CAPÍTULO 26


“-- Os desaparecimentos em Port Angels e Seattle continuam. Os policiais têm se esforçado para descobrir a causa ou a ligação de todos eles, mas por enquanto nada foi informado.”


Desliguei a TV antes que a mulher terminasse a reportagem. Não aguentava mais a onda de desaparecimentos e mortes acontecendo a torto e direito nos arredores de Forks e La Push. Tudo começou uma semana após meu encontro com Steffano, e eu não tinha dúvida alguma de que ele estava por trás desse massacre.

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Para minha infelicidade não o encontrei em nenhuma das rondas que fiz. Mas sabia que ele estava por perto, escondido como uma cobra... Só esperando o momento certo para dar o “bote”.

O casamento de Cecília estava próximo, pra ser mais exata faltavam somente dois dias e eu não queria nada de errado ou anormal nele. Era o momento dela! Tudo deveria estar perfeito e eu, como madrinha, tinha de assegurar isso. Assim, comecei a tomar conta de tudo. Lista de convidados, Buffet, salão de festas, decoração, banda, DJ, vestidos das madrinhas e também dava palpite no vestido da noiva. Claro, com a supervisão da Cecília e do Seth.

Quanto mais coisas pra eu fazer, menos tempo pra pensar. Era isso ou ter que lidar com todos os quileutes comentando o fim do noivado do Jake. Afinal, por que ele havia terminado com a “Projeto de Vampiro”?! Não é que eu não tenha gostado, pelo contrário, eu amei! Ela, obviamente, o traia. Mas eu não imaginava que isso seria tão rápido ou possível.


–- Duda! Será que dá pra você pegar as luminárias que estão lá na garagem? – Lucy me pediu enquanto colocava as poltronas na sala de visitas com a ajuda de Leah.


Eu havia me aproximado muito mais de Leah nos últimos meses. Apesar da diferença de idade – que era pouca, só quatro anos – nós estávamos nos dando super bem, e juntamente com Lucy descobrimos várias coisas em comum. Sem contar que eu tentava fazer com que ela se aproximasse mais do Embry e finalmente cedesse a uma de suas investidas. Devo confessar que não era fácil, já que minha mais nova amiga tinha um histórico de decepções relacionadas ao imprinting. Até nisso nós combinávamos!


–- Já vou. E Lucy, muda as poltronas de lugar porque elas não ficaram boas aí. – avisei pra ela que estava sentada no chão.

–- Duda, o que você tem, hein?! Só manda a gente fazer as coisas e depois fica ai olhando pro nada. – Leah manifestou-se e eu dei de ombros.

–- Só tentando resolver o mistério da minha vida. – fui pegar as luminárias para instalá-las na casa.


Além de organizar o casamento da minha irmã, fiquei de presenteá-la com a mobília e decoração da casa e as garotas estavam me ajudando. Cecília e Seth, é claro, não sabiam disso. Minha sorte era que eles estavam preocupados demais com a cerimônia que nem se tocaram de organizar a casa que já haviam comprado.


–- Droga! – bati o pé na porta da sala e quase derrubei as caixas que eu carregava no chão.

–- Você está estressada demais Duda! – Leah disse.

–- Verdade. Sem contar que tem se afundado cada vez mais no trabalho e no casamento da Cecília.

–- Está fugindo de alguma coisa?!

–- Sim e não. – me sentei no sofá e suspirei. – Eu tenho medo de que alguma coisa dê errado.

–- E medo de tentar alguma coisa com o Jake?! – Lucy deduziu.

–- Também. É que... Eu passei a vida inteira sendo amiga dele. Parece mais fácil ser só amiga. Tenho medo de que como namorados ou algo do tipo nós não combinemos tanto.

–- Não vai saber se não tentar! – Leah aconselhou.

–- Olha quem fala, não é?! Você não deu uma mísera chance pro Embry até agora!

–- Você sabe porque... E eu também tenho certo receio.

–- Nunca vai saber se não tentar.

–- Ok. Vamos fazer um trato até o casamento dos nossos irmãos vamos ter dado um jeito em nossa vida amorosa.

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–- Mas eu nem sei se o Jake gosta de mim! – exclamei e recebi olhares de incredulidade como resposta.

–- EDUARDA! Pelo amor de Deus! Enfrenta logo o homem e joga na lata que o ama desde as fraldas!

–- Fácil falar né Lucy. Você já tá encaminhada com o Chris.

–- E o que impede você de ficar com o Jacob? Ele nem está mais com a Monstrenga. – Leah perguntou.

–- Será que é o fato de ele não gostar de mim?! – perguntei e pegando o celular que vibrou no meu bolso. – E tem isso aqui também... – virei o visor para mostrar quem estava ligando.

–- Matt... – elas sussurraram com desagrado me fazendo revirar os olhos.


“-- Bom Dia Matt!

–- Oi Duda! Tudo bem?!

–- Sim e com você?

–- Tudo bem sim. É... – quando ele começava assim era porque queria pedir alguma coisa. – Te liguei pra saber se quer ir jantar comigo hoje. – pensei um pouco antes de responder.

–- Quero sim. Mas eu posso chamar alguns amigos?! – perguntei olhando para minhas amigas. – É que nos últimos dias ficamos muito ocupados com o casamento da minha irmã... Aí eu aproveito e apresento você pra todos, que tal?!

–- Por mim tá ótimo! – falou animado. – Já que vamos em mais pessoas podemos ir ao Peking Bar’s, em Port Angels, o que acha?

–- Adorei!

–- Passo pra te buscar às oito horas.

–- Certo.

–- Beijos.

–- Tchau.


–- Não acredito que nos meteu nisso! – Leah falou.

–- Que foi gente! Vamos sair, dançar um pouco, cantar! E podem começar a se arrumar.

–- Mas Duda...

–- Nem vem Lucy! Você que me incentivou a dar uma chance pro Matt. Ele é um cara legal.

–- Eu incentivei porque achei que o seu amorzinho era inacessível. Mas agora ele está solteiro e você vai deixar as piranhas cercarem o território?

–- Tudo bem. Vocês não querem ir, mas eu vou ligar pro resto do pessoal.

–- Inclusive pro Jake? – Lucy perguntou.

–- Claro! Por que não o chamaria?

–- AH! Agora eu entendi o joguinho da Duda, Lucy. Ela resolveu fazer ciúmes no Jake e dar o troco por todos os anos que ficou de lado observando ele com as piriguetes... – Leah disse sorrindo maldosamente.

–- Eu não tinha pensado nisso... – falei. – Sabe que é uma boa ideia Leah!