Muito prazer em conhecê-lo.

– Com quem irei jogar? – Perguntei sentando-me sobre o banco, onde havia um tabuleiro montado, sentei-me nas peças negras.

– Comigo. – Assentiu Alois todo animado. Parecia até que tentava se mostrar para mim ou para o outro jovem. O que me deixava mais animada para nossa partida.

Nós começamos levemente cada um com seu movimento. Enquanto os outros analisavam a partida. Izadora ficou atrás de mim, como também estava o mordomo de Alois. Por um momento achei que fosse perder. Mas analisei a face daquele jovem, com seu olho safira, fitando todos os meus movimentos. Inabalável, sem nenhuma deformação em suas feições. Foi ai, que percebi. Eu havia vencido.

– Cheque-mate. – Disse para Alois.

– Como? – Alois fitou-me. – Quem é você.

– Meu nome é Lucy Willian. Esqueceu-se? – Perguntei com o olhar malicioso de antes. Enquanto o jovem de cabelos negros esboçava um sorriso. Satisfeito? E Izadora ria. Acho que isso era inesperado? “Eu” era ruim no xadrez??

– Minha vez. – Disse o jovem com um olhar divertido. Será que ele me venceria?

– Muito prazer. – Disse ao jovem enquanto ele sentava e pegava as peças negras. – Na-na-não. – Exclamei batendo em sua mão. Ele me olhou com um olhar surpreso.

– Não, as peças negras são minhas. – Ele retrucou.

– Não! Minhas. – Bati em sua mão de novo. E nesse instante, quatro mãos surgiram no tabuleiro, cada uma delas pegou uma de nossas mãos. E os donos de tais mãos disseram:

– Parem Jovem Mestre. – Izadora e o tal mordomo disseram em unissomo.

– Solte-me Sebastian! / Solte-me Izadora. – Dissemos ao mesmo tempo. Ambos não soltaram. Mas disseram:

– Perdoem-nos.

– Sim. – Disse o jovem. – Você é a dama, pode ficar com as peças.

– Obrigada! – Assenti com um sorriso. E nesse instante as mãos nos soltaram.

– Perdoe-me. – Ele disse. - Ciel Phantomhive. Íamos nos conhecer amanhã. Em nossa reunião sobre a Galeria. Pelo visto não serão necessários cumprimentos amanhã.

– Sim. – Assenti imparcial. – Podemos começar? – Disse após arrumar as peças dele.

– Comecemos. – Ele resumiu sua resposta com o primeiro movimento e um belo sorriso malicioso, retribui o mesmo com o meu primeiro movimento.