A Little Strange

Telefone toca.

– Carol – sorri – Ligou para saber o sexo do bebe?

– Não, quer dizer... Eu quero saber muito, mas eu tenho um negócio muito sério para lhe dizer

– O que foi Caroline? Pelo amor de Deus fala logo

– Lena... a April e o Matt tomaram o seu carro emprestado não foi?

– Foi, eles foram lá antes deu sair e saíram no meu carro. Eu vim no do Damon com ele, por quê?

– Elena, eles sofreram um acidente e morreram – comecei a chorar

(Pov Elena)

Estava na casa de Damon com ele. Tínhamos acabado de chegar do enterro de Matt e April. Estava encostada no ombro de Damon no seu sofá.

– Eu ainda me sinto culpada por ter emprestado o carro Damon.

– Elena você na tem culpa de nada. Quando essas coisas têm que acontecer, acontecem, não tem jeito.

– Mais uma morte na minha vida...

– Que você não tem culpa – me interrompeu

– Meus pais, meu irmão... Muita gente Damon – o olhei – Eu tenho medo de ter perder também ou perder a nossa filha.

– Não Elena, não fique pensando nessas besteiras, por favor.

– Como não vou pensar Damon? Parece uma maldição, todo ano morre gente que eu amo e eu não posso fazer nada

– Elena por favor não se culpe, você não fez nada você apenas emprestou o carro.

– Damon?

– Sim?

– Você ainda quer voltar comigo? – perguntei

– Como é?

– Acho que nós só estamos adiando isso. Estamos desperdiçando tempo. Eu quero viver minha vida intensamente junto com você novamente

– Ah Elena, eu pensei que você nunca iria perguntar e falar isso. – sorriu e me beijou – Eu te amo

– Também te amo Damon muito.

– Pode repetir, por favor? Eu estava com saudades de ouvir isso – pediu me beijando já na sua cama.

– Eu te amo Damon Salvatore – sorri

– Eu te amo Elena Gilbert.

(Pov Damon)

Acordei era 3 horas da tarde, Elena tinha ido embora. Pelo menos esse acidente fez Elena ver o quanto a vida é curta e que não devemos rasgar tempo por besteira.

Alguém toca a campainha.

– Amor – a beijei – Ainda não matou a saudade do meu corpinho não?

– Damon, a Katherine foi presa, no meu lugar

– Como é que é?

– É eles acharam uma fita – estava ofegante

– Calma Elena, entre, você está muito nervosa – entrou e sentou

– Eles acham que eu arranquei os freios do meu carro com mais outros 2 cúmplices

– Explique isso melhor

– As câmeras que tem no prédio visinho a minha casa gravaram a Katherine e mais duas pessoas arrancando os freios do meu carro, a polícia acha que fui eu ai eles prenderam a Katherine

– A idéia toda era você estar morta?

– Sim, é o que eles queriam

– E os outros cúmplices já sabem que são?

– A policia ainda não quer revelar nomes

– Entendo. Elena nós temos que ir à delegacia esclarecer tudo.

– Não Damon, eles vão me prender

– Não Elena a gente explica que eles estão com a pessoa certa, só que o nome dela é Katherine e não Elena

– Não Damon, não precisa mexer em nada por enquanto. Não está tudo no seu lugar?

– Eu sei Elena, mas mesmo assim

– Não Damon ta tudo certo. Ela ta presa, é isso que tem que ser

– Tudo bem, eu acho estranho você não querer ir, mas tudo bem – me beijou

– Obrigado. Tenho que ir

– Mas você acabou de chegar

– Eu sei. Mas eu tenho que fazer compras – ri

– Compras com a Carol né? – ri

– Sim. Com toda aquela loucura eu ainda nem conversei com ela direito

– Tudo bem então

– Tchau Amor, não fica triste Okay?

– Tudo bem, Tchau Amores da minha vida

– Tchau papai – imitou a voz de uma criança e saiu

Eu ainda achava estranho a Elena não querer ir na delegacia, eu não sabia qual era o medo dela. Eu acho que ela deveria ir porque a Katherine estava lá como Elena, ou seja, o seu nome estava sujo. Mas ela deve ter alguma razão pra ela não querer ir para a delegacia e eu iria ter que respeitar. Mas o importante mesmo pra mim era estar tudo resolvido no seu devido lugar.