Encontro

Depois de aceitar seu pedido conversamos mais um pouco e então fui para casa. Eram umas cinco da tarde e tinhamos combinado que ele iria me pegar às seis, fui tomar banho, ainda era cedo então entrei no Facebook para conversar com minhas amigas de SP e contar para minha melhor amiga, Nat, o que tinha acontecido. Passei um tempo no PC e olhei, eram quase seis! Fui logo me arrumar, mas o que iria vestir? Coloquei um short curtinho, uma blusinha e um all star e pronto estava pronta, bem no momento em que ele chegou. Desci as escadas correndo e ele estava lá, encostado em seu carro, seu cabelo estava molhado e caia sobre seus olhos ele usava uma blusa xadrez e uma calça jeans. Ele estava olhando para o lado, sentindo uma brisa de vento tocando seu rosto, quando me viu na porta veio em minha direção

– Você esta linda, Pri- foi o que ele disse ao me encontrar e no mesmo momento acariciou meu rosto.

– Obrigado- disse meio sem graça.

– Então, vamos? - ele sugeriu

– Vamos- respondi

Ao entrar no carro perguntei aonde iriamos, ele me olhou, deu um risinho e falou que era uma surpresa. Fiquei curiosa, mas o Felipe consegue me distrair rapidinho só de falar com aquela voz docinha e aqueles olhos lindos. Enquanto estavamos indo pegava ele, algumas vezes, me olhando da cabeça aos pés.

– Chegamos - ele disse sorrindo e colocando suas mãos sobre meus olhos, me guiando - pronto- e então ele tirou as mãos.

Estavamos em um campo lindo e bem no meio dele tinha umas velas, ele tirou uma mochila da mala e fomos em direção as velas. Quando chegamos lá ele tirou dois cobertores da mochila e extendeu-os no chão, ele deitou em um e fez sinal para que eu deitasse no outro. Logo que deitei ele colocou seu braço nos meus ombros e se arrastou para mais perto até ficarmos no mesmo cobertor, a noite estava linda... o céu estava cheio de estrelas e eu estava muito confortável com ele, estava ficando com frio, deu para perceber porque estava tremendo, o Felipe logo viu e pegou seu cobertor e me cobriu, por mais que eu falasse que não prescisava.

O tempo foi passando, devia ser umas oito horas, ele se virou para mim olhando para meus lábios

– Pri, sabe...eu queria ser mais que seu amigo- ele falou dando um sorrisinho, isso fez com que suas covinhas aparecessem

Eu só senti um frio na barriga e seus lábios tocando os meus, depois ele colocou suas mãos no meu pescoço e eu no seu cabelo, eu não estava mais com frio, e o beijo foi se juntando com outro e mais outro e assim foi a melhor noite da minha vida.