A Herdeira Dos Black - Hiatus.

I’ll go to Hogwarts.


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"Não podemos mudar nem voltar ao passado. Mas podemos escrever nosso presente. Se desapegue ao que já foi, crie o que ainda vai ser."

P.O.V’s Katherine.

Meu pai se engasgou com a água que tomava e começou a tossir como um condenado, minha mãe, de olhos arregalados, foi ajuda-lo e eu... estava chocada demais para sequer me mover.

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– Co-como?- perguntei gaguejando. Ele lançou um sorriso gentil para mim.

– Senhorita Black...- ele começou mais eu interrompi.

– Nós já falamos sobre isso tio Dumby. É Kath.- falei e ele sorriu.

– Kath...- ele começou.- esta na hora de você ir para a Inglaterra.

– Mas... porquê?- serio eu não estava entendendo nada!

– Devido aos acontecimentos do ano passado.- ele falou e eu abaixei minha cabeça. Meus olhos de repente arderam. Mais levantei meu rosto com determinação. Eu não chorava. Já fazia anos que eu entendo que chorar não adiantava nada.

– Mas porque agora?- perguntei.

– Pensei que sempre quis ir para Hogwarts e para a Inglaterra.- ele falou, não respondendo minha pergunta.

– E eu quero.- falei.

– Mas professor Dumbledore...- minha mãe começou.- o que ela exatamente vai fazer lá? A casa dela é aqui.- minha mãe falou meio triste.

– Entendam...- ele começou e eu vi que iria ter algumas respostas.- eu a afastei de tudo porque era melhor assim. O sobrenome Black tem muito peso e até uns meses atrás não era um peso muito bom. Mas o ministério descobriu que o Sirius era inocente...- o interrompi.

– Pena que descobriram tarde demais.- falei com amargura. Ela sorriu com compreensão para mim.

– Sim...- ele concordou.- então esta na hora dela voltar. A guerra esta cada vez mais próxima. As pessoas estão escolhendo os seus lados.

Meus pais se entreolharam preocupados, mas eu não desviei meu olhar do diretor.

Dumbledore suspirou e continuou.- O Harry esta sofrendo muita pressão. Ano passado ele invadiu o ministério da magia, como você já sabe, e algumas informações vazaram no Profeta diário. Ele esta sendo chamado de o “Eleito.”- concordei com a cabeça. Já sabia disso.

– Então você quer que eu vá Hogwarts?- perguntei levantando uma sobrancelha.

Ele sorriu.- Sim. Quero que você estude lá. Sei que é uma bruxa poderosa e talentosa. Sei que gostaria de conhecer o Harry, afinal vocês são quase como uma família, apesar de não se conhecerem.- assenti.

– O senhor sabe que assim que eu por meus pés na Inglaterra vai ser um tumulto só não sabe?- perguntei sorrindo torto.- Principalmente quando souberem de quem sou filha.- completei.

– Sim eu sei.- ele falou sorrindo.- sei que receberei muitas perguntas sobre você, mas isso não é algo que devemos nos preocupar no momento.

– E o Harry professor? Como será que ele vai agir quando souber sobre mim?- perguntei preocupada.

Ele sorriu tranquilizador.- Ele é um rapaz ótimo. Tenho certeza que se darão muito bem.- sorri feliz.

– Agora vamos conversar um pouco sobre as regras do colégio.- ele falou e eu fiz uma careta. Nunca gostei muito de regras.- Tente não explodir nenhuma sala, transfigurar roupas dos professores, colocar poções suspeitas no suco dos outros...- fez um pequena lista.- enfim... tente não arrumar tantas confusões.

Sorri marota. – Não prometo nada.- ele riu.

– Não esperava que prometesse.- ele falou com um sorriso gentil.

– Alvo...- meu pai tomou a palavra pela primeira vez naquela noite.- quando vamos poder voltar a vê-la?- perguntou.

O professor Dumbledore hesitou por um momento.- Ela pode vim no natal e assim que as aulas acabarem. Vai depender dela. Não estou á colocando para lutar na guerra. Essa é uma decisão que cabe somente a ela. Inclusive a decisão de ir para Hogwarts. – ele se virou para mim.- Você esta ciente que assim que todos souberem seu sobrenome, os comensais e Voldemort vão querê-la como seguidora. Em Hogwarts você estará segura. Você irá querer ir?

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Refleti por um momento. Eu sei que seria perigoso, mas se tinha algo que eu realmente queria era quebrar a cara do maior numero de comensais que eu pudesse, faria eles pagarem por terem matado todas as pessoas que eu amava incondicionalmente. Por ter matado meus pais.

– Eu vou.- decretei e ele sorriu.

– Filha, por favor...- minha mãe começou em um tom desesperado. Me partia o coração vê-la assim. Sabia que ela tinha medo de me perder, mas era um risco que eu precisava correr. Eu iria lutar aos lados dos meus ideais.

– Mãe a senhora sabe que eu tenho que fazer isso.- decretei.- Vou voltar a Londres. Vou conhecer o Harry. Ele é o ultimo laço que eu tenho com meus pais biológicos.- falei e ela assentiu.

– Professor...- comecei me dirigindo ao diretor.- em relação aos boatos que saíram no profeta... eles são verdadeiros?- perguntei.

Ele suspirou.- Creio que sim.

– Então Harry esta destinado a derrotar Voldemort?- perguntei meio abobalhada.

Ele assentiu.- Nem tudo que aconteceu no ministério vazou. Eles apenas fizeram a conexão. Poucas pessoas sabem a verdade que eu vou contar agora.- me sentei mais ereta, prestando atenção.- Toda essa historia gira em torno de uma profecia que o Harry recebeu ainda um bebê, de que Voldemort o marcaria como um igual, e que o Harry teria um poder do qual o Lord das trevas desconhece e que nenhum pode viver enquanto o outro sobreviver.- silencio mortal. Podia cair uma agulha no chão e todos ouviríamos.

– Meu Merlin...- minha mãe exclamou horrorizada.- Ele é apenas uma criança.

– Nós não somos mais crianças mãe.- falei rolando os olhos. Poxa... eu tenho 16 anos e ela continua me chamando de criança. O diretor riu delicadamente.

– Como irei para Hogwarts diretor?- perguntei.

– Não precisa se preocupar. No dia primeiro de setembro você irá via pó de Flúor. Seus materiais eu mesmo vou mandar para sua casa, assim como seus uniformes e livros.- ele se levantou e nós repetimos o feito.- Agora tenho que ir. Foi um prazer conversar com vocês. Vejo você em Hogwarts Kath.- falou sorrindo. Fui até ele e o abracei. Em seguida o seguindo até a porta nos despedimos e ele aparatou.

Me virei sorrindo para meus pais. O que eu queria aconteceu. Estava indo para Londres. Hogwarts que se prepare pois eu estou chegando.