A Menina de Olhos Cinzentos

A Terceira Tarefa


Um mês com provas, um mês com problemas na cabeça, um mês falando com Draco, um mês sem noticias de Sirius, um mês ouvindo Silene chorando por causa de Dino, um mês sem problemas com notas baixas ou brigas loucas. Um mês sem falar com Simas.

Não sei se esses dias que se passaram foram os melhores, Rosemary se afastou depois que contem a ela sobre eu e Draco, ela disse que foi uma má ideia e que ele estaria me usando para fazer alguma coisa contra nós, eu apenas parei de falar com ela no exato momento. Harry está mais tenso do que nunca, agora com perguntas sobre a morte de Bartô Crouch que morreu misteriosamente, e que Harry agora tem suspeitas sobre o Sr.Bagman, mesmo eu o achando um homem normal.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Fred e Jorge começaram a fazer as apostas do ganhador do torneiro três dias antes e me surpreendi ao ver que a maioria torcia para Harry, mas alguns ainda duvidavam então votavam em Cedrico, eu tive que dar muitos galeões aos dois pois eu apostei em Cedrico e Harry, eles eram meus amigos e eu torcia igualmente para os dois.

Mesmo eu torcendo muito mais para Harry.

Fiquei quase um mês sem noticias de Sirius e as únicas coisas que eu tinha era suas antigas cartas dizendo que estava tudo bem e que me escrevia logo, será que aconteceu alguma coisa? O ministério o achou?. Tentava afastar esses pensamentos da minha cabeça enquanto tentava prestar atenção na aula de Poções, que por incrível por sinal, não é tão difícil assim, mesmo nosso professor não sendo querido por todos.

Enquanto lia o dever que Snape passará um bilhete caiu sobre minha mesa em forma de aviãozinho de papel, e eu já tinha uma bela dedução de quem seria. Malfoy.

Desembrulhei o papel devagar, qualquer barulho chamaria a atenção de Snape e era melhor eu não arriscar depois de um mês inteiro me comportando.

''Me encontre na torre de astronomia depois da aula.''

A torre de astronomia acabou sendo nosso esconderijo secreto, contávamos tudo o que acontecia no nosso dia um para o outro, e posso dizer que já estou ficando até curiosa em relação aos alunos da Sonserina, Draco me conta todos os segredos de cada um e isso é muito engraçado. Um segredo pior que o outro, o único que Draco evita dizer é sobre Chester, que a muito tempo não venho falado, Draco diz que ele apenas fala escondido com Rosemary. Pensei que talvez os dois tivessem feito as pazes mas se fosse não estariam escondendo de mim.

Quando a aula acabou me surpreendi ao ver que pela primeira vez Snape não passou uma pilha de trabalhos, talvez seja porque já passou as provas ou porque daqui a alguns dias seria o torneio, eu sai da sala com a minha mochila de lado, peguei meu livro e comecei a ler, meus interesses por livros começaram depois que fui a biblioteca fazer meu trabalho de Criaturas Magicas e acabei me interessando sobre a matéria, quando peguei o livro alguém puxa minha mão e me coloca contra a parede, doeu um pouco minhas costas, quando consegui ver quem era eu quase gritei:

– Draco você pirou? Quer me matar do coração?.

– Desculpa.- ele disse rindo.

– Já falei que não podemos nos ver aqui em baixo, aqui tem muita gente e vão pensar besteiras.

– Você está assim só por causa do artigo da Rita Skeeter, relaxa ela não vai saber da gente.

Quando Draco disse isso soou como se fossemos um casal tentando se esconder, e eu não gostei nada disso.

O meu problema com Rita Skeeter foi que ela publicou um artigo falando sobre mim, sobre alguns dos meu segredos, em seu jornal ela contou o meu segredo, de eu ser metamoformaga e sobre eu ser realmente parente de Sirius, por sorte ela não descobriu que sou filha, apenas uma parente como prima ou sobrinha, ela acha que sou filha de Regulus Black o irmão de meu pai que morreu a alguns anos.

Enquanto eu e Draco subíamos as escadas correndo e rindo eu me surpreendi ao ver Winky falando com Moody, mas não me importei e continuei subindo com Draco, quando chegamos ele abriu a porta e depois a trancou:

– Sabe que eu não gosto disso.- digo largando minha mochila no chão e me sentando em cima de um baú velho.

– Está parecendo a sangue ruim.

– Draco não fale assim da Hermione, se você passasse um dia com ela ia saber como ela é especial.- bati em seu ombro e ele riu.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Desculpa.- Draco diz.

– Então, o que tem de bom?.

– Nada em especial, só que as pessoas estão percebendo.

– O que?.

–Nós dois, Pansy já nos viu juntos, ela acha que eu e você....- eu comecei a rir.

– Aí ela é nojenta, como ela ousa pensar isso de nós dois?.- eu e Draco caímos na gargalhada.

A alguns dias, Draco disse que nunca gostou de mim usou isso para que Chester ficasse do meu lado, meio que me protegendo, ele nunca gostou de Chester e nem de mim como segundas intenções, bom eu acredito, mesmo eu não entendo o porque.

– Você apostou em quem?.

– No torneio? Bom, eu apostei na Fleur, acho que ela vai ganhar.

– Eu sou mais o Harry ou o Cedrico, apostei nos dois.- digo dando de ombros.

– Que pena, vai perder um bom dinheiro.- dei língua para Draco que começou a rir.

Nós passávamos praticamente o tempo todo rindo um do outro ou contando nossos segredos, Draco já sabia metade dos meus mas não podia me dar ao luxo de falar tudo mesmo, como quando salvamos Bicuço ou sobre o Mapa do Maroto entre outros, Draco ganhou minha confiança, mas não totalmente.

– Acho melhor irmos Draco, Filch e Madame Nora rondam a essa hora aqui.- peguei minha mochila e eu e Draco descemos as escadas correndo.

Não demorou muito para muitos olhares estarem a nossa volta, dei um pequeno chute no pé de Draco para ele entender que era melhor ele se afastar, demorou um pouco para ele entender mas depois Draco foi para outro corredor junto com Crabbe e Goyle. Já estava um pouco acostumada com isso mas era melhor não demonstrar muito que eu e Draco eramos amigos, afinal, Rony e Hermione não iam gostar nada disso, imagine Harry e Sirius, os dois iam me matar e era capaz de Sirius me deserdar.

– Susie.

– Nossa, olá, Harry.- tomo um susto.

– O que ouve? Parece que viu um fantasma.

– E que eu estava pensando sabe? Então, o que ouve?.- disse tentando parecer descontraída mas era um pouco difícil.

– Só queria conversar, Hermione e Rony estão por aí e eu não quero atrapalhar os dois.- eu ri e Harry também.

– Entendo, bom, eu estava indo ao Grande Salão, gostaria de ir comigo?.

– Claro.

Enquanto andávamos Harry me disse que estava um pouco preocupado com as coisas que havia visto, ele me contou sobre a Penseira e sobre os pais de Neville, quando entramos no Grande Salão Neville estava sentado falando com Dino:

– Harry espere aqui.

– O que vai fazer? Susie!.- eu ignorei Harry e fui na direção de Neville.

Coloquei minha mão em seu ombro, Neville se virou rápido e me olhou surpreso e Dino também:

– Olá Neville.

– Oi Susie.

– Olha só passei pra dizer que bem, pode contar comigo.

Dino me olhou sem entender nada, mas Neville abriu um sorriso e disse:

– Pode deixar Susie.

Eu sorri e depois me sentei com Harry do outro lado da mesa:

– Sabe Susie você é diferente do que eu pensei.

– Como assim?.

– Bem, você não é totalmente o Almofadinhas, tem alguma parte de sua mãe aí dentro de você, não que seu pai sege mal e só que ele sempre foi voltado para bagunças, se é que me entende.- eu ri.

– Você está certo, você também Harry, não conheço muito sobre sua mãe, mas sei que você é como ela, tem bondade em você.- Harry olhou para o lado e sorriu, acho que tentando não chorar, eu segurei sua mão e ri e ele também.

– Harry, depois que tudo isso acabar vamos ser uma família, eu, você e Almofadinhas, vamos morar em uma casa no lago e vamos todas as noites ficar contando estrelinhas no céu.- Harry riu com o nariz e se voltou pra mim.

– Aí no Natal vamos a Hogsmeade na Dedos de Mel.

– Todo o Natal.

Era tão bom ver os outros sorrindo, principalmente Harry, ele era como um irmã para mim, éramos parecidos, tínhamos um dom próprio para arranjar encrencas e fazer ‘’marotagens’’ como meu pai gostava de dizer, depois que todos descobriram quem era Lady das Almofadas, que era eu, todos começaram a dizer que eu iria me juntar aos irmãos Weasley e a fazer besteira, até que eles gostaram da ideia e eu me diverti a pensar em segui-los, mas acabei mudando minha reputação para ‘’A Meninas de Olhos Cinzentos’’ Rita Skeeter me chamava assim, ela sabia muita coisa sobre mim e eu não sabia como, as vezes pensava que alguém estava me espionando.

– Olá Harry.

– Olá Rosemary.

– Rosemary?.- perguntei surpresa ao ve-la parada ao meu lado.

– Susie, depois precisamos conversar.- apenas assenti com a cabeça e me virei para Harry que estava olhando para Cho Chang, a menina da Corvinal que Cedrico havia ido ao baile.

– Harry?.

Harry não me olhou ou não me ouviu, continuou olhando para Cho.

– Harry?.

Novamente o silêncio.

Harry pegou o copo de suco de abobora que estava ao seu lado e o entornou pela boca, seria até normal se ele não tivesse deixado um pouco de suco cair na roupa.

Eu comecei a rir e Rosemary também, ela apoiou seu braço no meu e começou a rir ainda mais:

– Isso já aconteceu uma vez.

– É bem incomum.- disse rindo e Harry deu um riso.

Hermione e Rony haviam chegado depois que ficamos conversando sobre a Terceira Tarefa, Harry se retirou e só ficou Rosemary e eu sem silêncio:

– Susie precisamos conversar.- ela jogou seu cabelo curto e vermelhor para trás e se virou para mim novamente.- Chester.

Rosemary desviou o olhar para trás de mim, me virei e lá estava Chester, ele havia mudado um pouco dês da última vez que o vi, agora estava um pouco mais alto e um pouco mais musculoso, dava para notar porque ele estava apenas com a blusa branca da Sonserina.

– Olá Susie.

– O que está fazendo aqui?.- pergunto me levantando e ficando frente a frente com Chester, eu sabia que ele odiava isso.

– Apenas querendo conversar, coisa que não fazemos a um bom tempo, sem motivos.

Todos a nossa volta ficaram olhando para nós esperando algo, eu apenas cruzeis os braços e fiquei olhando Chester, ele não tinha reação ficou me encanrando, esperando algo de mim.

– Estou esperando Chester.

– Susie me desculpa, sinto muito, eu juro, vou ajudar você.- Rosemary sorriu vitoriosa, depois correu e abraçou Chester, eu sorri, fiquei feliz em ver os dois juntos de novo.

– Chester.- eu respirei fundo e descruzei os braços.- Desculpo você.

Ele deu um sorriso largo e Rosemary também, dessa vez ela veio me abraçar, os olhares que estavam a nossa volta já haviam tomado rumos diferentes talvez por acharem que haveria uma brigou ou qualquer coisa.
Saimos do Grande Salão juntos, rindo e brincando como quando nos conhecemos, Chester e Rosemary não estavam juntos mas eram melhores amigos, gostaria de pelo menos ser melhor amiga de Simas e que Silene pudesse ter esse relacionamento com Dino, mas era meio dificil.

Pela primeira vez em meses matei duas aulas, uma com Minerva e herbologia, eu, Rosemary e Chester ficamos escondidos no banheiro do segundo andar, onde é a Camâra Secreta, coisa que eles não sabiam, Rosemary ficou contando sobre as cartas que Dominique mandará e aquele assunto estava me dando tédio, só de ouvir a palavra Dominique eu sentia vontade de sair voando de Hogwarts e mata-lá.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Me desculpa.- finalmente Rosemary percebeu minha cara de tédio misturado com raiva que só eu conseguia fazer.

– Você sabe o porque não gosto da sua mãe, você sabe bem disso.

– Ela é minha mãe Susie, ela se arrepende do que fez.

Revirei os olhos Rosemary olhou para Chester e ele parecia me entender, então nós trocamos de assunto e começamos a falar em quem haviamos apostado para vencer, Rosemary apostou em Harry, mesmo sendo amiga de Cedrico ela gostava de Harry e também porque ele era da nossa casa, mas me surpreendi com a aposta de Chester.

– Você apostou no Harry?.- perguntei surpresa.

– Apostei, todos da Sonserina estavam apostando na Fleur ou no Krum, mas não apostei para parecer diferente, apostei porque vocês são amigas dele, e bem, eu vou com a cara dele e daquele namorado da sua amiga Hermione.

Eu e Rosemary começamos a rir.

– Chester, o Rony não é namorado da Hermione.- Rosemary disse rindo.
Chester soltou uma risada e nós ficamos rindo sem motivos, apenas rindo.

– Quem está aí? Apareçam!.- gelei ao escutar uma voz aguda e rouca do outro lado da porta.

– É o Filch, e agora?.- pergunta Rosemary nervosa.

– Se escondam nos banheiros.- me levantei rápido e corri em direção a primeira porta do banheiro que eu vi.

Fechei a porta e subi em cima da privada, encolhida apenas escutando os passos de Filch, estava rezando para Madame Nora não estar com ele. Filch andou de um lado para o outro procurando alguma coisa, mas nós estavamos tão calados que eu mesmo achei que estava sozinha. Alguns minutos depois Filch foi embora, me levantei em cima da privada e me inclinei para ver Rosemary mas ela fez o mesmo.

– Está tudo bem?.

– Sim, e o Chester?.- pergunto procurando por ele, mas apenas sua voz eu consegui escutar.

– Estou bem, acho que podemos sair.

Abri a porta e sai de lá correndo, o banheiro tinha um cheiro meio ruim e eu não estava mais conseguindo respirar direito.

– Acho melhor irmos lá pra fora, e esperarmos todos.- proponho e todos concordam.

Chester me contou algumas coisas sobre seu passado, eu realmente não entendi o porque ele quis tocar no assunto logo agora, mas se ele queria dizer algo importante acho melhor o deixar falar:

– Nunca fui muito com a minha mãe, ela sempre tentava me colocar pra fora de casa, foi assim que eu conheci Rosemary, eu não estudava em um escola trouxa como ela, mas ela sempre passava pela minha rua, minha mãe dizia que meu pai estava em um lugar para pessoas malvadas, e eu sempre ficava com medo.- Chester olhou para mim e para Rosemary se sertificando de nós duas estivessemos prestando atenção.- Até que eu pesquisei sobre ele, e descobri as coisas que ele fazia, as coisas pioraram depois que ele fugiu da prisão, eu não sei como, talvez como seu pai também figiu Susie, mas a questão e que ele quer terminar o que começou.

Rosemary olhou para mim, e eu tremi.

– Q-Quer dizer que ele quer terminar o que começou?.- perguntei com medo na voz, coisa que eu não queria ter, medo.

– Susie seu cabelo...- Rosemary tentou dizer mas eu a cortei.

– Eu sei.

– Sim, Susie, ele quer terminar o que começou.- Chester continuou.

Eu reparei nas pontas finas de meu cabelo enrolado, na maioria das vezes ele ficava rosa ou roxo mas agora estava azul, eu realmente não queria ficar com medo, mas só de pensar em uma pessoa tentando te matar, bom, medo é uma coisa normal de sentir nesta ocasião. Mas Dominique e Rosemary também são decendente dos Mckinnon, será que elas também são o alvo, ou apenas eu?.

– Você ficou com medo de que nós duas nos afastacemos de você, Chester?.

– Sim.

Me levantei do banco e fiquei olhando para o céu, pensando em uma maneira de fugir, mas meu pai uma vez me disse que, você pode fugir dos problemas mas os problemas nunca vão fugir de você, então os combata.

– Chester, eu nunca vou me afastar de você, você é meu amigo.

Rosemary acentiu e abraçou Chester que ficou tão feliz que me abraçou também.

– Obrigada Almofada.

Eu ri com sua piadinha sobre meu apelido, ou melhor meu ex-apelido.

Quando os alunos começaram a sair das salas e foram pas os corredores saimos correndo e agimos como eles, normalmente como alunos exemplares que acabaram de sair da sala.

– Onde você estava Susie? E você Rosemary? Perderam a aula da Minerva, sorte que eu não dormi e anotei os deveres.- Silene literalmente brotou do nosso lado já reclamando e fazendo perguntas.

– Oi pra você também Silene.- brinquei e Rose riu.

– Oi, mas onde vocês estavam?.

– Resolvendo algumas coisas.- respondi rindo para Chester que estava atrás de mim sorrindo também.

Logo depois que fomos para nosso Salão Comunal, nos separamos, Chester foi para o dele enquanto eu, Rosemary e Silene fomos falando sobre a aula de Minerva, eu realmente não estava interessada a ouvir, mas Silene queria nos dar uma lição de moral por não termos ido e sido tão irresponsáveis, Rosemary estava quase dormindo em pé e eu observava Dino e Simas subindo as escadas. Simas estava mais normal que o ‘’normal’’ e Dino rindo e contando como foi sua prova, eu sentia falta daqueles dois, mas acho que não seria facil ver suas ‘’ex’’ novamente.

Realmente eu sabia que Simas e eu apenas tinhamos algumas coisas em comum, mesmo que ele goste de arranjar problemas e ser engraçado ele tem seu limite, e eu acabei passando do meu quando eu fiz aquilo com os alunos da Sonserina e descobri o segredo de Draco, que não era tão verdade assim.

Depois que Rosemary falou a nova senha da Grifinória que era o nome de um feitiço eu fui a primeira a entrar e a me jogar no sofá, mas um incomodo em minhas costas começou a surgir quando fiquei dois minutos deitada no sofá, me levantei e olhei para o sofá que eu acabará de amarotar, tinha um bolo de cartas em baixo de mim, as peguei e percebi que estavam lacradas, então as abri, uma era para Rosemary, duas eram para mim, uma era para Silene, outra era par Harry e tinha várias outras para os outros alunos.

Peguei minhas duas cartas e corri para o dormitorio feminino por sorte não havia ninguém, então me tranquei lá e abri as cartas, uma era de Lupin, meu maravilhoso tio Lupin que não me dava noticias basicamente dês do inicio do ano letivo, e a outra carta era de meu pai. Senti um alivio quando li o nome Almofadinhas, mas o que dizia na carta fez minha sensação de alivio ir embora.

‘’Cara Susie,

Sinto muito não ter escrito para você nestes dias, eu realmente fiquei muito enrolado aqui em Hogsmeade, o Ministério começou a rondar por aqui procurando um cachorro ladrão, me senti um pouco mal com isso, então tive que me esconder, mas a quase um mês estou fugindo do Ministério, hoje estou escondido em nossa casa e posso dizer que seu tio Lupin esta fazendo uma companhia excelente, mas do que o normal, Aluado não tem estado animado ultimamente, não sei se é por causa da lua cheia ou por causa de você.

Recebemos uma carta sobre uma audiência que você deveria ter ido a mais de um ano para ser a escolhida para herdar a fortuna dos Blacks, mas como eu fugi de Askaban eles negaram o pedido porque descobriram que você é minha filha, Lupin ficou mal e ainda está com a noticia, ele fez de tudo para não descobrirem, disse que você era uma sobrinha distante, só alguns sabiam a verdade. Dumbledore deve falar com você pelo final do ano letivo e eu estou animado, quero voltar a ver você de novo. Você e Harry, agora que vamos ser uma família vai ser divertido ter uma filha e um filho emprestado.
Almofadinhas’’.

‘’Susie,

Posso dizer que eu não estou sentido saudades, mas eu estou realmente sentindo sua falta, falta de quando você me fazia perguntas absurdas, falta de quando você descia as escadas correndo e sempre tropeçava, falta do seu sorriso e de suas palhaças.

A quem eu estou tentando enganar? Estou com saudades, acho que deu para perceber certo? Seu pai está cada dia mais ansioso para te ver e eu também, espero que dê tudo certo em Hogwarts.

Com carinho,

Lupin''.

Eu realmente quis chorar, eu sentia muita falta daqueles dois, fiquei fitandando as duas cartas por um bom tempo, depois as guardei na minha mala.
Alguns minutos depois alguém esta batendo na porta me ajeito e saio meio as pressas para atender quando abro era Hermione com uma cara não muito agradável:

– Hermione?.

– Susie, quem em sã consciência trancaria a porta? Só podia ser você.

Ela literalmente empurrou a porta e a mim entrando no quarto com passo firmes e fortes, eu sabia que alguma coisa tinha acontecido não sabia o certo mas coisas boa que não era.

– Hermione, aconteceu algo?.

– Eu realmente quero esmagar a cara da Skeeter, fazer em pedacinhos e jogar o resto pros sereianos.- a olhei assustada, Hermione falando isso?.

– O-Olha eu não sei o que ouve, mas você poder resolver isso, Rita poder ter um segredo, tente descobri-lo.

Hermione me olhou com um brilho nos olhos, eu me assustei ainda mais.

– Susie você é brilhante.

Hermione me abraçou e saiu correndo escada a baixo.

Eu realmente não queria saber o que ela iria aprontar, mas já tinha uma suspeita em mente e eu sei que não era muito agradável.

(.....)

Dia do torneio.

Passei a manhã com Rosemary e Chester, fazia um tempo que eu não andava com eles, nós ficamos rindo de coisas idiotas e falando sobre o Torneio, pela primeira vez não fiquei nervosa por Harry eu confiava nele e tinha fé de que ele iria conseguir.

– Susie, por que Moody está te encarando?.

– O que?.- olhei rápido e assusta para o corredor da frente e não havia nada.

– Rose, você me deu um susto, não tem ninguém ali.

– Eu vi o Moody ele estava te encarando.

Olhei para Chester e ele deu de ombros, fiz o mesmo e nos dirigimos para o Grande Salão para tomar café. Já estávamos todos vestidos para o Torneio, Harry fez a gentileza de me emprestar sua camisa de quadribol, sem contar que uma de minhas bochechas estava escrito ''Potter'' em vermelho.

Me surpreendi ao ver Sra.Weasley sentada tomando café da amanhã com Harry, Hermione e Rony. Eu não estava com muita fome e percebi que Harry não havia comido quase nada, Sra.Weasley tentava faze-lo comer mas ele sempre negava com a cabeça.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Alguns minutos depois do café da manhã Dumbledore anunciou para os campeões irem para o estádio de quadribol e logo depois todos nós iriamos.

– Estou nervosa, quem você acha que vai vencer Susie?.

– Eu realmente não sei.- respondi.

Hermione e Rony foram para o estádio a frente com a familia Weasley, eu fui junto com Silene, Rosemary, Chester e logo atrás Draco, eu o olhava por trás e percebi que ele estava acompanhado de Pansy, a menina que me dá nojo. E para minha surpresa Simas estava andando do meu lado junto de Dino mas acho que eles não repararam a nossa presença.

Quando chegamos o estádio parecia irreconhecível,uma sebe de seis metros corria a toda volta. Havia uma abertura bem diante deles: a entrada para o imenso labirinto. A passagem além parecia escura e sinistra.

Cinco minutos mais tarde, as arquibancadas começaram a se encher; o ar vibrou com as vozes excitadas e o ruído dos pés de centenas de estudantes que ocupavam seus lugares. O céu se tornara azul profundo e límpido.

Moody estava me dando medo, Rosemary estava certo ele ficava me encarando o tempo todo.

– Senhoras e senhores, a terceira e última tarefa do Torneio Tribruxo está prestes a começar! Deixe-me lembrar a todos o placar atual! Empatados em primeiro lugar, com oitenta e cinco pontos cada - o Sr. Cedrico e o Sr. Harry Potter, os dois da Escola de Hogwarts!.- os vivas e as palmas fizeram os pássaros sairem voando da Floresta Proibida para o céu crepuscular.- Em segundo lugar, com oitenta pontos, Sr. Vítor Krum, do Instituto Durmstrang!.-mais aplausos.- E, em terceiro lugar a Srta. Fleur Delacour, da Academia de Beauxbatons!.

Por educação eu aplaudi Fleur, ela não parecia ser muito metida como as outras.

Quando Bagman apitou Harry e Cedrico sairam correndo para dentro do labirinto e todos da arquibancada começaram a gritar e aplaudir.

– Susie.- Rosemary me cutucou.

– O que?.

– O Moody está do seu lado.- ela disse sussurrando.

Olhei rápido para o lado e tomo um susto quando me deparo com Moody me olhando com seu olho fabricado.

– Black, está torcendo para Potter?.

– Aparentemente sim.- digo apontando para minha bochecha.

– Pois bem, Dumbledore me pediu para que eu a leva-se até a minha sala, temos que discutir suas notas.

– Foram muito baixas?.- pergunto.

Moody não respondi e eu bufo, olho para Rosemary, que esta com um olhar de desconfiança para com Moody.

Me levanto e caminho com ele de volta ao castelo, as pessoas começaram a me olhar como se eu tivesse feio alguma coisa errada mas eu não ligo.

Moody permaneceu o caminho calado e tomando seu suco, água ou seja lá o que aquilo, o castelo parecia vazia só algumas pessoas estava ali, apenas os alunos do primeiro e segundo ano. Subimos as escadas da sala de Moody e um calafrio surgiu em mim, colocou a mão em meu bolso e agradeci mentalmente por minha varinha estar ali.

– Não está pensando em usa-la está?.- eu gelei.

– O que?.

– A sua varinha, por que quer usa-la?.- Moody dá um sorriso amarelo e abre a porta de seu escritorio e me puxa para dentro, eu basicamente quase cai no chão, mas me levantei rápido.

– Não encosta em mim.- ergo minha varinha e o ameaço mas estou tremendo.

– Que medo, estou morrendo de medo de uma menininha boba com cabelo rosa.

– O que? Por que esta fazendo isso? Nunca fiz nada para o senhor professor.- estamos encarando um ao outro.

– Travers quer você viva, por enquanto.- era o bastante para eu me desesperar e atacar.

Estupefaça.

Protego.

Meu feitiço não funcionou e isso me fez ter uma ideia ridícula.

Obscuro.

A sala inteira ficou escura, as nuvens negras ficaram em volta dos olhos de Moody enquanto eu corria para me esconder.

– ONDE VOCÊ ESTÁ BLACK? EU VOU TE ACHAR.

Me escondi atrás do armário de poções, e segurei minha varinha com mais força, eu me sentia fraca e covarde.

– Black, Black, acha mesmo que vai se esconder de mim?.

Fechei os olhos e apenas escutei os passos firmes de Moody vindo na direção do armário, eu sabia que aquilo não ia dar certo, foi então que ele empurrou a porta do armário com força e me puxou pelo braço com força.

– Me solte, SOCORRO.

– Você acha mesmo que alguém vai te escutar? Me dê isto aqui.- Moody pegou minha varinha e a jogou longe, eu mordi sua mão tentando me salva e pegar minha varinha mas ele puxou meu cabelo e eu gritei.

– Achou mesmo que ia ser fácil? Estou sendo bonzinho Black mas Travers não vai ser tão bonzinho, tem sorte por eu deixar você viva, mas se continuar a me irritar eu mato você.

– Você não é um professor é um comensal.- cuspi na cara dele e Moody ficou mais furioso.

– Bravo minha querida, e eu também não sou o verdadeiro Moody.

Arregalei os olhos e ele puxou meu cabelo com mais força me arrastando na direção de dois baús velhos.

– SOCORRO, SOCORRO.- comecei a gritar mas Moody me bateu na cara me fazendo ficar quieta de susto, então eu comecei a me debater e a gritar ainda mais, mesmo assim Moody continuava puxando meu cabelo.

– Pare de gritar garota.

Moody me jogou contra o baú.

Levicorpus.

Eu comecei a flutuar e a me debater a medida de que eu ia me aproximando do baú, Moddy olhou para mim e riu:

– Adeus Black.

E assim eu caí no baú sem fim, num baú escuro, esperando o pior acontecer.