Happy Halloween!

Feliz dia das bruxas!


Era 31 de Outubro , dia das bruxas. House passou o dia inteiro trabalhando na clínica – estava de “castigo” por ter quebrado o elevador numa tentativa de provar uma de suas teorias para Foreman – e, no final do dia, estava exausto.

Os pensamentos que mais passavam pela sua cabeça eram dúvidas do porque alguns pacientes serem tão idiotas. Por que eles simplesmente não usam o cérebro?

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Finalmente os pacientes tinham acabado. Já eram 22h00m, mal tinha almoçado e não havia jantado ainda. Dirigiu-se para a sala de Wilson para pegar sua carteira e sair em passos rápidos ao supermercado 24h que havia ali perto para comprar coisas açucaradas. Era Halloween!

Ao abrir a porta, deparou-se com Wilson fantasiado de fantasma tentando lhe assustar balbuciando “boo!”. Ficou assim por alguns segundos, mas logo parou ao ver que a expressão facial de House não mudara nem um pouco.

– Não se assustou? – Ele perguntou, tirando o pano branco de cima de si.

– Por que eu me assustaria com um lençol imundo em cima de um babaca? – House respondeu com outra pergunta.

Wilson se afastou da porta e assim House entrou. Abriu e fechou gavetas e revirou a sala inteira sob o olhar do amigo.

– O que diabos está procurando?

– Não é obvio? – Ele indagou apalpando os bolsos da calça do amigo.

Viu um sobressalto no bolso traseiro, o que o fez erguer as sobrancelhas. Pegou a carteira do amigo e deu-lhe um tapa ardido na bunda.

– Ei! – Wilson exclamou. – Respeito mandou lembranças!

– Seu dinheiro também! Logo será desperdiçado em doces e porcarias.

House saiu em passos rápidos da sala de Wilson, amaldiçoando mentalmente sua perna problemática por não poder correr. Olhou subitamente para trás e viu que Wilson estava correndo atrás de si. Maldito!

O elevador demoraria a chegar àquele andar, então desceu correndo as escadas de emergência, pulando de dois em dois degraus.

– Devolve meu dinheiro, House!

– Para de gritar, as enfermeiras bonitas irão achar que eu sou um ladrão!

– E pegar coisas dos outros sem permissão te faz o que?

House pisou em falso e acabou torcendo o pé. Wilson alcançou-o e tropeçou junto com ele, fazendo os dois rolarem alguns degraus abaixo e se espatifarem no chão.

James produziu alguns gemidos de dor com a garganta.

– Sai de cima de mim, House. – Ele disse enquanto tentava empurrar o amigo de cima de si.

House estava em cima de Wilson e, com os braços, um de cada lado, do rosto do amigo e as mãos no chão gelado, estava com o rosto tão perto de James que podia sentir a respiração dele bater em suas bochechas. Aproximou-se mais alguns centímetros e roçou os lábios nos de Wilson.

O mais velho fechou os olhos e aprofundou um pouco mais o beijo, mas sem usar a língua. Feliz por Wilson não ter negado o beijo – e nem aceito, na verdade –, levantou-se e pegou sua bengala do chão.

Wilson, ainda atordoado com os rápidos acontecimentos, levantou-se também e pôs se a encarar House com as sobrancelhas franzidas e os braços cruzados.

– Sabe, se isso foi uma tentativa de me distrair e sair correndo com meu dinhei-

– Eu ainda estou aqui, não estou?

James parecia não similar o ocorrido. House, aquele “apaixonado” por prostitutas e por tentativas de provar sua masculinidade, havia o beijado. Simplesmente o beijado!

– Vamos logo comprar doces. – House disse enquanto puxava o amigo pela mão e entrelaçava os dedos nos dele. – Hoje é dia das bruxas.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.