Hinata – Gaara, o que está aprontando?

Gaara – Chegamos.

A parede de areia a frente dela, lentamente se desfez revelando um belo jardim. Gaara abriu a porta de vidro transparente, dando passagem a ela. Hinata entrou, admirando o lugar calada. Não tinha palavras para descrever tal beleza ou expressar o que sentia em ver. Parecia que tinha sido levada a Konoha.

As flores brilhavam coloridas, as folhas em verdes intensos e distintos. Vasos, prateleiras e produtos de jardinagem reproduzindo o clima ameno de Konoha. Sacos de sementes podiam ser visto em um canto afastado. Hinata se voltou a Gaara, que permanecia na porta. Questionou-o apenas com os olhos, sabia que ele entenderia, ele sempre sabia.

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Gaara – Sei que sente saudade de Konoha. _ Ele explicou.

Hinata tocou algumas pétalas macias, apreciou os perfumes que se misturavam. Sorria. Completavam um ano de casados e, mesmo que ele não dissesse, ela sabia que esse era o presente dele. Ela também tinha um presente pra ele. Deu voltas em torno dos vasos, olhando um a um. Gaara apenas a admirava.

Hinata – Obrigada.

~OoO~

Gaara lia uns documentos, recostado na escrivaninha que colocara no quarto. Hinata reclamara que passava muito tempo no escritório, mesmo estando em casa. Então ele montara um no quarto. Sentia o olhar dela sobre si e isso não era incômodo nenhum. Olhou-a, estava sentada, quase no meio da cama, abraçava uma perna, apoiando o queixo no joelho.

Os olhos transbordavam inocência; o corpo, sensualidade. Os lábios formavam um biquinho impossível de resistir. Gaara pôs os papéis sobre a mesa, suspirando como se estivesse fazendo um sacrifício em ir até ela. Caminhou até ela, subiu na cama e a beijou, acomodando o corpo dela abaixo do seu.

Hinata – Acabou de ler? _ O tom em que dissera fazia parecer que realmente se importava.

Gaara – Não, depois eu termino. _ Ele disse beijando-a no pescoço.

E ele faria, era o que sempre fazia quando ficava olhando-o direto. Hinata não tinha nada contra o cargo que ele ocupava ou suas responsabilidades, mas realmente achava que ele trabalhava demais. Então, para evitar o olhar dela, ele a fazia dormir. Cuidava dela primeiro e voltava ao trabalho depois. Não se importava com isso, de jeito nenhum.

Hinata – Eu... Tenho... Presente...

As palavras saiam desconformes, sem nexo, em gemidos. Gaara não se importou em responder, ela poderia dar a ele outro dia. Agora o mais importante era tê-la, era unir seu corpo ao dela. Hinata já não pensava com clareza. Sentia Gaara entrar firmemente em seu corpo. Durante todo o tempo em que permaneceram juntos, noivado e mesmo depois do casamento, Gaara nunca dissera nada sobre sentimento.

Nunca dissera que a amava, nem era necessário. Hinata sabia pela forma como ele a olhava, como a tocava. Pelo tom de voz que dirigia a ela, pelas coisas que fazia por e para ela. Hinata também não dissera nada, para que ele não se sentisse obrigado a dizer, mas sempre tentava demonstrar de outras formas.

Seu corpo se desprendia em suor, sua garganta emitia gemidos que já nem tinha consciência. Gaara ofegava em seu pescoço, movendo-se dentro dela, levando-a ao topo do precipício. E ela caiu, junto com ele. As mentes flutuaram para fora dos corpos que se desfaziam em prazer.

Gaara se retirou dela, aninhando-a em seus braços, para que dormisse como sempre fazia. Os olhos perolados pesavam de cansaço. Hinata não se conteve em fechá-los. Abraçou o corpo nu que a abraçava, amando o contado, o conforto. Gaara aguardou uns minutos, até que a respiração dela se manteve serena e beijou-lhe a testa.

Gaara – Eu te amo.

~|Fim|~

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.