Sandy

Delegacia 1-6

29 de Outubro de 2012

“I’m going home!” exclamou Olivia, ao fechar o ultimo arquivo que lhe restava para concluir.

Junto a ela, Fin, John, Rollins e Amaro também estavam na delegacia, cuja estava totalmente no escuro, por causa da falta de eletricidade em toda a cidade. “Você tem certeza? Não é suposto ninguém sair da delegacia, e muito menos pelas ruas neste tempo, Baby Girl” disse Fin.

“Estou presa aqui faz dois dias, Fin. Tudo que quero é poder tomar um banho relaxante e dormir em minha própria cama” exclamou ela, levantando-se e pegando seu casaco.

“Eu vou sair com você Liv” disse Amaro “Você quer uma carona?”

“Não, não se preocupe. Zara provavelmente esta esperando por seu pai” Olivia sorriu.

E com isso, ela saiu da delegacia, sentindo a forte ventania soprar contra seu corpo. Caminhou em um ritmo parcialmente rápido, esperando que chegasse logo no conforto e segurança de seu apartamento.

Porém, começou a ventar mais forte do que esperado. Olivia ouvia o vento assobiar cada vez mais alto. Ainda estava parcialmente longe de seu apartamento, o que a preocupava. Passou os braços em volta de si mesmos, tentando se proteger do frio que agora estava. Começou a andar mais rápido, com medo de que a tempestade chegasse antes dela.

Mas ela não viu. Ela não viu a destruição que estava prestes a acontecer. O vento, por tão forte que estava, causou uma árvore a cair, cair bem em cima de Olivia, fazendo-a cair inconsciente debaixo da árvore.

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Olivia abriu seus olhos lentamente, sentindo toda a dor por seu corpo. Tentou levantar-se, porém não conseguiu, percebendo então que ainda estava presa naquela árvore. Delicadamente, levou sua mão até seu casaco, procurando por seu celular. Ficou felicíssima ao encontra-lo intacto. Lentamente, discou três dígitos e levou-o ao seu ouvido “911, qual é sua emergência?”

“Aqui é... detetive Olivia Benson... distintivo 4015. Eu preciso de uma ambulância, uma árvore caiu sobre mim”

“A ambulância esta a caminho, detetive Benson. Você esta machucada?”

“Eu-eu não sei... Acho que sim”

Olivia então pôde ouvir as sirenes se aproximando cada vez mais. “Eu posso ouvir a ambulância. Obrigada pela ajuda” ela então desligou o telefone.

Embora Olivia não pudesse dizer, estava chovendo, e muito, o que prejudicaria os bombeiros de tirá-la de lá. Pareceu como um século até que a árvore foi retirada de cima dela, mas era ótimo não ter que aguentar todo aquele peso sobre ela mais.

Tentou levantar-se, mas estava sem forças. Os paramédicos vieram até ela e colocaram-na sobre uma maca. Mesmo estando há pouco tempo na chuva, já estava totalmente encharcada, e tudo que queria agora era se aquecer um pouco.

Foram para a ambulância, em direção ao hospital. Embora nenhum deles soubesse, a condição de Olivia era bem pior do que imaginavam. Sem que pudesse evitar, em poucos segundos, Olivia caiu inconsciente antes de sequer chegarem ao hospital.

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