LEIAM AS NOTAS INICIAIS. LEIAM AS NOTAS INICIAIS.

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" Jogar Indireta? Eu mesmo não. Prefiro jogar um tijolo na cara. Sutileza nunca foi o meu forte."

P.O.V’s Katherine.

Poucos dias depois do ano novo, finalmente havia chegado a hora de voltar para Hogwarts. Estava sentindo falta daquele castelo. Do castelo e do Draco.

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O Harry havia me contado sore o que o Ministro da Magia queria e sobre o que conversaram. Ele queria que o moreno virasse o garoto propagando da ministério.

Acontece que não se meche com a paciência de um filho de maroto. O Harry mandou o ministro ir pastar e ainda afirmou “Ser por inteiro um homem de Dumbledore”, afinal, assim como o tio Dumby, ele não se deixou influenciar pelo ministério.

Estávamos todos de frente a lareira da Toca, já que voltaríamos ao castelo por pó de flúor. O ministério tinha providenciado essa conexão para o transporte de vários alunos em segurança.

A Sra. Wesley debulhou-se em lágrimas no momento da separação. Nos últimos tempos, era preciso muito pouco para fazê-la chegar às lágrimas; andava chorando a toda hora desde que Percy se retirara bruscamente de casa no dia de Natal, com os óculos sujos de purê de pastinaca (pelo que Fred, George e Gina eram responsáveis).

- Não chore, mamãe — consolava-a Gina, dando palmadinhas nas costas da mãe chorosa ao seu ombro. — Tá tudo bem.

- É, não se preocupe conosco — disse Rony, deixando a mãe plantar-lhe um beijo muito molhado na bochecha — nem com o Percy. Ele é tão babaca que não se perde grande coisa, não é?

O Rony é tão sensível quanto um legume.

- E vocês dois comportem-se. – a senhora Wesley falou para os gêmeos que a abraçaram.

- Pode deixar. – falaram juntos.

- E você não se meta em confusões. – ela falou me abraçando. Eu ri levemente.

- Normalmente são as confusões que me acham senhora Wesley. – falei delicadamente e ela sorriu.

A Sra. Wesley soluçou ainda mais forte ao abraçar Harry.

— Prometa que vai se cuidar... não se meta em confusões... – disse ao ombro do moreno.

— Eu sempre me cuido, Sra. Wesley. Gosto de levar uma vida tranquila, a senhora me conhece. – ele respondeu sorrindo.

- Cuidem-se. Todos vocês. – falou sorrindo entre as lagrimas.

- Hogwarts. – falei na lareira deixando as chamas verdes esmeraldas me engolirem.

- Boa noite senhorita Black. Tente não deixar muitas cinzas no tapete. – a professore Minerva falou quando eu apareci na sua sala.

- É Kath tia Minnie. – falei automaticamente enquanto me livrava das cinzas.

Um por um meus amigos foram aparecendo na lareira. Depois de todos prontos nos despedimos da professora e seguimos para o salão comunal da Grifinória.

Enquanto passávamos pelos corredores, observei por uma janela e vi que já era fim de tarde. O sol estava se pondo no terreno do castelo.

- Bolas festivas. – o Rony falou quando chegamos ao retrato da mulher gorda.

- Não. – ela respondeu e eu rolei os olhos,

- Como assim não?! – o Rony falou irritado.

- A senha deve ter mudado. – falei entediada.

- Sim. – a mulher gorda falou para mim. – E por favor não grite. – acrescentou para o ruivo.

- Kath! Harry! Gina! – a voz da Hermione soou nos fazendo virar. Ela corria na nossa direção ligeiramente ofegante.

- Abstinência. – ela falou para mulher gorda que abriu o retrato.

- Quando você chegou? – perguntei enquanto me jogava em um pufe.

- Faz duas horas. Como foi o Natal? – perguntou agora sorrindo.

- Legal. – o Harry respondeu fazendo uma mínima careta quando vu a Lilá se pendurando no pescoço do Rony.

- Vamos nos sentar ali? – ela pontou para uma mesa no canto do salão dos leões. Assentimos. – Você vem Gina? – perguntou à ruiva.

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- Não, eu vou me encontrar com o Dino. – a Gina respondeu meio desanimada. Eu rolei os olhos e segui o Harry e a Mione em direção a mesa.

- Então... –a castanha cortou o silencio. – você viu o presente Kath? – perguntou a mim e vi que o Harry franziu a testa curioso. Na mesma hora eu abaixei o olhar.

- Sim. – respondei e minha voz estava meio fraca.

- Esta tudo bem não esta? – ela perguntou a mim. Assenti. – Que bom. Só abra quando precisar. – completou. Eu rolei os olhos.

- Do que vocês estão falando? – o Harry questionou.

- Nada Harry. – falei calmamente.

- Bom, Mione, eu tenho algumas coisas para te contar. – o moreno falou para a castanha. Eu sabia que ele ia atualiza-la a respeito das novidades.

- Conte as novidades a Mione Harry, eu vou... – comecei me levantando.

- Ver o Malfoy. – ele completou astutamente. Suspirei.

- Sim. Acho que temos muito o que conversar. – falei. – Conte tudo a Mione. Nos vemos daqui a pouco. – falei para o moreno.

- Boa Sorte. – ele me desejou. Assenti e sai pelo buraco da mulher gorda.

Caminhei calmamente pelos corredores, desejando ter olhado o mapa do maroto antes de sair.

Fui em direção as masmorras, eu sabia que ele estaria em um desses corredores junto com outros sonserinos.

Dito e feito.

Ele estava lindo como sempre e acompanhado dos macacos 1 e 2, da buldogue e do Zabini.

- Draco. – o chamei e ele se virou. Assim que me viu abriu um largo sorriso e veio na minha direção.

- Kath. – ele falou me abraçando apertado. Quando nos separamos nos olhamos nos olhos e de repente a cena do beijo voltou a minha mente.

- Senti sua falta. – falei sinceramente.

- Eu também. – ele respondeu. Eu olhei para os outros que observavam a cena. A Buldogue tinha uma cara assassina e eu sabia que ela estava me dando Avadas mentais.

- Agente precisa conversar. – falei para ele completamente seria. Ele me olhou intensamente.

- Vamos. – falou e acenou para os amigos e me puxou em direção a sala precisa.

Ele passou três vezes em frente a sala e uma porta se formou. Assim que entrei fiz uma mínima careta.

- Sonserina? – perguntei entediada. Ele riu.

- Claro. – concordou. A sala tinha se transformado em uma replica perfeita do salão comunal das cobras. E isso só serviu para me lembrar o quanto somos diferentes.

- O que queria conversar Kath? – ele me perguntou.

- Antes de mais nada eu vou direto ao ponto... – comecei o olhando nos olhos. – qual é a sua relação com o Snape Draco? – perguntei. Ele enrijeceu.

- Porque pergunta isso? – questionou.

- Pelo fato de que você fica extremamente nervoso perto dele. – falei ocultando todos os outros motivos.

- Não é nada de mais. Apenas... tente não se meter nisso ok? – ele falou para mim com doçura. Isso não me fez bem. Eu queria saber o que estava acontecendo.

- Droga, Draco. – falei estressada. – Porque você nunca pode ser sincero comigo? – perguntei.

- Eu não posso Kath e não quero falar disso. – ele falou firme.

Nós dois ficamos em silencio apenas nos encarando. Eu tentava adivinhar os seus pensamentos e sabia que ele fazia o mesmo comigo.

- Tenho um presente para você. – ele falou vindo até mim com um sorriso. Ergui as sobrancelhas.

- Presente? – perguntei confusa.

- Sim. Eu não mandei no natal porque achei que seria estranho uma correspondência de um Malfoy chegar na casa dos Wesley. Mas aqui esta. – ele falou me estendendo uma caixinha de veludo negro.

Hesitantemente ergui a mão. Peguei a caixinha e alisei a sua superfície abrindo em seguida. Minha boca se abriu em um “O” perfeito.

Era um anel. Mas não qualquer anel. Tinha um enorme diamante no meio e era completamente de ouro. Parecia ser antigo, como uma joia de família.

- Eu não posso aceitar Draco. – falei ainda meio surpresa.

- Claro que pode. É uma joia de família, mas agora é sua. – falou pegando minha mão e colocando o anel no meu dedo.

- Obrigado. – falei para ele. – Esse anel simboliza alguma coisa? – perguntei agora com um sorriso brincalhão nos lábios. Ele riu.

- Você quer que simbolize o que? – me perguntou se aproximando.

- A nossa amizade? – chutei.

- Não. Acho que ele simboliza o quanto eu gosto de você. – falou a poucos centímetros de mim.

- O quanto você gosta de mim Draco? – perguntei.

- Gosto de você mais do que você pode imaginar. – falou me olhando nos olhos.

Ele passou os braços pela minha cintura e me deu um beijo na testa e em seguida olhou nos meus olhos. Ele acariciou de leve o meu rosto e em seguida olhou para os meus lábios.

Eu sabia que ele estava repassando o nosso beijo na mente porque era exatamente o que eu estava fazendo.

E então, acabando com a distancia, ele colou seus lábios gelados nos meus.