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Entretanto na casa do Sesshoumaru, o casal dormia sobre o seu futon tapados por apenas um lençol branco. Apesar da forte chuva estava calor e abafado, practicamente era uma noite tipica de trovoada.

O youkai dormia quase profundamente devido ao cansaço de trabalhar no campo. A sua pele há muito deixou de ser alva como a da sua mãe. Agora parecia mais com a tonalidade do seu pai.

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Sesshoumaru acordou lentamente sentido a sua companheira mexendo-se e contercendo-se com dor. Levantou um pouco o seu corpo e olhou-a para ela preocupado.

– Rin, estás bem?

Ela já não aguentando mais as contrações que agora tinham um intervalo mais pequeno, decidiu abrir o jogo.

– Lie. Ando com muitas dores e as minhas contrações estam cada vez maiores e mais próximas umas das outras.

– Há quanto tempo andas a sentir isso? - perguntou levantando-se para vestir a parte cima da suas vestes.

– Começei na hora que preparava-te o teu jantar - disse meio receosa e com dores pois mais uma contração deu-se a sentir.

– Kuso Rin. Porque não avisas-te-me logo. A essa hora a parteira já estava aqui para acompanhar-te. Aguenta firme que eu vou lá buscá-la rápidamente.

Rin concordou com a cabeça mas, encolheu-se de dores e esta era diferente pois sentiu algo a escorrer pelas as suas pernas.

– AAAAHHHH - gritou de dor

Sentindo o cheiro de sangue ele destapou.

– Meu kami-sama, Rin! - agora ele estava mais preocupado do que antes

– Sesshy não vai dar tempo, a minha bolsa estourou. O bebé vai nascer agora e tens que ser tu a ajudar-me

Quando ela lhe disse isso, o youkai arregalou os olhos e ficou nervoso e aflito.

– Lie, lie, lie - disse andando de um lado para o outro e levando as suas mãos à cabeça

– AAAHHH SESSHY!

– Rin eu não sei de nada de partos, tem que haver outra maneira

– MAS NÃO HÁ KUSO

– A CULPA É TUA POR NÃO TERES DITO MAIS CEDO - ele começou a gritar mas viu que isso não ia mudar a situação - Vamos ter calma e pensar um pouco. Diz-me o que precisamos para o parto. E que seja que kami quiser.

– Água quente numa bacia, panos limpos, uma faca limpa e fervida e wasabi

– Wasabi?!

– Depois eu explico para o que é - ela sentiu outra dor - Agora VAIIIIIIIIIII

Ele usando a sua velocidade de youkai trouxe para o quarto tudo o que ela pediu.

– Está aqui tudo e agora?

Ela pôs-se numa posição mais confortável, flexionou as pernas e abriu.

– Agora preciso que vejas se tenho a dilatação toda.

– MEU KAMI PAREÇE UMA CRATERA - disse olhando a dilatação e quase a querer dsmaiar

– Sesshy concentra-te onegai - pediu ofegante e dolorida

– Não consigo acho que vou desmaiar - disse rolando um pouco os olhos para cima e acabou por desmaiar.

Rin tinha o wasabi ao pé de si, retirou um pouco e colocou na boca. Sesshoumaru acordou com uma queimação na sua boca.

– Porra que coisa é esta? - cuspiu tudo o que tinha na sua boca

– Wasabi. Gomenasai mas foi preciso, meu amor onegai preciso que concentres ao máximo, eu preciso de ti. O nosso bebé precisa de ti.

– Certo, certo - disse batendo na sua cara e voltou a posição

Ele viu que ela já tinha a dilatação feita. Rin começou a fazer força para empurrar a cria para fora.

– AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH - ambos gritaram. Ela por dor e ele pela a situação que se encontrava.

O youkai já tinha participado em muitas batalhas, matado muito inimigo e viu coisas horrendas numa batalha. Mas ver a sua companheira a dar à luz essa, ele não queria passar por nunca mais.

Mas havia algo errado o bebé não estava a nascer. Rin começava a ficar exausta e perdia muito sangue rapidamente. Sesshoumaru entrou em desespero, apesar de não ter experiencia ele sabia que toda aquela perda de sangue não era normal.

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– Isto não pode estar a acontecer, porque esta cria não nasce? - ele olhou para a sua companheira e ela estava cada vez mais pálida e quase desmaiando pelo o esforço feito - Eu não posso perder vocês os dois - ele começou a chorar desesperado segurando a barriga dela com as suas mãos sanguentadas - ONEGAI ALGUÉM AJUDA-ME - gritou em prantos encostando a sua cabeça também na barriga

Lá fora finalmente a ajuda chegou. Satori cada vez sentia o seu coração apertado e ouviu o apelo desesperado da sua cria.
– SESSHOUMARU! - gritou pelo o seu filho, desmontando do seu cavalo e correndo pela a casa adentro sendo seguida pelo o hanyou

Sesshoumaru ouviu a sua mãe a gritar por ele mas este não respondeu pensando ser uma partida da sua mente. Mas voltou a ouvi-la e junto a voz do seu irmão. Levantou-se e dirigiu-se para a porta do quarto.

– HAHOYA! AJUDA-ME. - voltou para perto da sua humana

Satori entrou no quarto com o Inuyasha. Seu primogénito abraçou-a e de joelhos fez um apelo que fez o coração da sua mãe apertar-se.

– Onegai minha mãe salva-os. Eu não irei viver sem eles. Onegai mãe.

– Minha cria agora estou aqui - abraçou-o tentando consola-lo - Agora diz-me o que se passa? - perguntou aproximando-se da humana

– Meu filho, mãe. Ele não quer nascer.

Satori avaliou a situação e concluiu.

– O teu filho está atravessado na barriga da sua mãe, tenho que conseguir girá-lo de volta e po-lo na posição correcta.

– Inuyasha e Sesshoumaru preciso que segurem na mão dela e que a mantenham acordada

Os irmãos fizeram o que a youkai pediu. Ela introduziu a sua mão na parte intima da sua nora e pegando a cria pela a cabeça coseguiu girá-la.

– Agora Rin preciso que reunes toda a tua força para a tua cria nascer.

– E-eu não con-si-go - disse com a voz falha e rouca

– Consegues sim meu anjo, és a mulher mais forte e corajosa que eu conheço.

Rin fez força.

– Está quase já vejo a cabeçinha dele. Força Rin. - pediu a sua sogra com sorriso

A humana reuniu a sua força restante.

– AAAAAAHHHHHh

Depois do grito estridente dela seguiu o som que todos queriam ouvir. O primeiro choro da pequena cria recém-nascida. Satori entregou-o à mãe emocionada com o seu netinho.

– Yue, meu pequeno Yue. - falou a Rin vertendo algumas lágrimas e selou os seus lábios na testinha dele para um selinho

– Bem-vindo meu filho. - desejou Sesshoumaru repetindo o mesmo afecto da sua femêa - Arigatou Rin por este lindo presente. Vocês são o meu maior tesouro - beijou-a calmamente num beijo cheio de paixão.

Lá fora, dentro de uma carruagem, um youkai chorava feito uma criança. Feliz pela a chegada do seu primeiro neto. Dentro do quarto, Inuyasha lavá-va o pequenino enquanto a sua mãe e o seu irmão limpava a Rin e mudavam os lençois e a sua roupa. Finalmente, Yue começou amamentar. Estava faminto e sugava o peito da sua mãe com ferocidade mas sem a magoar.

Os seus pais olhavam para ele, vendo-o com os olhinhos abertos e fitando-os. No final, Satori saiu do quarto carregando o netinho ao colo. Inuyasha também saiu para deixar o casal a sós. Rin estava exausta e precisava de dormir e nada melhor descansar nos braços do seu amado.

Na sala, Satori aproxima-se do seu marido.

– Inu! - ela o chama e ele se vira para ela - Vem! Vem conhecer o teu neto.

Inu se aproxima devagar e olha para o pequeno embrulho.

– O seu nome é Yue - diz o tio da cria orgulhoso e imaginando que breve será ele a ter o seu nos seus braços

Satori abriu um pouca a mantinha para o youkai observar melhor. Este a maior surpresa da sua vida. Esperava de ver um hanyou e ali estava um youkai completo. Uma cópia exacta do seu progenitor. Cabelos prateados, duas ricas em cada bochecha, olhos dourados e uma pequena lua crescente no meio da testa.

– Incrível - murmurou ele

– Hai, um milagre dos céus. Nasceu um youkai completo meu querido. Quando olho para ele lembro do nosso Seshoumaru nesta fase. Inu não podemos deixar o nosso neto morar longe de nós.

– Hai, tens razão. Também não quero ficar longe do meu netinho.

Sesshoumaru apareçeu na sala e a sua mãe entrega a cria a ele.

– Meu filho, tenho um pedido para fazer-te. Peço que voltes a viver conosco lá no palácio. Tu e a tua família.

– É melhor não mãe. Não quero-os sob o mesmo tecto com esse ser aí - apontou para o seu pai

– Falas com eu fosse tentar algo contra ao meu neto - comentou o Inu incrédulo

– De si espero tudo - concluiu o recente pai

– Meu filho reconsidera onegai. Lá a tua femêa e a tua cria terão todas as condições e regalias que irão precisar nesta fase. - pediu a sua mãe

– A mãe tem razão. Rin irá precisar de todo o repouso e alimentar-se bem para produzir bom leite para a vossa cria.

Sesshoumaru suspirou e olhou para o seu herdeiro que dormia tranquilamente no seu colo.

– Está bem, eu aceito mas não o quero perto da minha família

– De acordo - falou o seu pai com pesar na sua voz