Irmãos, Apenas Irmãos...

Capítulo 62 - Você não existe garoto...


Já estávamos á um bom tempo trancados no quarto e não tardava alguém iria chamar por isso e para evitar mal entendidos voltamos para a cozinha. Nossos pais ainda estavam todos reunidos em volta da mesa falando e petiscando o que lá havia.

Acho que nem sequer deram pela nossa falta. Meu pai era quem tinha a palavra e contava qualquer enquanto Marcos, abanava com a cabeça dando razão a meu pai. De certeza que era uma daquelas situações em que as senhoras não acham que as coisas são de uma forma e os senhores se limitam a explicar o que acontece na real.

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E quando deram pela nossa presença. Ou melhor dizendo quando minha mãe deu pela nossa presença e nos chamou todos os presentes fizeram suas cabeças no mesmo instante e sincronizadamente se moverem ao mesmo tempo para a direção da gente.

_ Filha?!

_ Mãe! – não sei o que se passava mais aqueles olhares em cima de mim não me agradavam.

_ Bom. Acho que estamos precisando de conversar. – meu pai falou olhando particularmente para Bernardo.

Nos dirigimos para a sala e todos se acomodaram no sofá. Bernardo sentou na perna do cadeirão maior e eu sentei subre sua perna. Ação reprimida por meu pai que com o olhar transmitiu a mensagem bem clara de : “ Saia já daí. À mais lugares vazios nessa sala!”

Bufei e saí, me encostando na outra perna do cadeirão.

_ É o seguinte. – meu pai tomou a palavra e todos os presentes prestarão atenção nele, que á medida que se fazia ouvir remexia na mão de Carolina, que estava ao seu lado com a mão pousada em seu ombro e olhando para mim e para o filho. – Eu estive pensando bastante sobre esse assunto e com um pouquinho de ajuda aqui da Carolina tomei uma decisão. Ou melhor. A decisão que presumo que todo o mundo esteja esperando.

Ninguém interrompei meu pai, ninguém falava, ninguém mexia e ninguém respirava. Tudo esperando saber qual foi a decisão tomada. Estava nervosa. Esteva muito nervosa e meu sangue devia estar circulando a mil, visto que meu coração estava acelerado demais e que suas batidas eu até conseguia ouvir. Engoli em seco umas quantas vezes e trocava uns olhares de canto com Bernardo.

_ Antes de falar quero deixar bem claro que apesar de uma certa forma a decisão vos agradar á regras a seguir e vão se implementar ordens! Eu decidi que… - meu pai parou e respirou. – decidi que vou deixar você voltar lá para casa, mas… - me aliviei por completo e toda aquele tensão, todo aquele peso no estomago e a sensação de estar morrendo de fome passou. Porém aquele “mas” que ainda não tinha sido bem justificado tinha muito que se dizer. – … mas como eu já tinha dito vai haver regras. E regras que se não forem cumpridas vão ter consequências mais isso aí a gente fala quando chegar em casa. Agora garotinha se despache a fazer as malas e arrumar tudo.

Não sabia o que fazer naquele momento. Se agradecer, se ignorar por isso preferi a segunda hipótese e foi até meu quarto arrumar o que tinha a arrumar.

Chegamos em minha ex e que agora voltou a ser presente casa. A noite estava pra cair e a lua já começava aparecer no céu pintado de um azul impossível de alcançar.

Pousei minhas malas perto da entrada e olhei em volta respirando fundo e fechando meus olhos. Que bom estar de volta aquela casa.

Kate veio da cozinha, com certeza alarmada pelo barulho da nossa entrada triunfante, e quando a vi foi até ela e a abracei. A velha Kate estava igual. Sempre com o seu uniforme branco e preto e com o cabelo já branco, culpa da idade muito bem arrumado.

_ Antes de subir e voltar a arrumar o que arrumou nas e malas, a gente vai defini quais vão ser os critérios que vocês – meu pai levantou o dedo e apontou para mim e para Bernardo. – vão ter que seguir.

Eu e Bernardo nos encostamos num lugar qualquer de modo a que meu pai circulasse de um lado para o outro na frente da gente. Tinha o ar de autoritário e á medida que ditava as regras ia levantando um dedo, fazendo assim a contagem das já ditas, para não se perder e já não saber á quantos ia.

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_ Primeiro: Aqui em casa e mais propriamente, na nossa frente, não á troca de beijos, de abraços, de caricias, de olhares, de códigos e seja lá o que for! Segundo: Está expressamente proibido estarem a menos de 1 metro de distância um do outro! Terceiro: Nessa casa está ilícito você ou você andarem em trajes menores! Se é que me entendeu.- o comentário era para Bernardo com certeza ele tinha o gostoso e sedutor vicio de andar sem camiseta. Quarto: ….

A lista de condições de meu pai parecia infindável. Fazia muita entoação nas palavras que dizia e a sua boca tomava formas muito estranhas. Não tomei a atenção de quantas vezes ele enquanto falava me cuspiu. E meus ouvidos depois de tanto que ouviram estavam capazes de explodir.

Quando ele terminou eu subi e Bernardo me ajudou a carregar as malas para o quarto. Comecei pondo tudo de volta aos sítios habituais e me preparei para dormir. Curiosamente em cima da cama estava pousada uma camisa. Era larga bem larga. E estava contaminada pelo cheiro de Bernardo. A vesti e num é que até ficou bem.

Estava escolhida a roupa ideal para dormir!!

Meu pai tinha falado para mim que minhas aulas iam começar de novo e logo amanhã. Não havia tempo a perder! Por isso pus o despertador para bem cedo. Quando achei que tudo estava pronto e tudo estava no sitio certo deitei a cabeça no travesseiro e o agarrei com força. Sorri e uma bela noite de sono me esperava.

Senti alguma coisa me pondo a mão na cintura e acordei sobressaltada, me preparando para soltar um grito até que um mão também tapou minha boca, permitindo apenas que se ouvisse um grunhido.

_ Shhh!!! – Bernardo falou perto de meu ouvido me sossegando de um certo jeito. Tinha meus pulmões cheios de ar que quando ele falou libertaram todo.

_ O que você está aqui fazendo? Você ouviu aquela lista idiota de regras, se ele apanha a gente…

_ Tem razão eu ouvi, mais não lembro de seu pai falar de que estava proibido de entrar em seu quarto! Deixe eu cá pensar melhor! – Bernardo levou a mão no queixo e se fez de pensativo.

_ Você não existe garoto!! - falei rindo. Ele era completamente doido!

Agarrou meu rosto e me beijou, puxando depois para trás todo o cabelo pousado em meu ombros. Depois se foi curvando, me obrigando a mim a também me curvar e a medida que nos curvávamos fomos nos deitando. Bernardo se pôs em cima de mim e me foi roubando leves beijos. Beijos leves que se tornaram em beijos mais quentes, mas calmos, que quando ele separava sua boca da minha, me fazia ir buscar ela de volta e ser eu a roubar um beijo a ele.

De vez em quando e quando já não tinha mais ar, levava sua boca em meu pescoço ou então distribuía um beijinho ou outro por meu nariz. Também amava beijar sua ponta do nariz e acho que ele também gostava pois sorria de leve.

De vez em quando soltava um baixo gemido, quando ele deixava sua boca explorar meu pescoço e o sugava, ou quando passava suas mãos em minha lateral e as fazia subir mais um pouco até meus seios.

Encostei várias vezes minha cabeça em seu peito e beijei seu ombro descoberto. Rodeei várias vezes sua cintura e sua barriga com as mãos e o puxei ainda mais para mim…