Uma Vida Entre Dois Clãs

Mudanças podem ser ruins


EM VOLTERRA

- Alec! Abra essa porta! – Jane berrou do lado de fora.

- Não!- Alec respondeu.

- Porque não?- Jane não estava sendo tão brava dessa vez, mas não estava entendendo.

- Porque eu estou... tentando dormir!

- Viu como é mais fácil falar a verdade e... Alec! Você não dorme!

- ...

- Abra logo a porta!

Alec levantou da poltrona de mau humor e abriu a porta.

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- Satisfeita?

- Não! Porque está fugindo de todo mundo? Você nem foi na reunião de hoje cedo...

- Eu não preciso falar tudo para você OK?

Parecia que Alec tinha atingido o ponto fraco de Jane... na verdade eles sempre confiaram um no outro não importava qual era o assunto.

- O que você disse agora? Vazou sangue para a sua cabeça? – Jane colocou a mão na cabeça do irmão como se estivesse medindo a temperatura.

- Não Jane. Não “vazou sangue para a minha cabeça”, seja lá o que você quisesse dizer com isso. Só quero ficar sozinho um tempo sabe?

- Sei! E esse tempo vai durar muito mais do que a semana que JÁ passou?

- Não e... já passou uma semana?

- Já.

- Eu perdi quantas refeições?

- Duas.

Alec levou a mão na garganta como se só agora tivesse reparado em sua quimação.

- Vá caçar. Eu explico para o Aro.

- Valeu maninha! – Alec saiu pela janela que dava para os fundos e não apareceu novoamente.

NA FLORESTA

Alec tinha preferido caçar animais para gerar uma calamidade pública sobre muitos desaparecimentos misteriosos.

Alec pov.

Estava tudo muito calmo. Parecia que toda a floresta tinha percebido que eu estava por perto e dado o alarme de emergência para fugas. Mesmo assim alguns animais ainda ficavam perambulando pelos bosques.

... sangue... eu adorava cheiro de sangue... esse não era dos melhores mas eu preferia um desses do que ter que esperar pela próxima refeição que só seria na outra semana.

Fui de encontro ao alce que pastava perto de um rio... droga... nas caçadas, eu não gostavade ter que pular muito porque dava sinais de perigo. Por esse miserável motivo o alce tinha ficado atento e tinha corrido para o outro lado da campina. Tive que esperar um bom tempo para eu ele se sentisse confiante novamente... seu cheiro tomava conta de mim... seria insano atacar naquele momento porque ele estava do outro lado da capina, e a cidade estava próxima... se reparassem que alces estavam fugindo da floresta iriam investigar e no meu estado não seria muito difícil seguir meus instintos e matar muitas pessoas e estragar o nosso “esconderijo”.

Finalmente! O Alce tinha se descuidado. Em um pequeno impulso, corri pelas bordas da campina e me posicionei atrás dele. Esperei cerca de um minuto para ver se ele tinha desconfiado de alguma coisa e ataquei. Assim que o sangue tocou a minha garganta, uma onda de satisfação e ao mesmo tempo de mais sede invadiu meu corpo. Por algum motivo, a imagem dos Cullens veio na minha cabeça, como se eu tivesse feito algo certo... mas acho que no ponto de vista deles eu tinha mesmo: trocado a caçada de humanos por de animas, desse vez pelo menos.

Segui meu caminho pela floresta a procura de mais pescoços para morder e logo encontrei um lobo. Melhor do que passar cede... pensei antes de atacar. Mas alguma coisa aconteceu... o lobo revidou e eu me vi caído na grama molhada... imagino que vampiros não perdem os sentidos mas minha visão estava turva e eu só consegui ver o contorno do lobo se transformando novamente e em humano.