Fui até a muda deroupaque peguei e comecei a vestir-me com cuidado, meu corte ardia profundamente. Terminei de me vestir e pus meus sapatos e olhei-me no espelho do armário. Eu estava bonita como a muito tempo não estivera. Ajeitei meu cabelo e peguei minha bolsa em formato de coração e fui até a porta. A abri e a fechei com cuidado e fui até a sala, vendo apenas Nicole e Josh sentados no sofá com cobertas vendo TV.



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– Eita. Onde vai, moça? – Nicole perguntou, olhando pra mim.



– Ah, sei lá. Acho que vou na praia. – Falei.



– Posso dizer a última frase? – Assentimos. – Se cuida, viu? – Rimos.



– Tá. –Bati continência e fui até a porta, abrindo-a.



Saí desfilando até o portão e o abri, saí e o fechei. Peguei meu celular e liguei para Manu, ainda no portão.



LIGAÇÃO ON



– Fala aí – Manu disse. – Tá indo pronde?



– Ah, sei lá, quero curtir. De repente devo tomar um sorvete, ir no parque, na praia, sei lá...



– Hm, só se cuida. – Ela disse.



– Tá bom mamaãããe lindaaa. – Falei rindo e ela riu. – Vou desligar, viu?



– Ok, não esquece de nos comunicar qualquer coisa...



LIGAÇÃO OFF



– Vida, aí vou eu. – Falei para mim mesma.



Saí andando, olhando a paisagem, olhando o céu, as nuvens, os pássaros voando em bando... era realmente muito lindo. Decidi ir até a praia, eu estava com o meu biquíni na bolsa (eu a usei da outra vez que fui para a praia, nem tirei nem botei nada). Fui até um quiosque na praia que tinha um banheiro eme troquei. Um shortinho básico, protetor, biscoito, óculos e o biquíni. Tudo certo. Fui até um ponto de areia no centro da praia e coloquei minha canga que estava na bolsa (a bolsa não tem nada de pequena). Me deitei, coloquei os óculos, passei o protetor em meu corpo e comecei a relaxar. Só queria dormir com o som das ondas batendo na areia, do riso das crianças, de tudo. De repente, ouço uma voz familiar.



– Madison? – Ouço alguém dizer. – É você?



– Zac? – Perguntei, incrédula, tirando os óculos. – Não acredito! Quanto tempo! – Nos abraçamos e ele sorriu.



– É... quanto tempo. Como vão as meninas? – Ele perguntou.



Zac é meu irmão por parte de pai, apenas. Ele e eu nos divertimos muito em nossa infância.



– Estão meio que ficando com uns garotos lá na república. – Falei. Nós chamamos a nossa casa de república, já que moram 5. – Enfim... o que te traz aqui?



– Ah, vim a negócios... vou embora daqui a pouco, só estou esperando o... – Ele não terminou e um carro buzinou. – Tenho que ir. O pai chegou pra me buscar, então... até qualquer dia. – Ele me abraçou.



– Tchau Zac. – Falei e ele se foi.



Deitei novamente na canga e comecei a ouvir novamente as ondas, as criancinhas... Não tinha muita gente na praia pois era um dia razoavelmente frio (eu sou louca, eu sei).



[...] Cerca de cinco horas depois... [...]



Acordei com a minha cabeça doendo um pouco. Já estava tarde, o sol estava se pondo. Olhei no meu celular e eram 18h. Olhei ao redor e haviam poucas pessoas... casais, pra falar a verdade. Catei minhas coisas e fui para casa novamente. Assim que cheguei no portão, coloquei minha blusa por cima do biquíni e entrei. Cheguei até a porta da casa e a abri. Vi apenas Nicole e Josh novamente, só que agora eles dormiam como bebês. Subi as escadas sem alarde e cheguei na porta de meu quarto, abrindo-a e vendo uma coisa não muito agradable: Harry deitado em minha cama, vendo aMinhatelevisão. Suspirei três vezes e fui até o banheiro. Tranquei a porta e comecei a me despir, entrando no box novamente. Tomei um longo banho e lavei meu biquíni, pondo ele no registro do chuveiro. Me sequei e senti um cheiro diferente no banheiro... um cheiro masculino... devia ser de Harry. Coloquei meupijamaque estava em cima de uma bancada ali e sequei levemente meus cabelos. Abri a porta do quarto e vi Harry na mesma posição, fazendo a mesma coisa. Só que agora ele olhava para mim. Não liguei a mínima e peguei meu iPhone e sentei no chão ao lado da cama. Coloquei meus fones de ouvido e comecei a retweetar algumas coisas. De repente ouço um grito. Não é um grito qualquer, é o grito de Lia. Saio correndo em disparada e vejo de onde o grito saiu, lavanderia. Assim que chego, não consigo crer no que meus olhos me informam: TUDO ESTAVA COMPLETAMENTE INUNDADO DE ESPUMA. Haviam roupas por toda a parte, Lia estava atolada, cuspindo espuma.



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– Só tenho cinco palavras pra você: O que você fez aqui? – Perguntei.



– Eu só tava lavando a roupa e de repente, cabum. Aconteceu isso. – Ela cuspiu um pouco de espuma.



– Espera só até a Manu ver... – No mesmo instante, Manu chegou e deu um grito. – isso.



– Camila Oliveira Gielzmann, o que você fez aqui? – Deu piti a nossa mãezona.



– Recapitulando: Eu estava lavando a roupa e de repente, cabum. Aconteceu isso. – Ela foi até a máquina, desligando-a e ela cuspiu mais espuma. Estava incontrolável. Tirei da tomada. Os meninos chegaram e pronto, estava a casa inteira limpando a sujeira de Lia.



– Valeu, gente. – Lia agradeceu.



– Da próxima vez eu faço você limpar com a língua. – Bufou Manu.



– Credo Manu, que horror. – Eu exclamei.



Logo, terminamos de limpar aquela sujeira toda e fomos cada um para seu respectivo quarto.



[...]



– Solta a minha mala, seu rinoceronte. – Falei para Harry.



– Só largo se você me der o meu celular.



– Nem em sonho. – Larguei a mala e sai correndo.



Nem preciso comentar que ele veio atrás de mim que nem um louco possuído, né?



– Devoooooooolve!



– Nããããããão!



– Porra, devolve!



– Cacete, não!



– Eu vou pegar por bem ou por mal!



– Por mal então!



– É agora. – Ele pulou em mim e nós caímos. Eu tirei-o de cima de sai correndo até que...