Harry Potter E O Diário-por Alvo Potter

Capítulo 9 - Enquanto isso, fora de Hogwarts 2


No Ministério:

O ministro estava sentado em sua poltrona excepcionalmente estofada, concentrado em algo que não teria a mínima importância a qualquer outro ser humano que não tivesse conhecimento de certas coisas.
Apenas o ministro atual era avisado sobre o mundo mágico. Porém o mesmo nunca contava nada do mundo dos bruxos para ninguém trouxa.

Havia um motivo que sempre levava os mesmos a fazerem de sua boca um túmulo...
Se pensar bem, quem acreditaria nele?
Dali mesmo, dava para se ver dois vultos encapuzados, saindo da floresta que cercava os arredores da cidade, sendo uma delas uma mulher e a outra, um homem. A primeira levantou a mão que segurava uma varinha, e da mesma saiu um raio esverdeado, e então mulher se desfez e virou uma forma preta, ela saltou, deixando um forte traço negro atrás de si, partiu em direção ao céu. O segundo, ainda um pouco pensativo, arregaçou a manga de sua vestimenta, e em seu braço aparecia uma marca escura, que da onde o ministro se encontrava acabava sendo possível de ser identificada, passou a mão por cima dela e também se transformou em outro vulto preto, deixando o mesmo tipo de rastro atrás de si.
O ministro sabia exatamente o que eram. Comensais da morte.
Seu queixo caiu, ele se levantou e se dirigiu ao pequeno quadro já roto, que ficava em sua parede, cheia de manchetes de jornais locais grudados, qualquer um que fosse, contanto que a matéria que se mostrava na página fixada na parede mostrasse algo que ele tinha feito e ganho crédito com isso, olhou para o homenzinho ali desenhado e disse meio gago:
– Chame o seu ministro.
Ele tentou se mostrar seguro, já havia tempos que nada assim acontecia, a última vez que ele chamara o ministro do mundo dos tenebrosos bruxos fora quando Harry Potter, ainda adolescente, estava enfrentando aquele que não deve ser nomeado! Já tinham se passado muitos anos desde então!.
Em poucos minutos, o ministro, Asicran Mercure chegou pela lareira do escritório do ministro dos trouxas, saindo agachado de umas chamas verdes muito fortes que dali saiam.
–O que quer me falar, Edgar? - disse Asicran num tom um pouco arrogante – Sorte que eu não estava ocupado, não se acostume!
Edgar, o ministro dos trouxas, pegou uma garrafa de vinho e depositou o liquido em duas taças, dando uma delas para o ministro mágico.
– Bom, eu vi alguns acontecimentos, hoje – O ministro sentou em sua poltrona, ansioso- Bem, sabe aqueles seguidores do tal Voldemort?-Asicran fez que sim com a cabeça. Revirando os olhos, como se aquilo não fosse importante. - Quando Fudge ainda era ministro, e me contava essas coisas, eu ainda era jovem! Ficava assustado mais conseguia me controlar! Agora que envelheci, talvez eu não consiga aguentar! Disseram-me que o bruxo das trevas não iria voltar nunca mais!

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Mercure levantou a sobrancelha num gesto de questionamento:

– E quem lhe disse que ele voltou?

– Bom, se os seguidores dele voltaram isso quer dizer que ele está vivo novamente, ou que alguém tomou seu lugar, Asicran!

Os olhos velho se arregalaram, ele gaguejava, sem saber dar uma resposta decente.

– Você tem certeza disso? Tem certeza que viu comensais da morte? – Perguntou calmamente Asicran

– Duas figuras saíram da floresta que nos cerca! Transformaram-se em vultos pretos e tiraram de seus bolsos varinhas e tinham tatuagens! – Edgar explodiu – Você tem que manter o controle! Eu não posso fazer nada com o mundo de vocês! Mas vocês podem com o nosso! Isso não é justo, Asicran! Vocês arriscam a segurança de todos nós, seres comuns! Controle seu polvo e sua magia! -O ministro dos trouxas ficou ofegante e vermelho- Viu como estou velho? Mal posso aumentar o tom de voz que fico cansado!

Asicran deu um gole que fez acabar de uma vez o seu vinho:

– Não, Edgar, ele não voltou!

– Ah, não? – Disse o pobre ministro com um tom de sarcasmo – Então me explique isso! - Ele jogou em cima do ministro cujo paletó era vermelho berrante, um jornal que parecia ter sido folheado milhões e milhões de vezes – Leia a manchete, por favor.

Mercure passou o dedo pelo jornal e começou a ler em voz baixa:

“Hoje, sete pessoas foram mortas, o assassino, ou os assassinos ainda não foram indentificados”.

Em baixo da manchete aparecia uma foto de quatro pessoas encapuzadas, com tatuagens no braço.

“Procurados! Caso avistar um grupo de pessoas com as mesmas características, alertar o grupo de policiais.”

– Só isso? Isso é a sua prova, Edgar?

O ministro dos trouxas fez um gesto com a cabeça para o lado, indicando ao outro ministro para virar a página:

“Presa hoje de madrugada mulher de 40 anos, acusada de um assassinato em Oxford, porém, após ser deixada na cela, desapareceu. Pela manhã, guardas não conseguiram rastrea-la. A busca ainda continua”

A foto da mulher aparecia logo após a manchete:

– Então, e aquela história de aparatar? Ou quer dizer que ela tenha fugido facilmente de uma cela de segurança máxima?

Asicran suava frio:

– Mas alguma prova?

O outro fez que sim com a cabeça, e ali estava, a mais chocante das manchetes:

“Cinco furações atacaram a costa leste do país antes de ontem. A nova ponte, ao sul de nossa cidade foi quebrada ao meio, deixando cerca de 500 feridos, mais de 800 mortos e 200 desaparecidos. A cauda da quebra ainda não foi dita. Engenheiros de todo o mundo estão tentando descobrir o que houve. Sobreviventes relatam terem ouvido risadas pelo ar e um vento passar pelos mesmos. Estes foram internados. Está semana bateu o recorde do número de desastres. Ultrapassando da primeira semana de julho de 1997, conhecida como a semana da dor, quando a ponte principal de 1995 fora rompida, igual a que se rompeu recentemente.”

A imagem das cidades que estavam estampadas ali eram um horror

“Recomendamos que os habitantes das cidades em que aconteceram tragédias não saiam de casa, e quando for preciso, sair em grupos e sempre antes do anoitecer”

– Agora me explique! Asicran, me de uma resposta para isso – Vociferou Edgar.

– Eu não sei – Desabafou o outro, derrotado, humilhado – Posso levar este jornal? Preciso investigar isso.

– Sim, sim! – Edgar se levantou. – Faça isso! Deixarei você em paz quando me visitar e me afirmar que está tudo sobre controle com todos!

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E assim, Asicran Mercure fez um aceno com a cabeça ao outro ministro, envergonhado. Olhando uma última vez (pelo menos por aquele dia) pela janela abafada do escritório de Edgar. Entrando logo após na lareira, sendo consumido por suas chamas verdes.