Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas

Em busca dos Brasões


CAPÍTULO 012

ARCO: EM BUSCA DOS BRASÕES

PERSONAGENS PRINCIPAIS:

Paulo Victor Alencar: Brasão da Fé;

Parceiro: Impmon - Beelzebumon;

Marilyn "Mia" White: Brasão da União;

Parceiro: Betamon - MetalSeadramon;

Ruan Castillo: Brasão da Força;

Parceiro: Guardromon - Andromon;

Jin Fukuda: Brasão da Persistência;

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Parceiro: Mushroomon - Woodmon;

Rosemary Archibald: Brasão da Humildade;

Parceira: Palmon - Lilimon;

Takeru "T.K" Takaishi;

Parceiro: Patamon;

Hikari Yagami;

Parceira: Tailmon;

Daisuke Motomiya;

Parceiro: Veemon.

Passado o susto da morte de Impmon, os digiescolhidos se reuniram com Gennai, pois este iria lhes responder uma série de perguntas. Todos sentaram na praia mesmo , no sentido de um círculo. Gennai apareceu na forma natural, ou seja, na sua forma jovem, pois nunca mais teve o vírus que Piedmon implantou. Ele estava preparado para responder as perguntas.

— Ei Gennai, né? Por que não veio antes para ilha Arquivo? — começou Rose.

— Aqui tinha uma grande quantidade de poder das trevas acumulado. Não conseguia vir para cá, pois o poder das trevas me impedia, mas deu para eu enviar um mapa da ilha para o computador de Jin.

— Então foi você quem mandou aquele e-mail! Mas por que não disse que era você desde o início? — disse Jin.

— Porque não queria me expor sabendo que o inimigo poderia saber que fui eu. Por isso me mantive no anonimato.

— Senhor Gennai — principiou Paulo ainda segurando sua digitama — por que eu fui parar nas mãos do inimigo? Por que eu não sabia que era um digiescolhido?

— Você era pra ter sido escolhido neste ano, junto com os demais, mas um erro aconteceu e seu digivice foi enviado um ano atrás. Neste tempo, quase não havia ameaça, perigo do Exército Negro, mas algo aconteceu no passado que impediu que novos digiescolhidos surgissem, por isso a urgência em trazer um o mais cedo possível. Só que você pegou numa época de relativa paz, ou seja, as trevas não imperavam como hoje, por isso essa história de digiescolhido salvador do mundo era algo tangente pra vocês. Daí quando o inimigo surgiu se aproveitou da sua inocência. Daí você sabe o resto do que aconteceu.

— O que é o Exército Negro? — perguntou Ruan.

— É uma organização de Digimaus que visam o controle do digimundo. Apesar de ser nova, ela já espalhou terror em muitos locais do digimundo. Alguém ainda não identificado que se diz Grande Soberano é o chefe geral dessa organização. Pelo menos é isso que eu sei. A bandeira deles é uma aranha.

— O que é o digimundo? — Mia perguntou.

— O digimundo é um mundo paralelo ao mundo humano, é como se fosse outra dimensão do espaço. Aqui ao invés de todas as coisas serem feitas por átomos, aqui tudo é feito de dados. Todo digimon é feito de dados, mas isso não quer dizer que eles não são vivos. É claro que são vivos, possuem sangue, osso, carne, sentem fome, sede, vontade de fazer necessidades fisiológicas, capacidade de amar, tudo que qualquer ser vivo precisa. Como neste planeta não há meios de decomposição de organismos, todos que morrem viram dados e renascem na Cidade do Princípio. Muitos perdem a memória, outros não. Agora não fiquem preocupados com isso, pois o Impmon recuperará a memória.

— Gennai, conte para eles como conseguiu fazer contato conosco — disse T.K

— Simples, eu pedi ajuda de outras criaturas iguais a mim para chamá-los até aqui, burlando as próprias leis deste mundo. Para isso contatei os digimons divinos, eles conseguiram a proeza de deixarem três antigos digiescolhidos voltarem ao digimundo. Eles foram os mais fáceis de localizar, daí abri o portal pra eles e expliquei. Como foi alguns dias após vocês virem pra cá, demorou um pouco para eles fazerem contato — o homem se levantou e ficou em pé apontando ao horizonte — O caminho de vocês é para fora desta ilha, vocês enfrentarão inimigos piores, mas com a ajuda dos brasões, as coisas ficam mais fáceis. Porém, os brasões estão cativos nas mãos dos inimigos e a missão de vocês é recuperá-los o quanto antes para que seus parceiros possam atingir mais uma fase na transformação.

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— Como aconteceu com meu Betamon que virou Seadramon e depois MegaSeadramon. Agora entendi.

— O dever de vocês é proteger este mundo. Protegendo aqui, equilibra os dois mundos. Jin você podia me emprestar seu aparelho para fazer ajustes nele? Eu instalarei um programa de reconhecimento de digimons — o garoto o entregou seu tablet ao Gennai, este brilhou novamente e sumiu.

A noite já havia chegado e as crianças estavam muito exaustas. Por isso eles decidiram partir somente no outro dia. Agora o único problema era achar um lugar para dormir, mas Paulo já sabia que isso não seria problema.

— Pessoal eu... eu sei onde achar um lugar bom para passar a noite e não só isso, podemos sair da ilha nele.

— Fala o que é. Aonde é isso fica? — perguntou Palmon

— Espera, Palmon, eu ia perguntar isso em poucos segundos — reclamou Rose

— Mas eu perguntei primeiro, você que vacilou...

— O que? O que disse, Palmon?

— Meninas, sempre são as mais estressadas do grupo — disse Ruan.

Paulo os mostrou um grande navio. Esse navio era dos digimaus que serviu para eles se deslocarem até a ilha, mas como todos os digimaus foram destruídos, o navio ficou abandonado.

— Precisamos passar a noite lá — disse Ruan. Ele se aproximou de Paulo e estendeu a mão — eu... quero te agradecer por isso, pode apertar minha mão se quiser, eu não estou mais com raiva de você...

— É claro, Ruan — os dois apertaram as mãos e fizeram as pazes

— Olha só Mia, eles ficaram amigos finalmente — disse Koromon aos braços da menina — o que achou?

— Legal, mas estou com muito sono. Vamos entrar lá.

Eles entraram no navio. Este era grande, enorme, com várias cabines em que os digimaus ficavam. Cada um ficou com uma cabine para dormir com seu parceiro digimon. Mia ficou com seu Koromon, Rose com Palmon, Jin com seu Mushroomon, Ruan com Guardromon e sofrendo, pois o robô ocupava muito espaço e Paulo com sua digitama sempre lembrando de Impmon.

— Ai parceiro a cada hora que se passa vira uma eternidade sem você.

O dia raiou num instante, parecia que a noite passou em poucos minutos. As crianças saíram do navio para recolher frutos e coisas comestíveis e para a felicidade deles Leomon estava vivo.

— Bom dia, digiescolhidos

— Leomon! — exclamou Kari ao vê-lo. — Que bom vê-lo novamente.

— O velho Leomon de sempre — disse T.K

— Eu também trouxe alguns amigos que ajudarão vocês — ele se referia aos digimons do restaurante que trouxeram muita comida e bebida para a viagem, além dos Koromons, Pyocomons, Monzaemon e Elecmon. Todos eles se despediram dos 8 digiescolhidos — Eu vou navegar com vocês, ficarei de timoneiro até chegarmos a costa do continente, ficarei com vocês.

— Oba, Leomon vai conosco — disse Rose

Assim os digiescolhidos partiram para mais uma aventura. Em busca dos brasões. Porém os novos inimigos se aproximam cada vez mais.

Enquanto eles partiam, Paulo sentou-se no convés, pegou um papel e caneta, Jin havia lhe emprestado, e começou a escrever um bilhete, mesmo assim ele não largava o seu digitama. Mia se aproximou dele e quis saber o que ele tanto escrevia.

— O que você está fazendo?

— Um bilhete...

— Deixa eu ver — a menina quase que arranca o papel da mão dele — olha só você escreveu um bilhete para o Impmon.

— Não é que... — o menino ficou envergonhado mas assentiu.

— Realmente você é uma boa pessoa, eu estou muito orgulhosa de... Olha! Está se mexendo — ele se referia ao digitama que se mexia, depois rachou e nasceu um pequeno digimon bebe.

— É ele. Ele voltou! — falou alegremente o garoto

— É uma gracinha, bebezinho. Agora eu vou ajudar as meninas, até mais — Mia deu-lhe um beijo no rosto do garoto que ficou vermelho de tamanha vergonha.

Ele ficou feliz pois seu parceiro nasceu e agora é só alegria. Paulo agora virou outra pessoa, ele mudou para muito melhor. O garoto agora brincava com seu bebê e esperava ansiosamente por seu Impmon.