Solitário
Único
O rubro pintando o solo,
Eu com a adaga que amolo, amolo...
E a corda feita para matar,
Guardo-a pronta assim que a enrolo.
.
Companheiros caídos por terra.
Flores cegas à primavera.
O do lobo não é mais um uivo,
um canto
É agora apenas um bicho que berra.
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Este sou eu com a corda desfeita,
Alguém que estraga mas nada pinta.
Uma mão apertando o punhal da lâmina,
Uma lâmina ainda limpa.
.
A guerra não foi perdida,
Minh’alma então não caiu.
Apenas maculou-se um pouquinho,
Por não ter cumprido um trabalho meu.
.
O véu da derrota sobre mim não baixou.
E tampouco,
Um pouco,
Nenhum pouco o da vitória.
“Pernas pra que te quero”
Em minha toca envelheço sem glória.
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