Nada É Por Acaso

Capítulo 17


POV KATNISS

Acordo com Prim pulando na cama, extremamente animada.

- Papai, mamãe! Vamos ao parque? – Pergunta ela, parando de pular, ofegante, mas sem perder a animação. – Por favor? – Prim se abaixa, encarando- nos com os olhos pidões. Olho para Peeta e o vejo encarando Prim. Ele está com a cara amassada, cabelo bagunçado e com cara de sono, mas está lindo. Ele olha para mim e sorri.

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- Oi. – Ele diz, e me dá um selinho. – Dormiu bem?

- Sim – Digo, e sorrio também. – Então, senhor papai, vamos ao parque? – Digo rindo e olhando para Peeta. Ele sorri e assente.

- OBA! – Berra Prim e pula em cima de mim e de Peeta, e em seguida sai correndo do quarto. Peeta e eu rimos e levantamos. Eu dormi com uma camiseta de Peeta, então já me troco. Ele dormiu de short e coloca apenas uma camiseta. Saímos do quarto, e vamos tomar café.

(...)

- CORRE PAPAI!- - Berra Prim. Estamos ela, eu e Peeta brincando de pega- pega. Eu sou a pegadora e estou tentando pegar Peeta, mas ele corre demais. Finalmente, passa um grupo de adolescentes correndo e ele é obrigado a parar. Sem diminuir a velocidade, corro até Peeta e pulo em cima dele.

- Peguei! – Grito, e começamos a rir. Prim Vem correndo até nós e esbarra em um menino da idade dela. Ela olha em seu rosto e sorri.

- Riley! – Grita ela. Olho para Peeta e ele dá de ombros. Ah, agora eu lembro. Riley é o garotinho que Prim encontrou da ultima vez que viemos ao parque. Logo os dois acenam para nós e saem correndo para brincar. Sorrio e deito em Peeta. Não saímos do lugar porque estamos em baixo de uma arvore. Ele começa a acariciar meus cabelos, e ouvimos uma voz tímida dizer:

- Com licença, vocês são os pais da Prim? – Olho para cima e encontro um casal muito bonito olhando timidamente para nós. Ela era não muito alta, cabelos castanhos e olhos azuis, e usava óculos. O homem era bem alto, tinha cabelos cor de bronze e porte atlético.

- Somos sim, por quê? – Diz Peeta, sentando- se.

- Ah, nos somos os Pais do Riley. É que nós gostaríamos de saber se a Prim pode ir lá em casa um dia desses, o Riley vive pedindo – Diz a mulher, sorrindo. Sorrio também, eles são bem simpáticos.

- Ah, tudo bem, mas só se ela não der trabalho – Responde Peeta. – Ah, e eu sou Peeta, e essa é a Katniss. – Continua ele. O casal assente e o homem diz:

- Eu sou Mark e essa é a Bonnie. Muito prazer. – Ele estende as mãos, e todos nos cumprimentamos – Mas, então, a Prim pode ir lá amanha?

- Tudo bem então. Responde Peeta.

(...)

- Mamãe, cadê o papai? – Pergunta Prim, que está em meu colo e eu estou fazendo uma trança em seus cachos loiros. Peeta disse que iria buscar algo no carro e não voltou até agora. Eu estava prestes a responder que ele logo voltaria quando o vejo vindo em nossa direção. – Papai! - Grita Prim, e se atira nos braços se Peeta. Este coloca algo em seu bolso de trás e Abraça Prim. Ele a pega no colo, e ela dá um beijo na bochecha dele. Sorrio com a cena. Peeta vem até mim e Prim sai correndo para brincar com Riley. Peeta se deita do meu lado, e eu pouso a minha cabeça em sua barriga. Ele me abraça por um tempo,até ele se mexer desconfortável, parecendo ansioso.

- Peeta? – Chamo, sentando- me. – O que você foi pegar no carro? – Pergunto. Seus olhos azuis faiscaram. Ele se levanta e pega algo em seu bolso.

- Olha, Katniss. Isso pode ser precipitado, mas eu nunca senti tanta certeza na minha vida. E eu não sou bom nessas coisas, você sabe que eu te amo, então... Katniss, quer casar comigo? – Diz ele, praticamente de uma vez. Eu fico em choque e não tenho nenhuma reação imediata, fazendo Peeta corar. Mas quando eu consigo me mexer, eu respondo:

- Não. – Peeta fica pálido, e começa a se levantar. Mas eu o seguro pelo braço e o puxo de volta. – Não tem como dizer não! É claro que sim! – Exclamo, e pulo em cima dele, beijando- o com voracidade.

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(...)

- Prim, ponha o cinto, por favor. – Diz Peeta, fazendo o mesmo.

- Tudo bem papai! – Exclama a garotinha. Ela está extremamente animada desde que contamos que iríamos nos casar. Eu a ajudo a colocar o cinto e em seguida coloco o meu. Peeta acelera o carro e sai do estacionamento, e segue pela rua até o primeiro farol que está vermelho. Quando fica verde, o que acontece em seguida é muito rápido: Passa um carro preto pelo sinal vermelho no cruzamento a quase 90 km por hora, e bate em nosso carro com tanta força que o mesmo é empurrado até o quarteirão seguinte, em meio de cambalhotas. A ultima coisa que vejo é o rosto de Peeta ensaguentado, e a ambulância vindo na direção do nosso carro capotado.

*~*

- Katniss? Katniss! – Ouço uma voz preocupada chamando o meu nome. Eu quero responder que estou bem, e que estou aqui. Mas por que não consigo? Meus braços recusam a se mexer e eu não consigo falar. Com muito esforço, eu consigo mexer os dedos e rezar para que a pessoa entenda como um sinal. Quando vê o meu movimento, ouço alguém ofegar. – Kat! – A voz diz. Essa voz me é muito familiar, mas na sei por que. Sinto toques carinhosos em meus braços, e consigo abrir os olhos. Minha visão entra em foco, e vejo que estou em um quarto de hospital. A noite era escura lá fora, e entrava um vento frio pela janela. Ao meu lado, tinha o dono da voz. Um homem loiro, de olhos azuis, vagamente familiar. Ele é muito bonito, mas está com os olhos inchados de tanto chorar. Sinto que devia lembrar dele, mas não consigo. Ao lado da minha cama, vejo meu celular. Aperto um botão e uma luz se acende, mostrando Eu ao lado do homem loiro e uma garotinha em meu colo. Ao ver que posso me mexer, o loiro começa a chorar.

- Ah Katniss, você está bem! Mas Prim, ela não... ela não resistiu. Ela está morta! – Exclama ele e começa a chorar. Aquelas palavras me atingem em cheio, como um soco. Meu cérebro faz a ligação do Nome Prim Com a garotinha da foto. Meus lábios tremem, e eu consigo dizer:

- Mas... quem é você?