Acidentes, Discussões & Arrependimentos

Voltei ao meu quarto e ele me seguiu. Encarei ele com a sombrancelha arqueada

– O que foi?- Ele perguntou como se não tivesse nada de errado.

–Você...não vai sair?

–Porquê sairia?- Ele disse se jogando na minha cama.

–Porque... se você não sair- Eu disse indo em direção a ele e deitando em cima da barriga dele- A gente não vai poder passar o dia juntos- Falei roçando meus lábios nos seus.

–Ahn... é....eu...eu vou... sa-sair então- Ele disse se levantando e saindo. Uau, nunca vi o Jay gaguejar. Nunca mesmo, é tipo muito raro isso, ele só gagueja quando esta nervoso.

Me troquei rápido para que o Jay não sentisse tanto a minha falta hahaha. Brincadeira, eu só estou animada para passar o dia INTEIRO com ele. E o meu irmão, e a Lily e o Alvo. Mas, nem tudo esta perdido, a gente... pode dar umas escapadinhas quando der. Haha pois é, eu sou assim mesmo.

Pov James

Eu pedi para a Lily acordar a Rose porque não sabia como ela iria estar. Mas é claro que como a Rose dorme muito, a minha querida irmãzinha NUNCA iria conseguir acordar ela. Eu só queria ver se dessa vez ela conseguia. Depois de meia hora naquele quarto ela veio e falou que desistia, então fui eu. Bem no nosso momento o Alvo e o Hugo estavam gritando no corredor. É. Eu definitivamente vou matar esses garotos. A Folks estava morta e a Rose saiu correndo tentando não chorar. Afinal, ela detesta chorar na frente dos outros. A Rose e a Folks fizeram um laço incrível nesse tempo. Igual á eu e a Edwiges, que ás vezes dava muita atenção. Fui atrás dela e ela começou a chorar no meio do abraço que eu dei a ela. Que droga. Eu simplesmente ODEIO ver a ROSE chorar, odeio mesmo. Como eu já disse, pra mim é como ver a Lily chorar, e sabe... ver a Lilian chorar é muito doloroso. Deve ser porque ela parece um bebê e ver um bebê chorar é perturbante. Mas a Rose não se parece com um bebê e aí da pessoa que disser isso na cara dela. Não quero nem imaginar. Voltando, ela foi até o quarto dela para se trocar, e passarmos o dia inteirinho juntos. É, isso mesmo, hoje eu vou falar uma coisa muito importante para a Rose e nada e nem ninguém pode atrapalhar isso. Os únicos que sabem de mim e da Rose são a Martha, o Chris e o Fred. Isso mesmo o Fred sabe. O que? Eu tinha que ter alguém para me ajudar com a Rose além do Chris! O Fred vai sempre estar presente, em casa, na escola. O Chris só na escola, mas o problema é que, ele não sabe nada de namoros, afinal... ele NUNCA teve uma namorada. O Fred pelo contrário, já. Muitas. Agora ele esta namorando com uma menina do 2º ano, e ele esta no 3º. É, o Fred é sem duvidas o pegador da família. Todo mundo fala que eu vou ser o galã da escola com o passar dos anos, mas eu não tenho tanta certeza disso, eu pretendo passar muitos anos com a Rose.

Eu segui ela até o quarto só para encher o saco dela. Ela ficou me olhando com a sombrancelha arqueada.

–Você...não vai sair?- Ela perguntou.

–Porquê sairia?- Eu disse me jogando na cama.

–Porque... se você não sair- Ela disse vindo em minha direção e deitando em cima da minha barriga- A gente não vai poder passar o dia juntos- Ela falou roçando os seus lábios nos meus. É isso aí! Ela gosta mesmo de me provocar, mas vai ter troco.

–Ahn... é....eu...eu vou... sa-sair então- Espera. Eu gaguejei mesmo? A Rose é a primeira que me faz gaguejar de nervoso. Ela merece doces de graça, sério. Não to acreditando que ELA me fez gaguejar pela primeira vez na vida. Quer dizer, eu já gaguejei umas vezes...mas nunca por uma garota. Vou começar a contar quantas vezes isso acontece.

Enquanto ela se trocava, eu fui até a sala conversar com o Alvo.

–E aí maninho- Eu disse me jogando no sofá ao lado dele.

–É verdade?- Do que ele esta falando?

–O que?- Comecei a ficar nervoso. Será que o Fred contou para ele? Eu vou matar esse cara.

–Sobre...- Quando ele ia falar a Rose apareceu. Droga Rose, porque você tinha que aparecer logo agora? Quer, dizer eu quero passar o máximo de tempo possível com ela, mas... ela apareceu em uma péssima hora.

–Então... vamos?- Ela me perguntou.

–Ahn... claro- Levantei- Depois a gente conversa Al- Disse e fomos para o jardim. A Llily e o Hugo estavam lá, jogando bola, mas aquelas bolas bem duras. Incrível. Eles geralmente brincam com as invenções que o tio George faz, ou fazia. É muito triste a historia do tio Fred. Imagine, você perder o seu irmão gêmeo no dia da batalha de Hogwarts. É mesmo muito trágico. Todos queríamos ter conhecido ele, mas infelizmente não foi possível.

Lily jogou a bola na cara do Hugo-essa é a minha irmãzinha- e ele caiu no chão. Hahaha nunca fiquei tão orgulhoso da minha irmã!

–Hahaha muito bem Lily!- Eu disse rindo. A Rose olhou pra mim séria. Ela não é o tipo de irmã que esta SEMPRE brigando com o Hugo, ela protegia ele ás vezes, mas só ás vezes.

–Hugo, você tá bem?- Rose perguntou e o Hugo ainda estava jogado no chão. Eu estiquei minha mão para a Lily e ela bateu.

–Aí! Caramba Lilian que pulso forte!- Hugo disse com a mão na cabeça- To, eu só... preciso...- Ele não conseguiu terminar de falar e já caiu duro no chão.

–Hugo?- Rose ficou chamando ele, mas nada. Ele desmaiou.

–Deixa comigo- Eu ia pegar o Hugo no colo, para trazer para dentro, só que a Rose me atrapalhou.

–Não. Você já fez o suficiente- Ela disse e chamou o Alvo para ajuda-la a carregar o Hugo para dentro.

–Rose- Chamei ela, mas ela me ignorou. Ela tá brava. Com o que afinal? Não fiz nada de errado.

Segui eles e ela foi pegar um saco de gelo para colocar na cabeça roxa e inchada de Hugo. O Al ficou com ele no colo e a Rose ficou agachada no sofá com o gelo na cabeça dele. Depois de 10 minutos o Hugo acordou.

–Aí!- Ele disse pondo a mão onde a Rose segurava o gelo e tentando se levantar.

–Não. Você tem que ficar com o gelo- Ela disse. Hugo deitou novamente e fechou os olhos. Na hora ele dormiu.

–Deixa, eu cuido dele Rose- Alvo disse segurando a mão da Rose. Hey! Desencosta da minha futura namorada!

–Tudo bem- Rose disse e se levantou- Podemos conversar?- Ela me perguntou e eu assenti. Fomos direto para o quarto dela, sem falar absolutamente nada- O que foi aquilo?- Ela perguntou se virando.

–O que? O que eu fiz dessa vez?

–O Hugo é o meu irmão. Como você pode ficar feliz dele ter se machucado?- Ah, tá explicado.

–Olha, foi mal mesmo mas, eu fiquei com orgulho da minha irmã- Eu disse tentando não rir. Afinal, aquilo foi muito engraçado.

–Foi mal? Foi péssimo.

–Olha, desculpa se eu ofendi seu irmão- Disse chegando mais perto dela.

–Não. Fica... aí- Ela disse, já sabendo minhas intenções.

–Onde? Aqui?-Perguntei ficando frente á frente com ela. Nós estávamos bem perto um do outro. Eu já conseguia sentir sua respiração, que começou a ficar acelerada quando cheguei mais perto.

–James...- Passei a minha mão no rosto dela e ela fechou os olhos- Não...- Ela não conseguiu continuar e a beijei. Isso mesmo, um dos beijos mais intensos que eu já provei. Pedi passagem para a minha língua e ela cedeu. É claro que sim, ela nunca resiste. Peguei ela no colo e sentei na cama. Eu adoro quando as garotas que eu beijo são mais baixa que eu, posso fazer varias coisas que com meninas altas não poderia, e não levem na malicia estou falando de outras coisas. Ela ficou mais alto que eu no momento que a peguei no colo. As pernas dela estavam uma em cada lado de minha cintura e a mão esquerda dela estava no meu cabelo e a outra no meu pescoço. Aproveitei cada segundo daquele beijo. Até que começou a ficar mais intenso do que já estava. Comecei a beijar o pescoço dela enquanto ela jogava a cabeça para trás. Eu sei, vocês devem pensar que somos muito jovens para fazer isso e outras coisas mas... não no MEU mundo. No meu caso eu poderia fazer qualquer coisa menos cometer crimes que me levassem a Azkaban.

–ROSE!- Alvo gritou de lá de baixo. Paramos tudo com rapidez e sentamos normal na cama. Um dia eu mato esses garotos!- Rose, o que eu faço agora? O gelo derreteu.

–Humm... passa aquela pomada de trouxas na cabeça dele- Ela disse.

–Tudo bem- Alvo disse e saiu. Eu e Rose nos olhamos e começamos a rir.

–Na próxima vez a gente faz isso em um lugar MAIS reservado e sozinhos- Ela disse levantando.

–Mas você gostou da pequena amostra- Eu disse tentando provocar ela.

–Digamos... que você não é o único com amostras- Ela disse chegando perto demais de minha boca e saindo. Segurei o braço dela e ela se virou com rapidez, fazendo os nossos corpos ficarem colados.

–Então, eu quero ver- Disse num sussurro o mais próximo que consegui da boca dela, subestimando-a. Ela arqueou as sombrancelhas com os nossos corpos ainda colados.

–Vai se arrepender de me subestimar- Ela disse ainda me encarando e se afastando. Quando ela já estava saindo a puxei para um beijo intenso e ao mesmo tempo calmo. Ficamos nessa uns 5 minutos e paramos por falta de fôlego.

–Tenho certeza de que vou- Falei ofegante. Ela deu um sorriso malicioso e saiu meio que rebolando para me provocar. Ela sabe que eu adoro quando uma garota faz isso só para provocar. Eu sabia que iria me arrepender... só não sabia o quanto.