Histórias De Sofia.
Capítulo 16
- É mesmo - falei, meio ironica. - Mas, ah, será que eu poderia saber o seu nome e... hum, o que você é?
O homenzinho bufou.
- Santa ignorancia! Eu sou Hector Walker, o anão.
- Ah claro! Como poderia esqueçer de você Hector Walker...o anão - falei. - Mas... ah... eu pensava que os anões fossem maior e...
- Mas você não sabe de nada! - Hector Walker me mostrou a lingua, e eu confesso que fiquei ofendida. - Eu sou um anão, porém fico do tamanho que eu quero, e esse tamanho que estou aqui é o menor que posso chegar!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Ah tá! - sorri. - Hector, ah, posso te chamar de Hector?
- Não!
Cerrei os punhos. Aquele ser já estava me irritando.
- Então como devo lhe chamar? - forcei um sorriso.
- Walker, me chame apenas de Walker.
- Tá bom Walker, será que você poderia soltar os meus amigos? Por favor, nós temos que ir!
- E antes eu vou acabar com o tampinha! - resmungou Edu, que estava pendurado pelo calcanhar.
- Então somos dois! - disse Vitor.
- Não piorem as coisas! - falou Lara.
Olhei para Walker, que me observava.
- James está atrás de você, e também está dando um bom dinheiro pra quem te achar e levar até ele.
Saber daquilo fez minhas pernas ficarem bambas.
- Walker, - sorri - Você não teria coregem não é? Por favor, somos amigos, queremos salvar ambos os dois mundos, só queremos que...
- Blá blá blá! - Walker revirou os olhos. - Por que entraram na minha loja?
- Porque precisavamos de barracas, sacos pra dormir, não sermos presos pelos calcanhares! - falou/gritou Edu.
- E eu que estou todo melado de mel? - reclamou Pablo.
Na parede dos fundos, a porta se abriu, e dali saiu uma mulherzinha - do mesmo tamanho de Walker. - de vestido roxo, cabelos castanhos, batom rosa, olhos verdes e um chapeu roxo também.
- Hector, quem são esses? - perguntou ela.
- Sue, esses aqui são o "grupo" da tal Sofia. E pessoas, essa é minha esposa, Sue!
Sue, a mulherzinha, arregalou os olhos quando me viu.
- Mas que adoravel ter Sofia na loja, não pensei que pudessemos ter essa honra! Seja bem vinda querida, o que deseja?
- Sue! - falou Walker para a esposa. - É Sofia, a menina que James quer, ele está dando uma boa grana pela menina e...
- E o senhor não está pensando em entrega-lá nãe é Hector? - gritou Sue.
Ele meio sem jeito, assentiu.
- Hector, Hector - Sue respirou fundo. - Eu não acredito nisso! Estou muito chateada com você, mas depois conversamos - ela se virou para nós e sorriu. - Não liguem para o pateta do meu marido, ele não sabe o que fala! Enfim, o que desejam?
- Então Sue, nem se importe em querer nos soltar sabe, a vista aqui de ponta cabeça está ótima! - falou Vitor.
- Também não ligo em ficar aqui, preso por mel - sorriu Pablo.
- Sue - falei com delicadeza - Você poderia solta-los?
Sue mandou Walker soltar todos eles, e quando ele terminou ela nos levou a casa deles - que era atrás da loja - para comermos algo, e na verdade ficamos encolhidos lá dentro, porque tudo era pequeno. Ela nos serviu biscoitos, e chocolate quente. Iamos falando da nossa aventura pra eles - menos a parte de ir para o reino das fadas. - Walker só revirava os olhos e bufava, enquanto Sue parecia realmente surpresa com a nossa historia.
- Ouvimos falar de vocês, claro, mais de Sofia porque realmente James está atrás de você.
- Como assim ouvimos? - perguntou Vitor.
- Tem um jornal de herois Vitor, que passa para as fadas, anões, sereias e todos os seres do nosso mundo, falando as noticias, aposto que depois da explosão no HS, a casa mais importante do que as outras, o jornal só deve ter falado nisso! - explicou Lara.
- Sereias? - perguntou Edu. - Tem mesmo sereias?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Lara assentiu.
- Enfim, - sorriu Sue. - Vocês não sabem o quanto as pessoas, que eu digo, nós não mortais, estam contando com você Sofia, e o seu "grupo" finalmente alguém vai encarar James e colocar ordem nisso tudo!
- As pessoas estam contando com a gente? - perguntou Pablo.
- Claro! - respondeu a esposa de Walker. - Digo até que você são famosos!
Nós trocamos olhares. Se tinha pessoas contando conosco, então a responsabilidade era maior também. Claro que era bom, porque pelo menos iamos ter apoio e menos gente igual a Walker, querendo nos entregar a James, porém, mais vidas corriam perigo, e nós não garantiamos a segurança das vidas delas.
- Você podem passar a noite aqui se quiserem - falou Sue. - Podem dormir na loja, já que aqui dentro é bem apertadinho pra vocês!
- Pela madrugada Sue - resmungou Walker. - Deixar todos eles dormirem na loja? Não, não, é muito arriscado, eu...
- Hector! Você quer mesmo brigar comigo?
Ele balançou a cabeça na negativa e Edu riu.
- Ai sim eu gostei hein Sue! - Lara bateu no braço de Edu, indicando para ele parar.
- Bom... - falei. - Talvez não seja uma má ideia. Acho que podemos, não é gente?
Logico que não era para ficarmos lá, como meu pai disse, NÃO CONFIEM EM NINGUÉM e lá estavamos nós, aceitando dormir na casa/loja de dois anões, com um tentando nos entregar a James. Porém, eu confiei em Sue, ela não parecia alguém que quisesse nos entregar...
- Então está tudo certo! - sorriu ela. - Vou pegar os cobertores, travesseiros e...
- Quer ajuda? - perguntou Lara.
Sue assentiu.
Me aproximei de Vitor e sussurrei:
- Leu os pensamentos deles?
- Li - admitiu Vitor. - Walker não gosta nem um pouco da ideia de ficarmos aqui, mas vai deixar por Sue, e ela não tem intenções de fazer nada contra nós!
- E você? O que acha?
- Acho que é seguro Sofia - respondeu ele. - Sabe- se lá quando vamos encontrar outras pessoas, ou seres que vão querer nos ajudar!
- É, acho que você tem razão.
Assim que Lara e Sue voltaram com os cobertores, toalhas, travesseiros e tudo mais, fomos saindo para a loja. Era a última a sair, quando algo puxou o meu calcanhar. Era Walker.
- Escute aqui menina: Não tente fazer nada aqui dentro da minha casa, porque se não, não penso duas vezes e entrego você e seus amigos para James. Amanhã assim que o sol nascer vocês vão embora e nunca mais vão voltar, ok?
Assenti.
- Tudo bem! Entendido.
Ele me soltou, e com aquele aviso feliez que recebi, fui encontrar os outros, para ter uma noite de sono... ou pesadelos.
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