai.
- Quer carona? Ele fez bico.
- Eu adoraria. Sorri.
Ele me deu outro beijo e fomos saindo do apartamento, e depois do prédio.
No caminho para casa, Edward ligou o som, e tocava “She Will Be Loved – Maroon 5”.
Sempre gostei dessa música, a letra era convidativa, me trazia algo especial, talvez ruim, não sei.
O caminho para casa voou, e ele me deixou na esquina. Demos um beijo longo, e imprudente, porque alguém poderia facilmente nos ver.
Desci do carro e Edward arrancou. Á alguns metros pude ver que Tanya – a garota na qual eu acertei a bola – vinha caminhando. Decidi ignorar e passei reto.
- Oi Bella, não vai me dar oi? Ela disse, com um sorriso sínico. – Ou estava fazendo algo mais importante? Gargalhou e saiu.
Aquilo me gelou. Eu fiquei parada, ali na rua, por uns cinco minutos, até que sai do transe.
E se ela tivesse visto o beijo? E se ela soubesse de algo?
Não, não teria como. Ela não saberia de nada. Ela estava um tanto longe na hora do beijo.
Eu acho.
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