- Garoto do fogo! - gritou Walker, que acredito eu, era pro Edu. - Enquanto eu seguro essa besta você a queima, certo?


- Certo tampinha! - gritou Edu, se levantando e formando bolas de fogo em suas mãos.


- Edu, espere - falei, e me levantei também. Me concentrei e também formei bolas de fogo em minha mão - Eu ajudo você a queimar a serpente, enquanto Pablo vai lá em cima e pega Walker, ok?


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Pablo ficou em pé e assentiu.


Edu e eu começamos a jogar as bolas de fogo no animal, e formando outras rapidamente. O bicho, hum...uivava de dor? Na hora em que a serpente literalmente virou cinzas, Pablo voltou com Walker no ombro.


- Walker! - o abraçei. - Walker... por que está aqui?


Ele bufou, se "livrando" do abraço e arrumando sua roupa.


- Por causa de Sue. Quando ela descobriu que eu mandei vocês embora ficou furiosa! Disse até que ia embora de casa. Então eu vim atrás de vocês!


- Como sabia onde estavamos? - perguntou Lara.


Ele sorriu.


- Eu sou um anão. Tenho os meu contatos. Quando vocês foram embora eu fiquei meio... argh! Arrependido, então mandei uma de minhas pombas atrás de vocês e ela me disse onde estavam.


- Ownt! Estou até emocionado! - brincou Edu.


- Eu também cara. - riu Vitor.


Walker mostrou a lingua aos dois.


- Obrigado! - falei.


- Por nada! O que eu não faço pela minha Sue!


- Você vai vir conosco? - perguntou Cindy.


Walker me olhou.


- Se a nossa lider deixar... eu vou.


Sorri.


- Claro! Pode vir... só, tome cuidado, vai ser perigoso e...


- Perigoso? Bom, o perigo nunca viu Hector Walker, porque depois disso, o perigo terá medo de mim! - se gabou ele.


- Sei. Agora vamos.



Seguimos com a canoa, enquanto Lara contava a Walker as novidades. Ela contou a ele sobre David que ficou bravo e disse que se colocasse as mãos em David, ele sentiria a fúria de um anão - o que me fez rir e me sentir um pouco melhor.


Paramos em cima de uma pedra, que em baixo havia uma cachoeira. Cindy fez com que apenas eu ficasse do lado dela. Ela me mandou fazer um redemoinho, só que de frente - como se na sua frente o ar te puxasse.


Foi o que fiz, e em um momento esse redemoinho se movia sozinho e se abriu, nos mostrando um tipo de túnel vermelho que nos puxava com o seu vento.


- Essa é a dimensão do ar - gritou Cindy. - Por isso é assim a entrada. Agora vão!


Porém ela me puxou para longe do redemoinho e sussurrou:


- Toma - ela colocou em minha mão uma plantinha. - Essa é uma planta que somente fadas da natureza, como eu, consegue ter acesso. Sofia, quando você engolir essa planta, durante vinte e quatro horas, você será imune a qualquer poder. Nada podera te atingir. Eu peguei escondido porque minha mãe e nem Eileen podem saber, mas está aqui. Boa sorte! Você vai conseguir.


- Obrigado Cindy. De verdade, você é a minha fada preferida, claro, fora a minha mãe!


Ela sorriu.



Quando já estavamos preparados para entrar, ouvi uma voz que me fez congelar.


- Onde vocês pensam que vão? - me virei devagar e o vi.


Martin.


- O-oque você faz aqui? - falei.


- Ora Sofia, vim pegar uma carona com você para a dimensão!


- Vai embora Martin. - disse Pablo.


- Ah é? E quem vai me empedir? Vocês? - gargalhou ele.


- Eu! - gritou Cindy. Ela foi voando em direção Martin e soltou folhas em cima dele, essas folhas o prenderam.


- Vão! - gritou Cindy para nós.


Pablo e Lara entraram lá dentro, Edu ia entrar mas Martin se soltou e pegou uma madeira no chão e bateu em Cindy, que caiu no chão.


Vitor gritou e ia correr em direção a Martin, mas Edu o segurou.


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- Me solta Edu! Vão vocês, me deixem aqui.


- Não Vitor - gritei. - Precisamos de você, não... - mas Vitor se livrou de Edu, que perdeu o equilibrio e caiu no portal.


Martin vinha em nossa direção.


- Vitor, por favor não...


- Eu preciso defender ela Sofia. - ele segurou meus braços. - Boa sorte! Desculpa! - e me jogou no portal.


Vi que Vitor deu um soco em Martin antes do portal se fechar.