- CAROLINE – gritou harry correndo até à garota ruiva que estava desacordada no chão.

- TU ENLOUQUECESTE GINNY? – gritou-lhe hermione.

- Ela mereceu – disse e começou a ir embora.

- Não vais a lado nenhum – hermione agarrou-lhe no braço – Já passaste dos limites, vais comigo contar ao Dumbledore TUDO o que fizeste.

- Sabes que se eu for castigada, tu também vais ser, não sabes? – perguntou Ginny com um sorriso sarcástico.

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- Sim, eu vou mesmo, eu cometi um erro e vou pagar por isso.

- Mione, ela não acorda – disse Harry desesperado.

- Leva-a à ala hospital, eu vou com a Ginny falar com o Dumbledore – afirmou saindo da sala precisa puxando Ginny.

2 semanas depois:

Naquele dia, Luna e Draco saiam das estufas dirigindo-se até ao salão principal.

- Draco, posso-te fazer uma pergunta? – pediu a loira, receosa.

- Claro amor – ele sorriu colocando o braço por cima dos ombros dela.

- Porque nunca disseste que me amas? Quer dizer… todos os namorados dizem… - ela afirmou baixando a cabeça.

- Nos não somos como os outros, Luna – respondeu um pouco nervoso.

- Mas… - ela parou e encarou-o – Tu amas-me?

Parecia algo estúpido, mas era muito importante para Luna saber aquilo. A garota nunca tinha um namorado, e queria que o seu namoro fosse bom e que Draco a amasse, porque ela amava-o e só queria saber se ele sentia o mesmo por ela.

- Luna, por favor, nós depois falamos nisso ok? – disse tentando-se esquivar do assunto.

- Eu já percebi… - ela afirmou e saiu andando em direcção aos jardins.

Draco ficou para trás, o garoto estava incrédulo e não sabia o que fazer ou dizer.

Ele nunca tinha amado, nem se tinha apaixonado. Como ele podia saber se realmente a amava? Amor para ele era algo impossível, mas agora… agora tudo era diferente.

________________________

Luna passeava descalça pela floresta proibida, era algo que ela adorava, andar descalça na floresta vendo os animais e as plantas lindas e pensando na vida.

Parou de andar quando viu um testrálio à sua frente. Sorriu e aproximou-se dele devagarinho, deu-lhe algo para comer e quando finalmente conquistou a sua confiança, passou a mão sobre a cabeça do animal. Ele era um animal lindo, talvez não fisicamente, mas ela sabia que os testrálios no fundo, não era animais maus e cruéis. As pessoas simplesmente não os compreendiam e por isso tratavam-nos como se fossem aberrações.

Enquanto ela sorria para o testrálio e via-o comer, ouviu passos e virou-se dando de caras com um garoto desconhecido.

- Oi – disse o garoto de cabelos pretos e olhos verdes tão intensos, faziam lembrar duas esmeraldas.

- Olá – cumprimentou a loira, voltando a acariciar a cabeça do testrálio.

O garoto não foi embora como ela esperava, ele aproximou-se do animal e passou a mão pela sua cabeça.

- Consegues vê-los? – perguntou chocada.

- Sim, porquê? Não devia conseguir ver?

- Bem, só pessoas que já viram alguém morrer à sua frente é que conseguem ver os testrálios – afirmou a garota com um ar sonhador.

De repente, os olhos verdes do garoto foram consumidos por uma raiva e um ódio, Luna olhou-o espantada, vendo que ele não parecia estar bem.

- Está tudo bem? – a loira perguntou.

- Sim, desculpa, é que lembrei-me da morte dela e … - ele não disse mais nada, as palavras faltavam-lhe.

- Dela quem? – perguntou curiosa.

- Não quero falar disso, desculpa.

- Tudo bem – ela sorriu.

- Costumas vir muito para aqui? – perguntou o garoto sorrindo.

- Sim, quando quero pensar…

- E queres pensar sobre o quê?

- Garotos – ela riu.

- Oh, brigaste com o teu namorado? – perguntou curioso.

- Não sei se foi bem brigar… fiquei triste com uma coisa, mas deixa estar…

- Bem, se quiseres falar, eu estou aqui.

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- És muito simpático, as pessoas costumam fugir de mim e me chamar de lunática e Di-lua.

- Eu não sou como os outros – o moreno afirmou. Os seus olhos verdes brilhavam muito à luz do pôr-do-sol.

- Eu também não sou como os outros – ela sorri – Sou a Luna.

- Joseph, prazer – ele apertou a mão dela.

_______________________

Depois de conversar mais alguns minutos com o garoto, Luna voltou para o castelo, quando estava a chegar à sala comunal da Corvinal, encontrou Draco.

- Onde andaste? Já estava a ficar preocupado – ele afirmou.

- Desculpa, estive na floresta proibida, conheci um garoto lá, ele é muito simpático.

- Quem é ele? – perguntou com ciúmes.

- Não precisas ficar com ciúmes – ela riu e deu um selinho em Draco – Preciso ir, até amanhã – a loira entrou no salão comunal.

- Até amanha, amor – disse e desceu para as masmorras.