O que é verdadeiro sempre reina
Renata entra em Coma, Lia volta pra casa com Dinho
Chegando lá Marcela não aguenta ao ver o estado que o filho se encontra, chora ao ver as roupas de Lia ainda sujas de sangue.
Gil: Mãe – abraçando a professora chorando como nunca.
Marcela: Calma meu filho vai ficar tudo bem – evitando não chorar para da força ao filho.
Lorenzo chega a sala de espera, todos o encaram em silencio e temor.
Lorenzo: Ela perdeu muito sangue e precisa de uma transfusão urgente.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Lia abraça Gil e os dois choram.
Lorenzo: Mas não temos o sangue compatível.
Matias olha para Marcela, ela entende o que o diretor quer lhe dizer.
Marcela: A Raquel não tem?
Lorenzo: Verdade a Raquel.
Lorenzo sai correndo para telefonar para ex e nem desconfia de nada por Marcela ter indicado a médica logo de cara.
Matias e a professora abrem o envelope. Logo em seguida Marcela insiste com que Gil vá para casa e depois de muito insistir o garoto decide ir tomar um banho e voltar logo para o hospital.
Raquel chega ao local e segue direto para fazer a doação.
Lia está inconsolável e nem percebe que já estava afundada no peito de Dinho, só se da conta horas depois quando o pai volta a sala de espera.
Lorenzo: A operação foi um SUCESSO mas...
Lia: Mas o quê?
Marcela: Vai Lorenzo diz logo.
Lorenzo: Ela está em COMA.
Lia: Eu não acredito, empurra a parede – chorando.
Dinho: Calma Lia, isto não é o fim do mundo ela pode sair. – abraça Lia que aceita – Quero dizer pode né doutor?
Lorenzo: Claro, sim é possível.
Todos ficam se encarando, Raquel passar por eles e nem quer saber pra quem doou o sangue. Ela só quer chegar logo em casa, não havia dormido direito por causa da tempestade. Marcela desaprova a atitude, mas deixa essa passar a final não era hora nem lugar para isso.
Já é tarde e todos se preparam para ir embora do hospital, Gil ainda quer continuar no local, mas só um pode dormir com a garota. Marcela é quem deve ficar, ele vai embora.
Lia ainda fica sentada em choque por tudo que estava acontecendo. Dinho vai conversar com Lorenzo.
Dinho: Lorenzo desculpa por tudo que vem acontecendo. Eu...
Lorenzo: Por favor Dinho, isto não é hora – o interrompendo.
Dinho: Mas talvez se eu não tivesse errado, nada disto estaria acontecendo.
Lorenzo: Talvez, quem sabe?
Dinho: Eu amo a sua filha.
Lorenzo: Se a ama mesmo espero que esteja disposto a lutar por ela.
Dinho: Sim eu estou. Você está do meu lado?
Lorenzo: Não, eu estou do lado da felicidade da minha filha.
Dinho: ... – fica sem o que dizer. – E a Renata? Ela vai sair desta né?
Lorenzo: Pelo que sei da historia dela, ela é bastante forte.
Dinho: Isso é um sim?
Lorenzo: Eu vou fazer o possível pra salvar a vida da garota que salvou a minha filha.
Dinho assente com a cabeça.
Lorenzo: Será que pode me fazer um favor?
Dinho: Claro.
Lorenzo: Leva a minha filha para casa, ela não pode passar a noite aqui.
Dinho: Isso vai ser meio difícil, mas eu vou conseguir.
Lorenzo: Eu sei que vai, estou pedindo pra pessoa certa.
Dinho fica constrangido era a primeira vez depois que o doutor aceitara o namoro dele com a filha, que ele falava daquele modo. Lia esta fraca, passara a tarde no hospital sem almoço, tenta se levantar e desequilibra, Lorenzo a segura.
Lorenzo: Filha já é tarde da noite, você tem que ir descansar.
Lia: Não pai, eu não vou até ela acordar.
Lorenzo: Ei, isso pode demorar, dias, meses ...
Dinho: Ou anos.
Lia o fuzila com o olhar.
Lia: Mas isso não vai acontecer, não pode acontecer.
Lorenzo: Olha pode ir qualquer coisa eu te aviso, você será a primeira a saber.
Lia: Pai, ela não tem ninguém não posso deixa-la aqui.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Lorenzo: Todos já foram embora, ela tem a Marcela.
Lia já não tem mais alternativas.
Lorenzo: Se ela mexer um cabelo do cílios eu te ligo. Prometo. Agora vai.
Dinho: Vem comigo.
Lia: Com você? Nem pensar.
Dinho: Por favor Lia, eu não te fiz nada quando te trouxe.
Lia: Não prefiro ir a pé.
Lia sai andando rumo ao elevador, Dinho corre, a pega e com ela no colo vai levando a para a bicicleta.
Lia: Me Solta Garoto.
Dinho: Olha – a colocando no chão, segurando seu rosto e olhando fixamente em seus olhos que estão recheados de lagrimas – você pode me bater, xingar, mas não vou deixar você ir sozinha para casa neste estado.
A roqueira não responde, ele a ajuda subir na bicicleta. Juntos vão embora, Lia começa a se lembrar dos passeios de bicicleta que fizeram, mas a lembrança de Renata em seu colo, ferida, completamente ensanguentada é mais forte.
Fale com o autor